sábado, 24 de janeiro de 2009

A Crise econômica gera novas perspectivas e abre oportunidades no Balneário Arroio do Silva?

Vou começar a minha reflexão sobre este questionamento com uma pequena mensagem de um autor desconhecido, que recebi por email.

A CRISE

Era uma vez um homem que vivia à beira de uma estrada, onde vendia cachorroquente. Ele não ouvia bem, por isso não tinha rádio. Tinha problemas de visão, por isso não lia jornais. Mas ele vendia cachorro-quente. Colocava cartazes na estrada, fazendo propaganda da qualidade de seu produto. Ficava na beira da estrada e oferecia o seu produto em alta voz, e o povo comprava. Lentamente foi aumentando as vendas e cada vez mais aumentava a compra de salsicha e de pão. Comprou um fogão industrial para melhor atender os fregueses. O negócio prosperava: o homem conseguiu até mesmo enviar seu filho para estudar na capital. Certo dia, o filho, já formado, retornou para cuidar do pai e viu que as coisas não mudavam naquele lugar. Em casa, chegou logo dizendo ao pai: Você não ouve rádio! Nem lê jornais! Há uma crise no mundo. A situação na Europa é terrível e a do Brasil ainda pior. Tudo está indo para o vinagre. O pai logo se pôs a refletir: “Meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio e só pode estar com a razão.” Então resolveu reduzir as compras de salsicha e de pão. Tirou os cartazes de propaganda e já não anunciava tão alto seu cachorro-quente, abatido que estava pela notícia da crise. As vendas
foram caindo, caindo, caindo... Então o pai finalmente disse ao filho:
- Você estava certo, meu filho. Nós, certamente, estamos vivendo uma grande crise.

Conforme o que está implícito na mensagem, às vezes é mais importante ficar alheio a tantas informações e empreender todo o talento pessoal, fazer bem feito e conhecer o público consumidor, divulgando e colocando o produto a disposição do cliente, a ficar temendo a crise e parar de investir no potencial do seu produto. É sempre possível descobrir caminhos promissores mesmo que eles estejam escondidos em momentos desfavoráveis. É também bom lembrar que, assim como o diamante está contido na pedra bruta, em certos momentos a vida nos propõe superar obstáculos até encontrar algo precioso.

Em relação ao comércio aqui no Balneário Arroio do Silva, acredito até que não está acontecendo nada para superar a possível crise. Ando pelo centro comercial, entro nas lojas e nada traz encantamento, nada surpreende. De uma loja para outra, não há diferença nos produtos oferecidos. Se entrar em uma loja vai encontrar, na maioria delas, os mesmos produtos e os mesmos preços.

E quanto à qualidade destes produtos?

Tenho a impressão de que são restos, ponta de estoque, ou produtos com defeitos. Entra ano sai ano e tudo parece igual. Isso posto quando se tratando de produtos. Alguém está preocupado com a crise?

E se tratando de gente?

Aí a decepção ainda é maior. As pessoas que estão vendendo não estão ali para vender e sim para mandar seus clientes embora. Não há gestos agradáveis nem palavras que possam estimular alguém a comprar. Que falta de estímulo! Que falta de criatividade! Que falta de vida! Alguém está preocupado com a crise? O que está se percebendo aqui é que há poucos produtos atrativos, em qualidade e preço, e muitas pessoas sem a menor vontade de conquistar o cliente. Por quê? Alguém tem argumentos que possam convencer do contrário? As temporadas de verão são para movimentar o comércio local. Atrair turistas para as compras. Afinal os turistas estão de bem com a vida, curtindo as férias e com tempo de sobra para as compras. Porém, penso que com o que é apresentado aqui não desperta nenhum interesse, nem as pessoas que trabalham nas lojas sabem criar o clima de entusiasmo. Em meio a tantas palavras de desabono, vou deixar um exemplo positivo para motivar, quem sabe, mais vendedores, a abrir um sorriso largo quando um cliente entrar na loja e despencar as prateleiras, se for preciso.

Depois de eu andar nas mesmas ruas, entrar nas mesmas lojas, tive a felicidade de descobrir uma. Finalmente uma loja com coisas bonitas, preços acessíveis e com uma pessoa de bom humor para atender e mostrar tudo o que tinha na prateleira. A vendedora percebeu o tempo de compra e finalizou a venda com oito produtos. Esta loja fica em uma galeria no centro da cidade. Parabéns Edna! Continue no pique que a crise vai passar longe de você!

E então minha gente! Que tal enfrentar a crise? “Se a vida der a você um limão, faça dele uma limonada”. Não fique tentando justificar a situação apenas com fatores externos, como a conjuntura, a falta de sorte, o pouco espírito de colaboração dos outros. Isso você não pode resolver, mas pode sim tomar as rédeas do próprio destino. “A crise é uma porta para a autodescoberta. Somos forçados a buscar soluções, a rever posições, a arriscar e conquistar novos territórios. Não porque queremos, mas porque não existe outra possibilidade”.

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