sexta-feira, 2 de julho de 2010

O ensino da geografia e a utilização das mídias

Este texto tem como base os estudos realizados no Programa de formação continuada em mídias na educação. O programa é uma parceria firmada entre a Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC e Universidade Federal do Rio Grande, através da utilização do seu Portal Educacional E-PROINFO. O resultado dos estudos aponta a relação existente entre a utilização das mídias e o ensino da geografia, para uma prática efetiva na sala de aula, aplicada aos diferentes graus do ensino, fundamental e médio.
Ensinar geografia demanda a utilização das mídias educacionais, com a adoção de outras metodologias de ensino e aprendizagem. É um ponto afirmativo em projetos de estudo, que contemplem as mídias que se integrem à prática pedagógica. Para isso é fundamental que o professor tenha conhecimento das tecnologias disponíveis e de suas potencialidades como instrumento didático.
O foco central da pesquisa está no uso das diversas mídias (rádio, televisão, material impresso, sítios web), para clarear e dar um rumo alternativo, junto aos sujeitos do ensino e aprendizagem da Geografia, neste tempo em que as tecnologias de comunicação e informação evoluem diariamente.
A Geografia aliada às mídias é ainda um desafio para o professor do ensino público, e deve ser superado para contribuir na aprendizagem integral em conexão com o mundo globalizado atual, e, possibilitar todas as formas de conhecimento na prática pedagógica. É também um desafio por que no período atual de expansão da Internet, inovar representa um risco inevitável, que profissionais e instituições precisam enfrentar. A internet representa uma inovação que influencia e condiciona o permanente processo de atualização. Nesse caso, o professor deverá sentir-se seguro ao relacionar o conteúdo trabalhado, com as mídias e os recursos tecnológicos disponíveis.
É importante destacar que a utilização do potencial tecnológico, no ensino da geografia, esbarra na dificuldade de aprender o como fazer, e no esforço necessário de melhorar a infra-estrutura local. Eis a questão: o que fazer para inserir professores e alunos nesta dinâmica de mundo, principalmente àqueles que resistem ao uso do computador? E quando as escolas não oferecem infra-estrutura necessária para ingressar na sociedade da Informação?
Um sujeito alfabetizado é aquele que sabe ler o que está escrito e o que está implícito, utilizando as informações para a sua vida. O aluno do futuro pode se tornar um analfabeto funcional se não souber ler, as imagens e, as informações que circulam nos meios de comunicação. Então o presente trabalho é uma proposta aos professores de Geografia para que reflitam sobre a importância e o potencial da utilização das mídias no processo de construção de projetos didático-pedagógicos.
As mídias podem ser utilizadas de forma integrada (rádio, televisão, impresso, sítios web), e a formulação destes projetos, de ensino e aprendizagem, devem estar voltados para o desenvolvimento de competências e habilidades, tornando as aulas de Geografia mais dinâmicas e agradáveis, com as quais, os alunos do ensino público, sentir-se-ão instigados, curiosos e capazes de ler e entender o atual mundo globalizado.

Utilizar as mídias abre novas possibilidades, e oferece ao professor uma estratégia capaz de auxiliá-lo na coordenação dos conhecimentos específicos dos alunos.

Amizade? O que é amizade?

Pensando em amizade... Pensando em amizade... Tenho comigo que amizade é um sentimento MAIOR, espetacular, que promove afeto, afeição, apego, dedicação, ternura... E muitas vezes usar este termo em um grupo, seja ele qual for, pode não ser o mais apropriado, por que soa falso. Como atribuir este sentimento entre pessoas que falam umas das outras, mal, pelas costas, e quando estão frente a frente não conseguem expressar o que pensam? Ou, pessoas que desrespeitam o grupo, se comportando de forma incompatível ao espaço físico? Ou, quando, então, com posturas antiéticas e sem profissionalismo, arrumam seguidores para apoiar tais atitudes, e ainda se acham no direito de crucificar quem não compactua com seus erros?
Eu não sei como em um grupo, as pessoas podem ficar sorrindo e brincando, sabendo que estas mesmas tripudiam em cima das opiniões emitidas sobre algum fato ou ocorrência do cotidiano, e ainda pensam em criar laços de amizade, após demonstrar o não coleguismo? Qual atitude tomar quando há falta de solidariedade, de interesse, de atenção, de motivação, e mais, falta da prática do elogio?
Mesmo com tantos apelos ao coletivo, a melhor saída, no momento, é restringir-se ao individualismo profissional e buscar alento com pessoas que realmente são amigas, que motivam a sair do quadro de dor e decepção. Isto só acontece porque há um objetivo maior: são muitos os jovens em formação que necessitam de exemplos de pessoas éticas, amáveis, dedicadas, solidárias, que acreditam em uma relação mais justa entre todos, e que vai além deste atual quadro vivido.
Um grupo se empenha em realizar sua função junto aos que precisam, e espera da prática profissional dos outros, maestria. Esse soma 15. Enquanto os outros, em número menor, 11. Levando em conta o contexto, é um grande número e deixam a desejar no cumprimento de suas funções, causando vários transtornos para alguns, enquanto outros são beneficiados. Na proporção 15 para 11 profissionais a ineficiência de comunicação é improcedente. Por quê? Como sair desta?
Espera-se dos grupos sociais o pensamento na coletividade, então, se faz necessário um olhar individual pra dentro de si mesmo. E que neste olhar, encontre uma forma de mudar, radicalmente, as atitudes em relação ao grupo e ao seu entorno. Talvez assim, um momento de lazer possa ser produtivo, do contrário, a energia circundante ficará cada vez mais impregnada de falsos sentimentos, de máscaras, e o resultado não será o esperado. De nada adianta, por algumas horas representar que está tudo bem, onde não está.
Em um ambiente de trabalho, cada um deveria desempenhar suas funções pensando no coletivo, pois no grupo, várias pessoas estão interligadas e dependentes umas das outras, e, supõe-se que seja em busca de um mesmo objetivo – qualidade de vida e felicidade social. Neste sentido, penso que um primeiro passo importante é a comunicação eficaz. Comunicação que tenha abrangência, que possa chegar a todos, sem causar descontentamento em muitos. Se houverem decisões a portas fechadas, sem que as partes interessadas tomem conhecimento, o risco de insatisfação pode ser maior do que o imaginado. As pessoas gostam de se sentirem valorizadas e a informação tem este poder.

Pensamento do dia:
Se eu penso e me relaciono com pessoas que dependem das minhas decisões, devo informar e comunicar de forma eficaz, para que as minhas ações sejam compreendidas e aceitas, ou não, pelo grupo. Cada um dentro de suas convicções.

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...