sábado, 24 de janeiro de 2009

Polêmica à parte... O debate sempre é bem vindo.



O direito a liberdade de expressão consta no artigo 5º da Constituição Federal.

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;


Aos que acompanham a minha coluna já sabem que sou totalmente a favor do debate. O que escrevi na edição anterior gerou polêmica e muita conversa entre as pessoas sobre o assunto. Uns ficaram desapontados, proprietários de estabelecimentos comerciais e vendedores. Outros, os consumidores, deram apoio a tudo o que foi escrito ali. Recebi e-mails e telefonemas. O que escrevi foi com conhecimento de causa. Trabalhei em vendas muitos anos. E também porque sou cliente.

Eu poderia escrever sobre os problemas que acontecem em outros lugares do Brasil, concordo, mas qual seria a contribuição para a população do lugar? A minha intenção não era acabar com a auto-estima de todos os vendedores, nem tão pouco acabar com “o comércio local”, mas sim alertar para o que está sendo vivenciado e comentado por várias pessoas que estão aqui na cidade. Porém o que ocorreu foi um desvirtuamento no foco da questão. Isso é o que acontece para quem expõe suas idéias, pois, nem todas as pessoas estão vibrando na mesma energia. Aos que não estão focadas na mesma sintonia vou esclarecer: Em apenas dois parágrafos eu comentei sobre pontos negativos. Em todo resto do que escrevi só havia coisas positivas, porém, estas não foram lidas com olhos críticos.


“Metade do caminho está percorrida se mantivermos o foco positivo na resolução dos problemas e no aprendizado que está embutido na experiência ruim, como a cultura oriental, especialmente a chinesa, ensina há milênios”, lembra Amalia Sina.
Momentos difíceis são propícios para desenvolver talentos adormecidos e investigar possíveis áreas de atuação a curto ou longo prazo


Quero deixar impresso nesta edição que o objetivo não era de provocar a ira e a inveja em alguns. Não são sentimentos benéficos. Também quero agradecer aos que dispensaram seu tempo precioso para escrever e enviar por email seu comentário cheio de argumentos, que só reafirmam as minhas observações sobre os produtos comercializados. Só não publico aqui neste espaço, pois, quem escreveu não quer que seja publicado.

Quero também agradecer aos que telefonaram e emitiram suas observações sobre o que estava escrito. Isso só me deixa lisonjeada. O objetivo de quem escreve é que as pessoas leiam e debatam sobre o assunto, mesmo que as posições sejam radicalmente contrárias, pois vivemos em uma democracia, e o conflito de idéias é melhor maneira de fazer com que as pessoas cresçam e melhorem.


PARA REFLETIR:

A única forma de não pecar por causa da ira que está sentindo é estabelecer como hábito a prática espiritual de nunca falar ou fazer alguma coisa com raiva. Pois, 99,99% das vezes que falamos ou fazemos qualquer coisa com raiva erramos. Por isso, dê sempre um tempo, pois a ira vem, mas passa se você não alimentá-la em seu coração por meio de pensamentos e palavras.

Conta-se que depois de muitos anos de economia, certo rapaz comprou seu primeiro carro. Ele cuidava daquele carrinho “velho-novo” com muita dedicação. Um dia, ele foi passar o final de semana na casa da namorada que morava em outra região do país. Quando retornou viu que seu carro não estava como ele havia estacionado, e mais, havia um arranhão numa das portas e o pneu estava baixo. Ficou mais irado ainda, quando descobriu a causa de tudo: seu irmão havia usado o carro, escondido. A fúria foi tão grande que ele decidiu ir ao encontro do irmão que estava na faculdade.

Ao tomar conhecimento, seu avô o chamou à parte e lhe disse: Você se lembra quando pegou o sapato emprestado de seu irmão e o sujou todo de lama? Você queria lavá-lo imediatamente, mas eu recomendei que esperasse o barro secar, pois assim ficaria mais fácil limpá-lo? Então, espere a raiva secar e depois vá falar com seu irmão. Dessa forma evitaremos briga em família. E as brigas, meu querido neto, muitas vezes não resolvem os problemas, agrava-os ainda mais.



