terça-feira, 24 de março de 2020

AS CARACTERÍSTICAS DO FEMINICÍDIO E AS LEIS



Dando sequência ao tema sobre a violência contra as mulheres do grupo de alunos, Ana Ketlyn, Eduarda Beatriz, Juliana Karina, Wesley Ricardo, tendo como foco do trabalho de pesquisa o feminicídio.

            Segundo suas pesquisas o crime apresenta as seguintes características: agressões físicas, agressões psicológicas, cárcere privado, estupro, tráfico de mulheres, espancamento, mutilações, escravidão sexual, perseguição, crimes de honra, torturas, misoginia (aversão a mulheres), e abusos.
            A lei (13.104/15) inclui na categoria dos crimes hediondos e contra a vida, com pena de reclusão de 12 a 30 anos. E no parágrafo 2º consta que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: violência doméstica e familiar; menosprezo ou discriminação à condição da mulher; e há o aumento de pena de 1/3 até a metade se o crime for praticado: durante a gestação ou nos três meses após o parto; contra pessoas menores de 14 anos, maiores de 60 anos ou com deficiência; e na presença de algum familiar. Ou seja, a pena é de 12 a 30 anos, porém com variações dependendo de cada caso.
            Importante destacar o objetivo e a importância da lei (13.104/15), em razão dos altos índices de crimes cometidos contra as mulheres. O brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial da violência contra a mulher, que causou a urgente necessidade de leis específicas para tratar com rigidez esse tipo de crime. Os dados do Mapa da Violência revelam que só em 2017 foram mais de 60 mil estupros ocorridos no Brasil. Além disso, nossa cultura ainda aceita a discriminação da mulher por meio da prática da misoginia e do patriarcalismo, o que causa a objetificação da mulher e em casos mais graves.
‘Outro fator que mostra claramente a objetificação da mulher, são propagandas de produtos de limpeza, nos quais mulheres são protagonistas, representando que a mulher e somente a mulher tem o dever de limpar, cozinhar, cuidar da casa e filhos e no caso de uma propaganda da marca de produtos de limpeza “Mr. Músculo” relatada pelo site “Revista Fórum” a marca exibe uma mulher cansada em uma imagem após limpar a casa e realizar todos os afazeres domésticos citando que a mesma só pode buscar seus sonhos e objetivos após realizar todas as tarefas da casa.
            Mais um exemplo que ilustra bem essa situação espalhada pela mídia. Uma propaganda de carnaval da marca de produtos de limpeza Bombril em que a marca cita “Mulheres evoluídas são assim: brilham no trabalho, brilham em casa e ainda sobra tempo para brilhar na avenida” postada no site “Publicidade e cerveja”, na matéria “Bombril patrocina Vai-Vai e lança campanha “Mulheres que brilham”, que dá a impressão que para a mulher ser brilhante ela primeiro deve deixar sua casa brilhando e brilhar no trabalho para só então poder brilhar na avenida.
Outros fatos que chocam e que chamam bastante atenção são noticiados pelas mídias, do tipo: “Família é encontrada morta em apartamento...”: Segundo a Polícia Militar, [...], os policiais encontraram no apartamento a mulher, de 28 anos, o homem, de 32 anos, e a criança, de três anos, mostos com tiros na cabeça, costas e braços. Vizinhos relataram que ouviram barulhos por volta das 5h30min, mas não deram importância. A polícia acredita que o homem tenha matado a esposa, a filha e depois se suicidado.
Ao lermos notícias feito essa, podemos comparar com tais as características, já que por alguma razão o homem decidiu acabar com sua vida e achou que sua mulher e sua filha também deveriam perder o direito de viver, segundo sua própria decisão. Da mesma forma, outros casos também são apresentados, já que alguns homens pensam ter o poder de decisão sobre sua esposa.
A quantidade de crimes noticiados contra as mulheres, demonstram altos índices deste tipo de crime e são suficientes para a criação da lei 13.104/15. Assim como as políticas públicas que promovem a igualdade de gênero por meio da educação, valorização da mulher e da fiscalização das leis vigentes contribuíram para que no Brasil passasse a ser considerado crime hediondo, sendo aprovada na câmara dos deputados dia 03/03/2015 o projeto de lei vindo do Senado, de acordo com o site Agência Brasil. (BRASIL, Agência. Feminicídio passa a ser considerado crime hediondo no Brasil. 03 de mar. de 2019. Acesso em 06/11/2019)

Quais são as causas da violência contra a mulher?



