quarta-feira, 30 de março de 2022

GRATIDÃO (30.09.2021)



Ao Hospital Regional de Araranguá e em especial à equipe da UTI Covid

Nossa imensa e eterna gratidão por cuidarem da paciente Raquel Marmentini. Gratidão aos médicos (as), em especial Dra. Marcela, Dra. Maria Luiza, Dr. Vitor e Dr. Alexandre, que conduziram com excelência o tratamento para que ela vencesse o vírus da covid-19. Gratidão aos enfermeiros (as) e Técnicos (as) de Enfermagem, em especial a querida Gisele, que, com tanto carinho, cuidaram dela 24h por dia. Gratidão aos fisioterapeutas que, com as sessões de fisioterapia respiratória, devolveram o ar ao pulmão da Raquel. Tenham certeza que todos foram essenciais em sua recuperação. Gratidão a todos os profissionais que exercem sua profissão com amor, pois isso faz a diferença.

Nós ficamos tranquilos em deixar ela nas mãos de uma equipe tão competente. E estamos muito felizes em ve-la recuperada. Mais uma vez, muito obrigada a todos que fizeram isso acontecer! Que Deus, na sua infinita bondade, abençoe a vida de cada um e lhes dê em dobro tudo que fizeram para salvar a vida da nossa querida Raquel Marmentini.

No dia 08 de setembro, depois de 39 dias internada na UTI Covid, ela teve alta e foi encaminhada para um quarto na clínica cirúrgica. Ali pode contar com o atendimento de excelência de toda equipe. Dr. Bruno, fisioterapeutas, fonoaudióloga, enfermeiras, técnicas de enfermagem, camareiras, higienização, sempre tratando com muito carinho, não só a paciente Raquel, mas os familiares acompanhantes. Eterna Gratidão.

Só gratidão ao hospital Regional de Araranguá e toda equipe, desde a portaria até a UTI Covid de onde Raquel Marmentini saiu, no dia 22 de setembro, depois de 52 dias internada, para voltar ao seio da família e continuar a sua vida tão preciosa para Deus.



quarta-feira, 2 de março de 2022

CULTURA E SOCIEDADE. (27.07.2021)

         Considerando que a sociedade humana é constituída de pessoas; e que a cultura se manifesta pelo comportamento das pessoas, pode-se então, entender que a cultura se modifica pelo acréscimo de invenções e com a alteração ou substituição de métodos antigos. A cultura individual se modifica e cresce pela aceitação de invenções criadas pelos membros de sua própria sociedade ou pela aceitação de novos métodos inventados em outra parte e levados à atenção de seus membros através da difusão e do empréstimo de ideias e comportamentos. “O ser humano é um animal que cria a cultura e está preso a uma cultura”. (HOEBEL e FROST, 1976, p. 4).

A antropologia está em todos os campos possíveis do conhecimento, onde se inspira. Tem em seu desenvolvimento um conceito de cultura: “Cultura é o sistema integrado de padrões de comportamento aprendidos de uma sociedade e não o resultado de uma herança biológica” (HOEBEL e FROST, 1976, p. 4).

Na transferência cultural, uma característica ou complexo serão avaliados e rejeitados, ou aceitos ou modificados em termos da significação que têm para o povo que os recebe. Traços que têm significação positiva numa cultura podem ser bloqueados na sua difusão, porque suas formas ficam associadas com usos, significações ou funções de conotação negativa nas culturas em que vivem os potenciais receptores. Os preconceitos preexistentes dos membros de uma sociedade receptora facilitam ou bloqueiam a aceitação ou o empréstimo de uma nova possibilidade cultural. Uma coisa ou uma ideia podem ser vistas ou encontradas e, contudo, não serem percebidas, adaptadas ou mesmo desejadas. Podem não satisfazer a necessidade de um povo; ou a sua utilidade não é percebida por ele; não lhe dizem nada pois seu interesse está em outras coisas, em outras ideias.