A Crise econômica gera novas perspectivas e abre oportunidades no Balneário Arroio do Silva?

Vou começar a minha reflexão sobre este questionamento com uma pequena mensagem de um autor desconhecido, que recebi por email.

A CRISE

Era uma vez um homem que vivia à beira de uma estrada, onde vendia cachorroquente. Ele não ouvia bem, por isso não tinha rádio. Tinha problemas de visão, por isso não lia jornais. Mas ele vendia cachorro-quente. Colocava cartazes na estrada, fazendo propaganda da qualidade de seu produto. Ficava na beira da estrada e oferecia o seu produto em alta voz, e o povo comprava. Lentamente foi aumentando as vendas e cada vez mais aumentava a compra de salsicha e de pão. Comprou um fogão industrial para melhor atender os fregueses. O negócio prosperava: o homem conseguiu até mesmo enviar seu filho para estudar na capital. Certo dia, o filho, já formado, retornou para cuidar do pai e viu que as coisas não mudavam naquele lugar. Em casa, chegou logo dizendo ao pai: Você não ouve rádio! Nem lê jornais! Há uma crise no mundo. A situação na Europa é terrível e a do Brasil ainda pior. Tudo está indo para o vinagre. O pai logo se pôs a refletir: “Meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio e só pode estar com a razão.” Então resolveu reduzir as compras de salsicha e de pão. Tirou os cartazes de propaganda e já não anunciava tão alto seu cachorro-quente, abatido que estava pela notícia da crise. As vendas
foram caindo, caindo, caindo... Então o pai finalmente disse ao filho:
- Você estava certo, meu filho. Nós, certamente, estamos vivendo uma grande crise.

Conforme o que está implícito na mensagem, às vezes é mais importante ficar alheio a tantas informações e empreender todo o talento pessoal, fazer bem feito e conhecer o público consumidor, divulgando e colocando o produto a disposição do cliente, a ficar temendo a crise e parar de investir no potencial do seu produto. É sempre possível descobrir caminhos promissores mesmo que eles estejam escondidos em momentos desfavoráveis. É também bom lembrar que, assim como o diamante está contido na pedra bruta, em certos momentos a vida nos propõe superar obstáculos até encontrar algo precioso.

Em relação ao comércio aqui no Balneário Arroio do Silva, acredito até que não está acontecendo nada para superar a possível crise. Ando pelo centro comercial, entro nas lojas e nada traz encantamento, nada surpreende. De uma loja para outra, não há diferença nos produtos oferecidos. Se entrar em uma loja vai encontrar, na maioria delas, os mesmos produtos e os mesmos preços.

E quanto à qualidade destes produtos?

Tenho a impressão de que são restos, ponta de estoque, ou produtos com defeitos. Entra ano sai ano e tudo parece igual. Isso posto quando se tratando de produtos. Alguém está preocupado com a crise?

E se tratando de gente?

Aí a decepção ainda é maior. As pessoas que estão vendendo não estão ali para vender e sim para mandar seus clientes embora. Não há gestos agradáveis nem palavras que possam estimular alguém a comprar. Que falta de estímulo! Que falta de criatividade! Que falta de vida! Alguém está preocupado com a crise? O que está se percebendo aqui é que há poucos produtos atrativos, em qualidade e preço, e muitas pessoas sem a menor vontade de conquistar o cliente. Por quê? Alguém tem argumentos que possam convencer do contrário? As temporadas de verão são para movimentar o comércio local. Atrair turistas para as compras. Afinal os turistas estão de bem com a vida, curtindo as férias e com tempo de sobra para as compras. Porém, penso que com o que é apresentado aqui não desperta nenhum interesse, nem as pessoas que trabalham nas lojas sabem criar o clima de entusiasmo. Em meio a tantas palavras de desabono, vou deixar um exemplo positivo para motivar, quem sabe, mais vendedores, a abrir um sorriso largo quando um cliente entrar na loja e despencar as prateleiras, se for preciso.

Depois de eu andar nas mesmas ruas, entrar nas mesmas lojas, tive a felicidade de descobrir uma. Finalmente uma loja com coisas bonitas, preços acessíveis e com uma pessoa de bom humor para atender e mostrar tudo o que tinha na prateleira. A vendedora percebeu o tempo de compra e finalizou a venda com oito produtos. Esta loja fica em uma galeria no centro da cidade. Parabéns Edna! Continue no pique que a crise vai passar longe de você!