Com a palavra Ana Ketlyn, Eduarda Beatriz, Juliana Karina, Wesley Ricardo. O foco do trabalho de pesquisa é FEMINÍCIDIO.

Este trabalho tem como objetivo investigar as causas de números tão altos de violência contra a mulher, para a partir disso amenizar esse problema, que de modo geral atinge muitas mulheres no mundo, sendo vista como inferior ao homem e submissa.
A maneira de demonstrar as mulheres que a forma como a sociedade as descreve não está correta e que tem os mesmos direitos que os homens é falando sobre o assunto e citando tudo que há de errado e os direitos que ela tem. 
Dessa forma foi abordado neste trabalho os tipos, a Lei, o porquê ela é importante, o número de casos no Brasil e a pena para esse tipo de crime, com o intuito de incentivar as denúncias e diminuir o número de casos.
No decorrer da pesquisa abordamos temas como:  A lei (13.104/15), objetivo e sua importância, os movimentos sociais, e o produtivo (outro ponto de vista do Feminicídio apresentado em uma pesquisa por Jackeline Aparecida Ferreira Romio, Doutora em Demografia pela UNICAMP, a Taxa de Feminicídio no Brasil, as características do Feminicídio, a pena para os crimes, o que é e os tipos de Feminicídio bem como histórias registradas de crimes contra a mulher por ela ser mulher, para melhor entender do que se trata e quão sério ele é.
Nota-se que a causa desse problema abordado no trabalho é simplesmente a objetificação da mulher que vem dos antepassados da época onde mulher deveria ser submissa ao seu marido e do machismo que faz com que os homens se sintam superiores e proprietários das mulheres, o que muitas vezes leva com que ela se oponha e os crimes aconteçam, pois a cultura trazida dos tempos antigos faz com que eles se sintam no direito de tomar essas atitudes e cometer os respectivos crimes. A falta de informação também faz com que as mulheres sofram esses abusos e não denunciem por pensar que essas situações são sua culpa e que é assim mesmo que deve ser.
  O que é feminicídio? É o homicídio praticado contra a mulher por ela ser mulher.  A lei 13.104/15, alterou o Código Penal brasileiro, incluindo como qualificador do crime de homicídio o feminicídio.
Quais são os tipos? São todos os tipos de violência que sofrem as mulheres: a doméstica, abuso físico e emocional exercido pelo agressor, geralmente o mesmo é de convívio íntimo da mulher; emocional, tortura psicológica que consiste em ameaças, humilhações em público e na presença de familiares, menosprezar e fazer com que a vítima se sinta inútil, etc.; social, a mulher é impedida de manter contato social, com a família ou amigos. Um comportamento característico desse tipo de violência é o agressor controlar as redes sociais e ligações telefônicas da vítima; física, ocorre quando é feita a agressão física, ou seja, empurrar golpear, chutar, estrangular, queimar, etc; financeira, agressor ameaça retirar o apoio financeiro como forma de manter o controle sobre a mulher e sexual, pressionar a mulher a protagonizar atos sexuais que ela não queira, forçando-a ter relações sem proteção e também a obriga a se relacionar com outras pessoas.
Seguem alguns dados: TAXA DE FEMINICÍDIO NO BRASIL. De janeiro a julho de 2018, a central de atendimento à mulher registrou: 27 casos, 547 tentativas, 118 tentativas de homicídios, no total, em 2018 foram registradas 52.323 denúncias, sendo que os principais tipos de agressões em 2018 foram: Violência física: 30.918, Violência psicológica: 23.937, Violência doméstica e familiar: 15.803, Tentativa de feminicídio: 7.036, Violência sexual: 4.491, Violência moral: 3.960.
            São dados alarmantes e por isso a necessidade de combater todo e qualquer tipo de violência. (continua na próxima edição)

QUAL É A VALORIZAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO?