Aculturação é quando uma sociedade empreende uma mudança cultural drástica sob a influência de uma cultura e de uma sociedade dominantes com as quais ela entra em contato. Na sociedade em que ocorre a aculturação, mesmo modificada, fica, contudo, a sua identidade discreta. Aculturação diferencial é um desvio das normas consuetudinárias anteriores e ocorre primeiro no comportamento individual. Estas mudanças podem ser recebidas com entusiasmo, desprezando, desaprovando, tacitamente, ou sancionando levianamente, ou rejeitando inteiramente. De qualquer maneira nunca acontece instantaneamente em nenhuma sociedade. “Os membros de uma sociedade nunca exibem todos os comportamentos dos quais [...] os seres humanos são capazes.” ((HOEBEL e FROST, 1976, p. 19). O comércio e a aliança são os maiores difusores das mudanças culturais.

Quando um sistema de valores está muito desarticulado, fora da realidade do momento, pode ocorrer uma crise cultural, gerando assim movimentos reativos. As revoluções culturais se estendem através dos séculos e décadas. Elas são o produto crescente da mudança cultural que orientou tecnologias de sociedades numa determinada direção que dificilmente pode ser percebida enquanto a mudança está sendo operada.

Na história da cultura humana vê-se que a primeira mudança revolucionária foi o desenvolvimento da cultura paleolítica, quando os seres humanos aprenderam a fabricar instrumentos, controlaram o uso do fogo e desenvolveram a fala juntamente com a crença e os sistemas simbólicos, organizando novos padrões de vida social. A segunda revolução cultural dessa espécie foi iniciada na Idade Mesolítica, quando a humanidade abandonou a caça, a colheita, pela forragem intensiva. Foi estabelecida na revolução urbana neolítica e no surgimento da civilização.

Está atualmente sendo concluída à medida que os últimos povos primitivos do globo estão sendo levados para a rede cultural da civilização, exatamente quando a própria civilização está concluindo o seu curso. Com efeito, a civilização – como uma fase da evolução cultural – está em processo de ser substituída por novas formas de culturas que expressem a recém-nascida Idade Espacial Atômica.

              E qual é a importância da cultura da informação?

A visão dos fatos e do mundo, trazidos até nós através da cultura, estão diretamente ligados aos processos de transformação político-social do século XX. Para entendê-la melhor, se faz uma breve retrospectiva de como foram registradas as primeiras informações e sua evolução ao longo do tempo.

Cultura - sociedade - relações de dominação. (20.07.2021)

             A cultura em nossa sociedade não é imune às relações de dominação que a caracterizam. Mas é ingênuo pensar que se a cultura comum é usada para fortalecer os interesses das classes dominantes, ela deve ser por isso jogada fora. O que interessa é que a sociedade se democratize e que a opressão política, econômica e cultural seja eliminada. A cultura é um aspecto de nossa realidade e sua transformação, ao mesmo tempo a expressa e a modifica.

É por isso que as lutas pela universalização dos benefícios da cultura são ao mesmo tempo lutas contra as relações de dominação entre as sociedades contemporâneas; e contra as desigualdades básicas das relações sociais no interior das sociedades. São lutas pela transformação da cultura; elas se dão no contexto das muitas sociedades existentes, as quais estão cada vez mais interligadas pelos processos históricos que se vivencia. Cultura é, pois, o legado comum de toda a humanidade.              

Por que o homem adquiriu este processo extrassomático que o diferencia de todos os outros animais? O homem foi o único ser que produziu cultura, a partir de sua evolução primata?  Esta diferenciação está comprovada através da elaboração do seu sistema nervoso, do cérebro em particular, os quais podem além de ver, cheirar e agir, podem representar uma vasta escala de experiências. Podem falar, ler e pensar, e comunicar-se através de representações simbólicas, que se pode chamar de conceitos ou pensamentos expressos por gestos, palavras, dança e arte.

Para alguns pensadores católicos o homem adquiriu cultura quando recebeu do Criador uma alma imortal. E esta só foi atribuída ao primata quando a Divindade considerou que o corpo dele estava pronto para receber uma alma e consequentemente a cultura. A partir destas teorias, o maior desafio dos antropólogos atuais é reconstruir o conceito de cultura, que passa por “um sistema de conhecimento”, “um sistema simbólico que é uma criação acumulativa da mente humana”, “o pensamento humano está submetido a regras inconscientes, ou seja, um conjunto de princípios que controlam as manifestações empíricas de um determinado grupo”, “um conjunto de mecanismos de controle, planos, receitas, regras, instruções para governar o comportamento.”