E então minha gente! Que tal enfrentar a crise? “Se a vida der a você um limão, faça dele uma limonada”. Não fique tentando justificar a situação apenas com fatores externos, como a conjuntura, a falta de sorte, o pouco espírito de colaboração dos outros. Isso você não pode resolver, mas pode sim tomar as rédeas do próprio destino. “A crise é uma porta para a autodescoberta. Somos forçados a buscar soluções, a rever posições, a arriscar e conquistar novos territórios. Não porque queremos, mas porque não existe outra possibilidade”.

Mudanças no tempo e na política

Vem chegando o verão... Ou não? Quando o mês de dezembro se aproxima os comentários sobre o verão, sobre as férias, sobre o litoral freqüentam as mentes com perspectivas sempre positivas, claro. Só que o tempo atualmente está se apresentando bem ao contrário do que as pessoas esperam. O clima típico do sul do Brasil – subtropical - está sofrendo alterações, bem como em muitas outras partes do planeta Terra. Outro clima que está sendo alterado é o da política no Balneário Arroio do Silva. As eleições de outubro mostraram a preferência do povo ao elegerem seus representantes no executivo e no legislativo. Isso tudo foi possível de se constatar já nos primeiros dias do mês de janeiro de 2009.


Quanto ao tempo, quem veio para o Balneário para curtir o espetáculo de fim de ano e esticar um feriado não se deu bem. Desde a madrugada de sexta-feira a chuva interrompeu os banhos de mar, as caminhadas na beira da praia, o banho de sol, o jogo de vôlei, a pelada com os amigos... Resta apenas aproveitar a chuva para ler, assistir filmes, jogar cartas, e comer. Já com relação à política, percebe-se um clima de muita expectativa com a chegada de novas cabeças na administração pública. No dia primeiro tomaram posse prefeito, vice-prefeito e vereadores. No mesmo dia aconteceu a eleição da mesa diretora da câmara de vereadores. Estive presente nas solenidades. Fiz a minha leitura.


Sou veranista do Arroio do Silva há aproximadamente 30 anos. Por isso acompanho a evolução do balneário e do município desde a sua emancipação. Muitas coisas mudaram para melhor, no entanto outras deixam a desejar. Aumenta, a cada ano, a população fixa. No verão, período que estou aqui, tudo continua o mesmo. Sem atrativos, sem brilho, e sem qualquer outra motivação afora o mar, a areia e o sol. Quando estes são prejudicados pelo tempo “ruim”, o que acontece com a população do verão? Será que vai acontecer um milagre no Arroio do Silva? Será que os novos governantes têm acesso direto com as forças da natureza?


Claro que milagres acontecem! Alguns já aconteceram. São pequenos detalhes. Prestem atenção nas fotografias. São belas imagens naturais que acontecem ao longo do tempo com a participação efetiva da população. Prestem atenção nas palavras ditas e sentidas. Como por exemplo, as palavras proferidas pelo atual prefeito, Evandro Scaini, na introdução do seu primeiro discurso, quando agradeceu a todos que acreditaram na proposta de “transparência e verdade” para os próximos quatro anos na administração. Depois quando falou da postura de um líder político, que não precisa utilizar as costas de ninguém para passar de um degrau para outro, e que não precisa mandar, basta saber pedir. E para chegar aos objetivos é preciso de humildade.


O prefeito eleito falou também da importância da união para construir um grande Arroio, e sobre a arte de fazer política, utilizando uma frase de Julio Garcia “A pessoa que não está preparada para usar o conceito de política correto, que não se meta”. O conceito é - Política é a arte de fazer o bem, somente o bem. Chegou ao final do discurso arrancando aplausos da platéia, quando falou do novo horário de funcionamento da prefeitura. Foram momentos de muita positividade e conclamou todos para trabalharem juntos e ajudarem o Arroio do Silva. Foram belas palavras que encantaram a todos os presentes.


