terça-feira, 23 de junho de 2009

ÁGUA - sinônimo de vida.


Produção textual de Sandra Meine – 3ª Série - Vespertino - Ensino Médio – Geografia COM BASE EM OUTROS TEXTOS ESTUDADOS OU PESQUISADOS PELOS ALUNOS.

A cada dia fica mais claro que a água é um recurso que caminha para uma situação de extrema preocupação. Somente 3% a 5% da água existente no mundo está disponível para a utilização humana. Os outros 95% estão nos oceanos. Toda água existente passa por um ciclo de renovação. Este ciclo natural, porém, pode ser afetado negativamente por muitos problemas, prejudicando qualitativa e quantitativamente a disponibilidade de água doce para as pessoas, como por exemplo, a devastação das florestas, o que diminui a evaporação; a falta de preservação das margens dos rios, que podem eliminar as nascentes, ou dificultar o acesso a elas e a urbanização e como conseqüência a impermeabilização do solo que lava e carrega lixo se misturando com os esgotos e as águas dos rios.
Os riscos são cada vez maiores, e a distribuição das águas e das chuvas ocorre de forma desigual, nas mais diversas partes do globo. Existem regiões extremamente favorecidas pelas chuvas e em geral são áreas de florestas situadas na faixa equatorial, em que há calor intenso provocando a evapotranspiração contribuindo positivamente para o ciclo natural da água.
Já em outras regiões desérticas, pode chover a cada década. Essa irregularidade na distribuição das águas pode vir a ser um dos motivos de grandes tensões entre países em um futuro próximo. Daí a importância dos rios, que tanto servem para a irrigação quanto para o abastecimento da população. O seu débito fluvial, ou seja, o volume de água que escoa por um rio pode definir o destino de uma região. Com a ação predatória do homem, em escala mundial, muitos rios estão ameaçados pelo processo de assoreamento.
Vários são os países que possuem leis rígidas em relação a preservação das margens dos rios, porém, muitos são os casos de falta de fiscalização eficaz, fato que tem decretado a morte de muitos rios e piorado ainda mais a situação das águas do nosso planeta.
Aqui no Brasil vigora uma lei que tem por objetivo a preservação e proteção de 15 metros das áreas próximas às margens dos rios. Esta lei é nacional, e a mesma, vai contra ao que muitos acreditam. De algum modo está preservando o que gente tem de mais valioso – á água – e ao mesmo tempo, a vida, pois sem água não existe vida.
Penso que está lei, apesar de prejudicar algumas pessoas que não detém grandes posses de terras, ela está contribuindo, não só com soluções imediatas para o nosso Estado ou país, como também sendo uma forma de amenizar a angústia e a preocupação com a existência de conflitos e disputas entre as nações por falta de água.
Então que cada um faça a sua parte e ajude a proteger esse bem natural tão precioso: água – sinônimo da vida.

Inimigos ocultos

por Maurício Santini

Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos!
Você sofre? Pois preste atenção ao seu sofrimento, porque...


Sofre de reumatismo:
Quem percorre os caminhos tortuosos;
Quem se destina aos escombros da tristeza;
Quem vive tropeçando no egoísmo.


Sofre de artrite:
Quem jamais abre mão;
Quem sempre aponta os defeitos dos outros;
Quem nunca oferece uma rosa.


Sofre de bursite:
Quem não oferta seu ombro amigo;
Quem retêm, permanentemente, os músculos.
Quem cuida, excessivamente, das questões alheias.


Sofre da coluna:
Quem nunca se curva diante da vida;
Quem carrega o mundo nas costas;
Quem não anda com retidão.


Sofre dos rins:
Quem tem medo de enfrentar problemas;
Quem não filtra seus ideais;
Quem não separa o joio do trigo.


Sofre de gastrite:
Quem vive de paixões avassaladoras;
Quem costuma agir na emoção;
Quem reage somente com impulsos;
Quem sempre chora o leite derramado.


Sofre de prisão de ventre:
Quem aprisiona seus sentidos;
Quem detém suas mágoas;
Quem endurece em demasia.


Sofre dos pulmões:
Quem se intoxica de raiva e de ódio;
Quem sufoca, permanentemente, os outros;
Quem não respira aliviado pelo dever cumprido;
Quem não muda de ares;
Quem não expele os maus fluidos.


Sofre do coração:
Quem guarda ressentimentos;
Quem vive do passado;
Quem não segue as batidas do tempo;
Quem não se ama e, portanto,
não tem coração para amar.


Sofre da garganta:
Quem fala mal dos outros;
Quem vocifera;
Quem não solta o verbo;
Quem repudia;
Quem omite;
Quem usa sua espada afiada para ferir outrem;
Quem subjuga;
Quem reclama o tempo todo;
Quem não fala com Deus.