Para discorrer sobre esse tema o grupo de alunos Aline Beatriz, Allan Vinicius, Flávia Luana e Thalia Victoria da EEB Carlos Fries pesquisaram e elaboraram seus textos e apresentações. Na sequência a primeira parte do trabalho.
Apesar de ser mais da metade da população, as mulheres ainda são minoria nos cargos de alto nível no setor comercial, como é o caso de gerentes. Salários injustos, comparado aos perfis masculinos. Mas porque isso ocorre? Essa é a pergunta motivadora desse trabalho que tem como objetivo mostrar a desigualdade salarial que ocorre entre homens e mulheres.
Para responder a essa pergunta foram elencadas algumas hipóteses: a empresa não possui um processo de cargos e salários definidos, ou tem uma gestão imatura; devido ao contexto histórico, o homem possui o papel de provedor; quando as mulheres se tornam mães é comum que, além da licença maternidade muitas optem por se dedicara os filhos por um tempo.
            A metodologia adotada para desenvolver este estudo foi a pesquisa bibliográfica. E as conclusões apontaram que, embora ainda as mulheres precisem lutar por seu espaço, possuem competência para assumir importantes funções no mercado de trabalho.
Partimos da questão: por que ocorre desvalorização da mulher no mercado de trabalho? Desde a antiguidade e em diferentes momentos da história, as mulheres lutam por seus direitos, seja na política, na sociedade, no mercado de trabalho, na escola. Em meio a tanta dificuldade a mulher nunca deixou de ser guerreira, e graças a elas é possível perceber uma mudança em nossa sociedade. Felizmente a cada dia que passa, a mulher vem ocupando mais espaço no mercado de trabalho, porém, ainda temos muito que evoluir, pois estamos muito longe do modelo ideal.
A igualdade salarial para trabalho de igual valor está normatizada desde a Constituição Brasileira de 1934. Atualmente o Princípio da Igualdade está garantido na Constituição Federal de 1988 no artigo 5º, que dispõe “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza…”. E na CLT o Princípio da Isonomia está assegurado no artigo 5º:  “A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo”, sua concretização é regulada pelo artigo 461 da CLT: Com isso, a legislação trabalhista busca evitar que o salário seja injustamente influenciado por fatores como gênero, idade, nacionalidade e outros discriminatórios.[1]
Segundo o site “taofeminino” o que ainda impede que a mulher se destaque no meio trabalhista e se iguale ao sexo masculino em questão salarial, é proveniente de certa forma, de uma gestão imatura por parte das empresas nas quais elas participam. Tais empresas, não possuem um processo de cargos e salários definidos, fazendo com que o salário do colaborador seja definido muitas vezes em cima da hora, no momento da contratação, não garantindo equidade no valor salarial entre homens e mulheres. O site apresenta também uma breve entrevista com a Jornalista Mariana que conta em detalhes como é trabalhar junto com Homens, os quais realizam as mesmas atividades, porém com um valor salarial desigual.
A jornalista Mariana* foi contratada juntamente a outros colegas, todos homens, para exercer a mesma função que os demais – no mesmo departamento e com o mesmo cargo. Ainda assim, seu salário é inferior. “No papel, eu tenho outra função e recebo bem menos do que os outros colegas, homens, que estão no cargo correto e têm um salário maior”, diz. Além disso, é constantemente cobrada sobre sua aparência. “Os superiores já reclamaram do meu cabelo, da minha maquiagem, das minhas roupas. Sugeriram até que eu usasse lentes de contato no lugar dos óculos. Nunca vi homens recebendo o mesmo tipo de cobrança”, conta ela.[2]
Entendemos que apesar de estarmos vivendo em pleno século XXI, muitas empresas não possuem maturidade suficiente para administrarem e liderarem seu próprio negócio, pois, de certa forma no ambiente de trabalho, é na aparência o seu foco principal, quando na verdade o profissionalismo deveria ser levado em consideração. Segundo o site “Think with Google”, atualmente elas recebem 74,5% do salário dos homens, ocupando os mesmos cargos de trabalho.