Após esta solenidade, aconteceu na câmara de vereadores a eleição da mesa diretora. O resultado já está na boca do povo e também publicado nesta edição. Enquanto acontecia a eleição - o voto foi aberto - lembrei do livro que estou lendo – Utopia de Thomas More – é uma crítica à sociedade humana que se diz estar fundada na união e na compreensão, na política da boa vizinhança e na paz, na justiça e na equidade, no respeito e no acesso ao bem garantido a todos, só que na verdade esta sociedade não passa de um agrupamento de homens que agem com fraudes, desentendimentos, ódios, trapaças, inimizades, guerras, injustiças, desrespeito, exclusão social e outros males que a desintegram e a arruínam. Este livro foi publicado em 1516, na Inglaterra, mas acredito que ainda serve para os nossos tempos, ou não?


Outra coisa que me passou pela cabeça quando terminou a eleição da mesa diretora foi o que o prefeito eleito colocou em seu discurso sobre a arte de fazer política, e me questionei: Fazer política é a arte de fazer o bem pra quem? Será que neste conceito entra a arte fazer o bem para o próprio bolso? Mudanças e leituras à parte, agora quero aproveitar este espaço para agradecer aos queridos leitores que dispuseram um pouco do seu tempo e que acompanharam a minha coluna ao longo de 2008, e desejar para o ano 2009 os sonhos realizados, todas as cores desta vida, todas as alegrias que puder para sorrir, que os amigos sejam ainda mais cúmplices, e que a família esteja sempre unida. Eu gostaria de desejar tantas coisas... Mas desejo apenas que tenham muitos desejos. Desejos Grandes e Profundos e que eles possam lhes mover a cada minuto, ao rumo da Felicidade.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Conheça mais um pouco da cidade Ipira.


Por alunas da 1ª série, turno vespertino: Aline Pedrussi, Jaqueline, Patrícia Dutra e Sarem.
Os trabalhos feitos por alunos do ensino médio tinham o objetivo de lançar um olhar crítico sobre a cidade onde moramos, e foram apresentados na feira do livro (A história infantil como você nunca viu), nos dias 28, 29 e 30 de outubro de 2008.
O primeiro trabalho foi sobre o PORTAL. O portal de Ipira é a referencia do município. Foi construído em 1992, está situado na Av. 15 de Agosto. O PORTAL foi construído com o propósito de embelezar e identificar o município. Ele já passou por quatro transformações até hoje. A nossa opinião é que o trabalho foi bem elaborado, mostrou as etapas da construção do portal, e não teve embolações, foi direto ao ponto.
Foram destacadas em alguns trabalhos as festividades de Ipira: Corridas de gaiolas, Caminhada Sete de setembro. Encontro da mulher, Dia das crianças, Ipicanto, Noite das lanternas, Aniversário de Ipira. Carnaval de reciclagem, Encontro de corais, Festival de dança, Fórum da juventude, Festival de pequenos cantores, Festival de etnias, e o principal que acontece todos os anos, mais voltado para a cultura alemã, o KERB FEST.
O KERB é a marca de Ipira, que teve origem em 1920. É uma tradição que promove a confraternização entre famílias e amigos. O trabalho sobre as festividades de Ipira estava bom, mas poderia ter mais informações.
Ipira também tem muitas atividades econômicas. É o que mostra o trabalho, “economia do município de Ipira”. Entre essas atividades estão: bares restaurantes confecções de roupa e tecido, informática e celulares, salões de beleza, comércio, agropecuária, brinquedos cooperativas, farmácia, mecânica e mercados. Também foi feito uma maquete para se “entender”, melhor a economia do município de Ipira.
Em nossa opinião este trabalho apresentou dados incompletos. Também foi feito uma linha do tempo, das construções em Ipira, como escolas, igrejas, praças, prefeitura, portal... Não conseguimos entender muito bem este trabalho, pois suas datas estavam em desordem, estava enrolado e confuso.
Sobre o cemitério também foram colocados alguns dados. Foi fundado em 1940 e é dividido em dois lados, o direito que é onde os católicos são enterrados e lado esquerdo, reservado aos evangélicos. Esse trabalho estava razoável.
Outro trabalho mostra os dados do sindicato dos trabalhadores rurais. A quantidade de sócios por comunidade. São 20 comunidades totalizando 1970 sócios. Este foi um bom trabalho. Também houve destaque para as agentes de saúde da secretaria municipal que são identificadas as 20 comunidades e suas respectivas agentes. Um trabalho interessante, mas que, se tivessem mais informações poderia ficar melhor.
Foram confeccionadas 8 maquetes, de como os alunos gostariam que fosse a Praça Geraldo Clemente. A maquete que mais chamou a atenção foi a Praça “Hô Linda”(feita pelos alunos: Gilson, Jandir, Sheila, Jaqueline e Josiane).
A História de Ipira apareceu em outro painel. O nome de Ipira originou-se do Tupi-Guarani, que significa I=Água e PIRA= Peixe. Sua fundação oficial foi em 1963. Em 1909, vindos do Rio Grande do Sul da cidade de Monte Negro, vieram os primeiros moradores. O município de Ipira é formado por 19 comunidades, mais a sede. |Têm muitas festividades, datas importantes, lugares magníficos, a mata exuberante, o povo bom e escolas maravilhosas...
Sobre um lugar magnífico da cidade foi apresentado o trabalho sobre a Cascata da usina. São dois rios que formam a cascata. O primeiro vem de Linha Capelinha, e o segundo vem da Linha dos Pintos. O nome cascata da usina foi devido a usina elétrica que havia lá, essa usina gerava eletricidade para Ipira e Piratuba, dirigida pelo senhor Otávio Horn. Hoje ela é um dos pontos turísticos de Ipira. Este trabalho foi bem específico.
Em uma mesa foram apresentadas as rochas e a vegetação que existe em Ipira. Conforme o que foi coletado por nossos colegas e da pesquisa realizada sobre as principais rochas do Brasil, constatou-se que em Ipira as rochas são os BASALTOS.
Observamos que alguns trabalhos chamaram mais atenção do que os outros que apresentam erros nos dados informados. Mesmo assim adquirimos conhecimento sobre a nossa cidade IPIRA. Queremos dar os parabéns aos alunos pelos trabalhos e à professora Raquel Marmentini que se dedicou a incentivar a realização dos trabalhos e a exposição da feira do livro, fazendo com que aumentasse o conhecimento das pessoas que vieram prestigiar o evento em nossa escola.

