sexta-feira, 2 de julho de 2010

Amizade? O que é amizade?

Pensando em amizade... Pensando em amizade... Tenho comigo que amizade é um sentimento MAIOR, espetacular, que promove afeto, afeição, apego, dedicação, ternura... E muitas vezes usar este termo em um grupo, seja ele qual for, pode não ser o mais apropriado, por que soa falso. Como atribuir este sentimento entre pessoas que falam umas das outras, mal, pelas costas, e quando estão frente a frente não conseguem expressar o que pensam? Ou, pessoas que desrespeitam o grupo, se comportando de forma incompatível ao espaço físico? Ou, quando, então, com posturas antiéticas e sem profissionalismo, arrumam seguidores para apoiar tais atitudes, e ainda se acham no direito de crucificar quem não compactua com seus erros?
Eu não sei como em um grupo, as pessoas podem ficar sorrindo e brincando, sabendo que estas mesmas tripudiam em cima das opiniões emitidas sobre algum fato ou ocorrência do cotidiano, e ainda pensam em criar laços de amizade, após demonstrar o não coleguismo? Qual atitude tomar quando há falta de solidariedade, de interesse, de atenção, de motivação, e mais, falta da prática do elogio?
Mesmo com tantos apelos ao coletivo, a melhor saída, no momento, é restringir-se ao individualismo profissional e buscar alento com pessoas que realmente são amigas, que motivam a sair do quadro de dor e decepção. Isto só acontece porque há um objetivo maior: são muitos os jovens em formação que necessitam de exemplos de pessoas éticas, amáveis, dedicadas, solidárias, que acreditam em uma relação mais justa entre todos, e que vai além deste atual quadro vivido.
Um grupo se empenha em realizar sua função junto aos que precisam, e espera da prática profissional dos outros, maestria. Esse soma 15. Enquanto os outros, em número menor, 11. Levando em conta o contexto, é um grande número e deixam a desejar no cumprimento de suas funções, causando vários transtornos para alguns, enquanto outros são beneficiados. Na proporção 15 para 11 profissionais a ineficiência de comunicação é improcedente. Por quê? Como sair desta?
Espera-se dos grupos sociais o pensamento na coletividade, então, se faz necessário um olhar individual pra dentro de si mesmo. E que neste olhar, encontre uma forma de mudar, radicalmente, as atitudes em relação ao grupo e ao seu entorno. Talvez assim, um momento de lazer possa ser produtivo, do contrário, a energia circundante ficará cada vez mais impregnada de falsos sentimentos, de máscaras, e o resultado não será o esperado. De nada adianta, por algumas horas representar que está tudo bem, onde não está.
Em um ambiente de trabalho, cada um deveria desempenhar suas funções pensando no coletivo, pois no grupo, várias pessoas estão interligadas e dependentes umas das outras, e, supõe-se que seja em busca de um mesmo objetivo – qualidade de vida e felicidade social. Neste sentido, penso que um primeiro passo importante é a comunicação eficaz. Comunicação que tenha abrangência, que possa chegar a todos, sem causar descontentamento em muitos. Se houverem decisões a portas fechadas, sem que as partes interessadas tomem conhecimento, o risco de insatisfação pode ser maior do que o imaginado. As pessoas gostam de se sentirem valorizadas e a informação tem este poder.

Pensamento do dia:
Se eu penso e me relaciono com pessoas que dependem das minhas decisões, devo informar e comunicar de forma eficaz, para que as minhas ações sejam compreendidas e aceitas, ou não, pelo grupo. Cada um dentro de suas convicções.

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