Sofre do ouvido:
Quem prejulga os atos dos outros;
Quem não se escuta;
Quem costuma escutar a conversa dos outros;
Quem ensurdece ao chamado divino.


Sofre dos olhos:
Quem não se enxerga;
Quem distorce os fatos;
Quem não amplia sua visão;
Quem vê tudo em duplo sentido;
Quem não quer ver.


Sofre de distúrbios da mente:
Quem mente para si mesmo;
Quem não tem o mínimo de lucidez;
Quem preza a inconsciência;
Quem menospreza a intuição;
Quem não vigia seus pensamentos;
Quem embota seu canal com a Criação;
Quem não se volta para o Universo;
Quem vive no mundo da lua;
Quem não pensa na vida;
Quem vive sonhando;
Quem se ilude;
Quem alimenta a ilusão dos outros;
Quem mascara a realidade;
Quem não areja a cabeça;
Quem tem cabeça de vento.


Causa e efeito.
Ação e reação.
Tudo está intrinsecamente ligado.
Tudo se conecta o tempo todo.
Assim, sucessivamente, passam os anos
sem que o ser humano conheça a si mesmo.
O nosso maior inimigo é aquele que está oculto
e que habita, inexoravelmente, no interior de nós mesmos.
Antes de tudo vamos nos amar!

O desenvolvimento econômico e o ambiente natural, difícil equação?

De um lado aparecem os produtores de pelo menos 120 municípios do estado de Santa Catarina e do outro aparece quem defende o Código Florestal Brasileiro. Quem está com a razão? Qual é o argumento vai elucidar tal questão?
A legislação federal determina a preservação de 30 metros de mata ciliar nas margens de córregos e rios. Pelo código proposto pelo estado de Santa Catarina, o tamanho da mata ciliar será menor: dez metros em propriedades acima de 50 hectares e cinco metros nas áreas com menos de 50 hectares. Os produtores dizem que compraram terras para seus filhos e nunca desmataram, e correm o risco de não ser aproveitada. Os proprietários não possuem renda alguma e não podem produzir. (Marcos Zadron, presidente da Organização das Cooperativas de Santa Catarina).
Os ambientalistas se dizem muito preocupados com a preservação dos mananciais e utilizam o Vale do Itajaí como exemplo de perpetuar o problema de enchentes, deslizamentos e enxurradas, caso o novo código seja aprovado, além de ser um retrocesso. Conforme a especialista em recursos Hídricos, Beate Frank, 90% das matas ciliares e todos os rios estão completamente degradados por pastagens.
O deputado Romildo Titon, relator do projeto, disse estarem legislando dentro de uma regra coerente com a realidade do Estado, e que o Congresso estabelece regras gerais, uma lei com validade para todos os estados brasileiros. Defende que é preciso levar em consideração as condições geográficas, climáticas e de ecossistema diferentes. O Ministério Público Federal já declarou que vários artigos vão contra o que diz a legislação federal sendo que a aprovação do código também pode provocar uma série de questionamentos legais.
O que está em jogo afinal? Quais são os interesses de quem defende este ou aquele lado? Fico tentando me colocar no lugar dos produtores, acima citados e que reivindicam tais direitos, para imaginar a situação que estão vivendo. Quais alternativas que buscam para melhor viver em suas terras, e no planeta? São medidas paliativas e imediatistas? Devem ter razões suficientes e sentem-se lesados em sua dignidade humana por perderem suas terras conquistadas. De que valerão estas terras se estas se tornarem improdutivas por falta dos nutrientes que dependem da água?
E os ambientalistas que defendem as questões planetárias... Qual é o foco de preservação em que estão atuando? Somente no Estado de Santa Catarina? Quantas áreas de terra estão sendo degradadas escancaradamente e ninguém toma atitude? As questões em evidência não podem se valer de dois pesos e duas medidas. Nem prejudicando o meio natural em detrimento dos proprietários de terra, ou vice-versa.
O importante nisto tudo é buscar quais são os reais interesses de quem está aparecendo no cerne desta polêmica. Faz parte de um interesse meramente político? As relações da economia produtiva no meio rural perpassam os interesses individuais? A preservação do planeta é universal? Todas as ações podem sofrer o efeito bumerangue. Acredito que a polêmica faz parte de um debate saudável em que todos têm suas razões, mas também é fundamental equacionar de uma maneira que nem os proprietários de terras sejam prejudicados e que estes tenham consciência sobre a preservação do meio em que estão inseridos.

Caminhamos para um desastre psicológico, social e ecológico. Dominados pela tecnologia e o consumismo, vamos perdendo o verdadeiro significado da vida, que é a paz e a felicidade. O amor e a compaixão por todos os seres, é a nossa única salvação.Dalai Lama.
http://ecoblogconsciencia.blogspot.com/2009/04/mata-ciliar-brasileira.html

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...