Redescobrindo a cidade: IPIRA

Por Cassiane Helena Koch - 3ª Série (matutino)

Redescobrindo a cidade, é um projeto criado pela professora Raquel Marmentini; das disciplinas de Geografia e Estudos Regionais e em colaboração com todos os alunos do ensino médio da escola “Carlos Fries”. Os trabalhos realizados foram expostos em uma sala de aula durante a Feira do Livro-2008.
O projeto contou inicialmente com a colaboração da população ipirense, que serviu de fonte ao contarem a história cidade. Foi necessário também pegar algumas idéias do presente e transformá-las em projetos para o futuro, como é o caso das maquetes que foram montadas visando uma nova representação da nossa praçinha localizada nas proximidades da escola e de uma ponte que liga o município à comunidades rurais. Além de informações e entretenimento, mostra o esforço, a curiosidade e as idéias que os jovens munícipes têm em relação à sua cidade.
Após a conclusão, exposição e apresentação dos trabalhos realizados no decorrer do ano, percebem-se a grandiosidade de dados coletados, processados e, como fruto disso, a construção de painéis nos mostra toda a história e o processo de desenvolvimento de IPIRA. Desde a construção do portal – em forma de projeto para o futuro – até os retratos de aspectos da economia, educação, saúde e promoção social, mostram o brilhante projeto que neste ano foi realizado.
Também contamos com a colaboração do Engenheiro Agrônomo: Gerson Ivanir Schranck, que montou uma belíssima apresentação em slides sobre a produção econômica do município que se encaixou perfeitamente no objetivo do projeto.
Minha proposta inicial foi participar do grupo dos matemáticos e analistas de dados no qual permaneceu o ano todo onde poderia mostrar números, construir gráficos, buscar informações e socialização com a comunidade e, também tinha como desafio tentar trazer a vida do campo neste projeto. Mas por falta de condições, de deslocamento isso não foi possível.
Desenvolvi ao longo do ano um projeto relacionado ao cemitério, onde foram apresentados números, nomes de todos os que estão enterrados no cemitério municipal na localidade de Linha dos Pintos. Também criados gráficos com um programa de cálculos no computador e, alem disso, consegui junto à prefeitura uma planta do cemitério. .
Em algumas coisas deixamos, ou melhor, deixei a desejar, quem sabe se eu tivesse investido mais em dados e em apresentações, poderia ter apresentado um projeto mais completo. Mas enfim, não posso passar o texto inteiro me justificando, porque agora as justificativas devem sim, ser postas em pratica em outros projetos, mas não digo tentar justificar novamente, mas corrigir os erros e melhorar nos acertos.
Professora Raquel o projeto que você desenvolveu é maravilhoso e por isso você não pode parar com ele. No próximo ano, você deve dar continuidade ao REDESCOBRINDO A CIDADE, e acrescente ao título REDESCOBRINDO A CIDADE: A CIDADE DO CAMPO. Em minha opinião, é um ótimo título, que vai mostrar realmente a construção, o desenvolvimento, e a atual situação, já que a renda do município é basicamente toda do meio rural. É apenas uma sugestão do que eu defendo, mas se a professora resolver fazer sobre outro setor vai em frente, porque também vai sair um excelente trabalho.

