terça-feira, 24 de março de 2020

QUAL É A VALORIZAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO?


Para discorrer sobre esse tema o grupo de alunos Aline Beatriz, Allan Vinicius, Flávia Luana e Thalia Victoria da EEB Carlos Fries pesquisaram e elaboraram seus textos e apresentações. Na sequência a primeira parte do trabalho.
Apesar de ser mais da metade da população, as mulheres ainda são minoria nos cargos de alto nível no setor comercial, como é o caso de gerentes. Salários injustos, comparado aos perfis masculinos. Mas porque isso ocorre? Essa é a pergunta motivadora desse trabalho que tem como objetivo mostrar a desigualdade salarial que ocorre entre homens e mulheres.
Para responder a essa pergunta foram elencadas algumas hipóteses: a empresa não possui um processo de cargos e salários definidos, ou tem uma gestão imatura; devido ao contexto histórico, o homem possui o papel de provedor; quando as mulheres se tornam mães é comum que, além da licença maternidade muitas optem por se dedicara os filhos por um tempo.
            A metodologia adotada para desenvolver este estudo foi a pesquisa bibliográfica. E as conclusões apontaram que, embora ainda as mulheres precisem lutar por seu espaço, possuem competência para assumir importantes funções no mercado de trabalho.
Partimos da questão: por que ocorre desvalorização da mulher no mercado de trabalho? Desde a antiguidade e em diferentes momentos da história, as mulheres lutam por seus direitos, seja na política, na sociedade, no mercado de trabalho, na escola. Em meio a tanta dificuldade a mulher nunca deixou de ser guerreira, e graças a elas é possível perceber uma mudança em nossa sociedade. Felizmente a cada dia que passa, a mulher vem ocupando mais espaço no mercado de trabalho, porém, ainda temos muito que evoluir, pois estamos muito longe do modelo ideal.
A igualdade salarial para trabalho de igual valor está normatizada desde a Constituição Brasileira de 1934. Atualmente o Princípio da Igualdade está garantido na Constituição Federal de 1988 no artigo 5º, que dispõe “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza…”. E na CLT o Princípio da Isonomia está assegurado no artigo 5º:  “A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo”, sua concretização é regulada pelo artigo 461 da CLT: Com isso, a legislação trabalhista busca evitar que o salário seja injustamente influenciado por fatores como gênero, idade, nacionalidade e outros discriminatórios.[1]
Segundo o site “taofeminino” o que ainda impede que a mulher se destaque no meio trabalhista e se iguale ao sexo masculino em questão salarial, é proveniente de certa forma, de uma gestão imatura por parte das empresas nas quais elas participam. Tais empresas, não possuem um processo de cargos e salários definidos, fazendo com que o salário do colaborador seja definido muitas vezes em cima da hora, no momento da contratação, não garantindo equidade no valor salarial entre homens e mulheres. O site apresenta também uma breve entrevista com a Jornalista Mariana que conta em detalhes como é trabalhar junto com Homens, os quais realizam as mesmas atividades, porém com um valor salarial desigual.
A jornalista Mariana* foi contratada juntamente a outros colegas, todos homens, para exercer a mesma função que os demais – no mesmo departamento e com o mesmo cargo. Ainda assim, seu salário é inferior. “No papel, eu tenho outra função e recebo bem menos do que os outros colegas, homens, que estão no cargo correto e têm um salário maior”, diz. Além disso, é constantemente cobrada sobre sua aparência. “Os superiores já reclamaram do meu cabelo, da minha maquiagem, das minhas roupas. Sugeriram até que eu usasse lentes de contato no lugar dos óculos. Nunca vi homens recebendo o mesmo tipo de cobrança”, conta ela.[2]
Entendemos que apesar de estarmos vivendo em pleno século XXI, muitas empresas não possuem maturidade suficiente para administrarem e liderarem seu próprio negócio, pois, de certa forma no ambiente de trabalho, é na aparência o seu foco principal, quando na verdade o profissionalismo deveria ser levado em consideração. Segundo o site “Think with Google”, atualmente elas recebem 74,5% do salário dos homens, ocupando os mesmos cargos de trabalho.

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