QUAL A EFICIÊNCIA DAS MULHERES EM SITUAÇÕES QUE REQUEREM COORDENAÇÃO E COOPERAÇÃO



            Retomando o texto dos alunos Germano, Marcos e Milena. De acordo com a escritora Catherine Kaputa, autora do livro “A Marca de Mulher”, embora estudos sobre liderança demonstrem que existem poucas diferenças entre os sexos, as mulheres parecem favorecer um estilo de liderança mais democrático. As mulheres tendem a promover e envolver os funcionários, encorajando-os, compartilhando suas decisões. Elas são mais propensas a elogiar e a recompensar quando os projetos excedem as expectativas.
Precisamos conhecer e valorizar as características de cada gênero, para que seja possível resultados ainda mais positivos no mundo corporativo e, também, na vida pessoal. Existem poucas diferenças entre os sexos, as mulheres parecem favorecer um estilo de liderança mais democrático.
Como líderes, as mulheres têm mais que uma visão abrangente. Elas também são mais intuitivas na tomada de decisões e seu estilo de liderança é mais pessoal. Claro, um estilo de liderança como esse também tem suas desvantagens. Todas as mulheres são diferentes. Algumas podem ter um estilo feminino mais acentuado, outras são mais masculinas no comando.
            As mais felizes, com certeza, terão mais sucesso, são aquelas que conseguem entender e utilizar os melhores elementos dos dois gêneros sem perder a feminilidade. Isso pode se revelar no visual, com a maquiagem; no jeito de falar, mais meigo ou delicado; ou na maneira de se comportar; além disso, tendo a habilidade de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo.
            Conforme especialista em desenvolvimento de líderes e em eficácia organizacional, o psicólogo e consultor norte-americano Jack Zenger diz que: Consideramos que um bom líder precisa ser uma pessoa que tem (ou busca ter) 16 competências de gestão: tem iniciativa, busca resultados, é honesto e íntegro, procura o autodesenvolvimento, sabe incentivar os outros, constrói relacionamentos, inspira e desenvolve os colegas de equipe, estabelece metas desafiadoras, promove mudanças, colabora e trabalha em equipe, soluciona problemas e analisa questões, inova, comunica poderosamente, conecta a equipe ao mundo exterior, desenvolve perspectiva estratégica e possui conhecimento técnico ou profissional.
As mulheres possuem habilidade para a comunicação participativa e fomentam a aprendizagem colaborativa. Na pesquisa, observamos que as mulheres se destacam em 12 dessas 16 competências; em três delas as mulheres têm um desempenho um pouco melhor. Os homens foram avaliados melhores, em apenas uma competência - a de ser capaz de desenvolver uma perspectiva estratégica.
        Constatamos com a nossa pesquisa que as mulheres estão presentes nos mais diferentes cargos e funções e que apesar das muitas diferenças entre os sexos feminino e masculino, ambos conquistaram o posto de líderes competentes. Infelizmente até os dias de hoje apenas 5% dos postos de chefia de empresas são ocupados por mulheres no mundo todo. No entanto, há também uma ligação entre a liderança feminina e o bom desempenho de uma companhia.
As mulheres tendem a ser mais sensíveis aos sentimentos da equipe, tendem a estar mais prontas para dar um feedback, tendem a ser mais cooperativas e colaborativas. As mulheres líderes não são tão competitivas quanto os homens. Além disso, elas foram mais bem avaliadas em quesitos que são tradicionalmente considerados fortes no sexo masculino, como ter iniciativa e buscar resultados. Não sabemos exatamente por que as mulheres têm essas características, se são questões genéticas ou culturais. Mas é preciso que o ambiente corporativo saiba que as mulheres têm habilidades de liderança impressionantes.                    
O bom desempenho de líderes dentro de uma empresa tem relação direta com questões emocionais, tais como a capacidade de colaborar, de comunicar e de trabalhar em equipe, as mulheres são mais propensas que os homens a serem “líderes transformacionais” e, como conselheiras ou instrutoras, procuram inspirar.             
Entendemos que para as mulheres serem líderes melhores, precisamos conhecer e valorizar as características de cada gênero para que os resultados sejam mais positivos no mundo. Defendemos que apesar se sermos “menina em turma de meninos” no mundo dos negócios, não precisamos agir do mesmo jeito, afinal, o gostoso é ser diferente.
           

Como a mulher conquistou o status de líder em sua trajetória na sociedade?



É com muita alegria e orgulho da produção dos alunos Milena Appel, Germano Einsfeld e Marcos Rodrigues que compartilho nesta edição sua pesquisa sobre a liderança das mulheres na sociedade atual.