Não posso deixar de comentar sobre esta excelente aluna. A Cassiane realmente se engajou na proposta de realização deste projeto. Ela se interessava em buscar informações, criava alternativas, e ainda, contribuiu para trazer a público um vídeo maravilhoso que identifica toda produção econômica do município. Na sexta-feira, dia 05/12/2008, Cassiane, juntamente com seus colegas, receberam o certificado de conclusão do ensino médio. Seu futuro é muito promissor, Cassiane. Tenho certeza que ainda vou ouvir excelentes notícias sobre a sua vida profissional. Parabéns! Você é uma pessoa linda, generosa, inteligente, dinâmica, e merece o que a vida tem de melhor para oferecer. Sucesso!

Análise Crítica do Projeto Redescobrindo a Cidade


Por Caroline Pedroso Horn - Série: 1ª II
O projeto “Redescobrindo a cidade” teve início no começo do ano letivo de 2008, sob a coordenação da Professora de geografia e estudos regionais Raquel Marmentini, com os alunos do ensino médio do período diurno da Escola Básica Carlos Fries de Ipira.
Seu objetivo inicialmente, era fazer com que os alunos passassem a conhecer melhor a cidade onde vivem, procurando saber mais sobre seus pontos turísticos, festas, sua história, sobre os recursos naturais e as atividades econômicas, uma vez que para conhecer o mundo que nos é ensinado na escola, primeiro é necessário que tenhamos real consciência do que acontece ao nosso redor - nossa cidade.
Partindo desse pressuposto, e algumas idéias já construídas pelos próprios alunos, o projeto foi elaborado em sua parte teórica e depois dividido entre as turmas participantes do projeto. Por um grande período do ano letivo, os alunos foram liberados para as saídas a campo, e agiram da maneira que mais lhes fosse conveniente. Buscaram as informações necessárias para a construção do trabalho, de modo a tornar-se mais fácil a exposição do material coletado em suas pesquisas. Então, finalmente, nos dias 28, 29 e 30 de outubro esses resultados foram expostos em uma sala própria na XIV feira do livro da Escola Carlos Fries.

Os trabalhos foram apresentados de diversas formas: em maquetes, em painéis e em vídeos que foram exibidos em um telão. Já diz o velho clichê “Se muito vale o que já foi feito, muito mais valerá o que se fará”.

O Projeto Redescobrindo a cidade foi iniciado este ano. Nós demos o primeiro passo, cabe a nós e aos que nos sucederem dar continuidade ao trabalho e continuar divulgando-o, para mostrar as potencialidades do nosso município, para não deixá-lo abandonado. Esta é uma bela maneira de conhecê-lo melhor e poder mostrá-lo a todos, além de propor pequenas mudanças necessárias - que podem evoluir, e no final se tornar de grande importância para que a nossa cidade cresça e se desenvolva para gerar cada vez mais, bons frutos aos seus filhos.

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...