Este trabalho tem como objetivo compreender como a mulher conquistou o status de líder, pois segundo sua trajetória na sociedade, observa-se que a mulher geralmente é a segunda opção em muitas frentes. A partir deste objetivo, buscou-se responder à seguinte pergunta-problema: Como a mulher conseguiu essa liderança?
Diante desta pergunta foram estabelecidas algumas hipóteses: Será que as mulheres optaram por ter menos filhos, para ganhar mais espaço no mercado? Possuem habilidades e são mais flexíveis? Realizam várias tarefas ao mesmo tempo? Trabalham com mais determinação na busca de seus sonhos e seus objetivos? A mulher sofre rejeição de algumas pessoas, por acharem que a mulher não vai exercer sua autoridade?
Para validar estas hipóteses buscou-se na pesquisa bibliográfica fundamentação para a abordagem dessa temática. Portanto a metodologia adotada é a pesquisa bibliográfica, com estudo do tema divulgado em sites na rede mundial (internet).
Assim, esse trabalho foi dividido em quatro partes, discutindo alguns tópicos como: a exigência de uma liderança racional, colaborativa, inclusiva e que oriente a equipe, na economia mundial; A eficiência das mulheres  em situações que requerem uma coordenação e cooperação, sobretudo, com equipes grandes e geográficas dispersas; a habilidade das mulheres para a comunicação participativa; e o fomento das mulheres para a aprendizagem colaborativa.
As conclusões apontam que as mulheres conseguiram algum destaque como liderança nos últimos anos se for comparado com outros períodos mais antigos da história.
Na economia mundial há certa exigência racional, colaborativa e inclusiva e que oriente a equipe. Algumas pesquisas demonstram a relação entre mulheres, homens e a liderança. Como por exemplo, um estudo realizado pela Society of. Personality and Social Psychology (J.C, 2019). Esse estudo revelou que homens se sentem diminuídos frente a mulheres em posições de liderança. A pesquisa que foi realizada em uma parceria entre Itália e EUA foi dividida em três etapas.
Num primeiro momento, foi simulada uma entrevista de emprego com 76 homens e mulheres por e-mail. Frente à entrevistadora mulher, os homens foram menos ousados na pretensão salarial. Dentre as mulheres entrevistadas, não se notou variação significativa no comportamento.
Na segunda etapa, 68 homens simularam uma divisão de bônus entre colegas de trabalho. Os homens teriam que decidir a porcentagem que eles próprios e os colegas mereceriam receber. Os perfis dos colegas eram: um homem em posição equivalente ao entrevistado, uma mulher em posição equivalente, um homem líder e uma mulher líder.
Os pesquisados cederam quantias maiores na divisão do bônus para colegas do sexo masculino. Caso o colega fosse uma mulher em posição de liderança, a fatia do bônus cedida a ela era ainda menor do que se estivessem num cargo equivalente ao do pesquisado.       
A última parte do estudo contou com 370 homens e mulheres que foram apresentados a colegas em posição de liderança e com personalidades distintas: ambicioso ou apenas dedicado.
Resultado: os casos em que os personagens fictícios receberam as menores quantias envolviam entrevistados homens lidando com colegas ambiciosas do sexo feminino. Esse comportamento é típico de homens que tentam proteger sua masculinidade.
Os pesquisadores concluíram que a reação dos homens é mais tranquila quando colocados à frente de um chefe homem ou de uma mulher trabalhando em cargos pouco expressivos, frente à ambição feminina notou-se uma relutância e uma agressividade muito maior por parte dos homens.
Mas qual é a eficiência das mulheres em situações que requerem uma coordenação e cooperação, sobretudo, com equipes grandes e geograficamente dispersas? De acordo com a escritora Catherine Kaputa, autora do livro “A Marca de Mulher”, embora estudos sobre liderança demonstrem que existem poucas diferenças entre os sexos, as mulheres parecem favorecer um estilo de liderança mais democrático.
Mulheres tendem a promover e envolver os funcionários e encorajam o compartilhando suas decisões. Elas são mais propensas a elogiar e a recompensar quando os projetos excedem as expectativas. Como líderes, as mulheres têm mais que uma visão abrangente. Elas também são mais intuitivas na tomada de decisões e seu estilo de liderança é mais pessoal.  (CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO)

Qual é a representatividade da mulher no cenário político?


A partir desta edição vou compartilhar mais um trabalho de pesquisa realizado no projeto multidisciplinar na área das ciências humanas, nos componentes curriculares de Filosofia, Geografia, História e Sociologia, orientado pelas professoras das respectivas disciplinas. Este trabalho foi realizado por alunos da segunda série do ensino médio na Escola de Educação Básica Carlos, pelos alunos Aline Nitz, Carlos Elian Lopes Vieira.
            O tema escolhido para esta pesquisa foi “A Mulher na Política”, então, após algumas pesquisas e análises sobre o cenário atual, o trabalho estará voltado a responder a seguinte pergunta: “O número de mulheres no cenário político é inferior ao número de homens?”. Até chegarmos ao resultado foram elaboradas hipóteses que levaram em conta fatores sociais, biológicos, e, históricos. Ao total, foram estabelecidas, de maneira geral, quatro hipóteses: Sexo inferior; Carência na representatividade feminina; Discriminação; Machismo. Após a formulação das hipóteses, foram feitas inúmeras pesquisas sobre cada assunto na Web.
Segundo o IBGE, o número de mulheres no Brasil é maior que o número de homens, porém, em contrapartida, o nosso país possui uma representatividade política feminina muito baixa, devido à exclusão histórica das mulheres na política.
Desde o início dos tempos as mulheres são inferiorizadas, economicamente, culturalmente, politicamente e intelectualmente. Este mito já está presente em nossa sociedade desde o seu início até os dias de hoje. Algumas pessoas apontam a “superioridade” masculina como algo natural, ou seja, “Os homens são socialmente superiores, pois são naturalmente superiores”, porém, a grande responsável por esse feito é a sociedade. Um grande exemplo é o povo ateniense que mesmo sendo esses os criadores da democracia, reduziam a participação da mulher, a qual era educada para o mundo doméstico, o pai era quem escolhia seu marido. Após o casamento a subserviência feminina era destinada ao marido, e apesar das reformas políticas, não participavam das questões por serem consideradas inaptas para esse tipo de tarefa.
Mas, o gênero masculino nem sempre foi o sexo superior. Na sociedade primitiva, nos primórdios da humanidade, as mulheres eram quem governavam a vida social dos demais, diferente dessa situação em que nos encontramos hoje, antigamente, os primatas não tinham nenhum sentimento opressor ou discriminatório, totalmente pelo contrário, a sociedade primitiva era toda igualitária. Além disso, a maternidade era vista por eles como um dom dos Deuses.
Devido a algumas atividades como a caça, os homens ficavam longe de suas aldeias por longos períodos, dessa forma, as mulheres acabaram por desenvolver outras práticas produtivas para sua sobrevivência como a agricultura. Dessa forma, elas acabaram conquistando certa emancipação dos homens, aumentaram-se os alimentos e consequentemente a população também. E por muito tempo, essa harmonia entre homens e mulheres foi realidade, conseguia ampliar sua sociedade, o bem-estar social, entre outros benefícios.
Porém com a Revolta Agrícola, formulada por mulheres, ocorreu à divisão do trabalho onde o trabalho agrícola separou-se do trabalho industrial urbano, o trabalho manual do trabalho intelectual. Assim os homens acabaram tomando posse das invenções das mulheres, assumindo os cargos mais importantes, logo, para mulher, só lhe restaram suas funções biológicas, sendo excluídas da vida social, enfim, escravizadas. 
Felizmente, últimas décadas as mulheres saíram de suas casas, das atividades domésticas, dos cuidados com o lar, e dessa maneira passaram a conquistar, lentamente, direitos que lhes foram negados, sendo um marco muito importante para a história, o direito ao voto, no Brasil aprovado pelo Decreto n° 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, diz que, “É eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo, alistado na fórma deste Codigo” (art.2). Vários movimentos feministas estão a surgir no mundo todo, estão lutando por seus direitos, porém, sabemos que é uma longa caminhada com vários obstáculos pela frente.
Não podemos afirmar a superioridade masculina ou feminina sem levar em conta os fatores históricos. Ao desenrolar da história tivemos períodos em que a superioridade feminina falava mais alto e momentos onde a supremacia esteve nas mãos masculinas. Dessa forma, é errado firmar um sexo como superior ou inferior, nossa sociedade não faz isso, porém, ela é exageradamente desigual.

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...