Ao estudar antropologicamente a cultura, volta-se ao movimento e à adaptação. Os antropólogos atuais, depois de examinar e avaliar umas quinhentas formulações e empregos do conceito, deram a seguinte definição:

A cultura consiste em padrões, explícitos e implícitos, de comportamento e para comportamento, adquiridos e transmitidos por símbolos, que constituem as realizações distintivas dos grupos humanos, inclusive suas incorporações em artefatos; o núcleo essencial da cultura consiste nas ideias tradicionais (isto é, recebidas e selecionadas historicamente) e especialmente nos valores que se lhes atribuem; por outro lado. Os sistemas de cultura podem ser considerados como produtos de ação e como elementos condicionantes de ação futura (KROEBER e KLUCKHOHN apud HOEBEL e FROST, 1976 p.4).

Apesar de reconhecer que os hábitos e costumes são repassados de pais para filhos, netos, bisnetos, não se pode incorrer no erro de acreditar que estes mesmos hábitos e costumes não sofrem modificações, influenciados pela dinâmica dos tempos. Uma definição exata sobre o que é cultura significa a compreensão da própria natureza humana – um tema sempre presente nas reflexões. Pode-se entender, então, que o conceito de cultura pode ser abstrato, pois por mais que antropólogos e estudiosos do assunto tentem conceituá-lo, nenhum encontra a maneira mais adequada de expressar este conhecimento através da ótica material, concreta.

Mas... e se, conforme alguns antropólogos, o equipamento fisiológico humano desenvolveu simultaneamente com a cultura, de que maneira prática pode-se comprovar isso? Confúcio, quatro séculos antes de Cristo já enunciava o seguinte: “a natureza do homem é a mesma, são os seus hábitos que os mantêm separados”. Já o antropólogo James Clifford afirmou que, no final do século XX “a análise cultural organiza seus objetos – sociedades, tradições, comunidades, identidades, em termos espaciais” (CLIFFORD apud MCDOWELL,1995 p.182).

Se a sociedade humana é constituída de pessoas; e a cultura é constituída do comportamento das pessoas, pode-se dizer que a pessoa pertence a uma sociedade, mas seria errôneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura; então o indivíduo manifesta a cultura da sociedade.

 

 

O QUE É CULTURA? (13.07.2021)

 Esse texto vem do meu trabalho de conclusão de curso da graduação em geografia. O trabalho de pesquisa que desenvolvi foi relacionado à geografia cultural na educação básica. Para tal, escolhi iniciar o estudo buscando os conceitos de cultura. O que é cultura?

Cultura é uma palavra de origem latina, seu significado está ligado às atividades agrícolas e vem do verbo latino “colere”, que significa cultivar.

Uma preocupação da cultura é entender os muitos caminhos que conduziram os grupos humanos e suas perspectivas de futuro. Como registra a história, são muitas as transformações em relação à cultura, pois expressam diferentes tempos e espaços, portanto, contextos diferenciados.

Assim, cultura diz respeito à humanidade como um todo, e ao mesmo tempo a cada um dos povos, nações, sociedades, e grupos humanos. De fato, entender isso é uma preocupação importante da conquista contemporânea.

As diferentes formas de organização familiar, por exemplo, ou as maneiras de habitar, de se vestir ou de utilizar os produtos do trabalho não são em vão. Assim, cada cultura é o resultado de uma história particular, e isso inclui também suas relações com outras culturas, as quais podem ter características bem diferentes.

A diversidade das culturas existentes acompanha a variedade da história humana, expressa as possibilidades de vida social organizada e registra graus e formas diferentes de domínio humano sobre a natureza.

Não há superioridade ou inferioridade de culturas ou traços culturais de modo absoluto, não há nenhuma lei natural que diga que as características as façam superior a outras culturas. Existem, no entanto, processos históricos que as relacionam e estabelecem marcas verdadeiras e concretas entre elas.

As culturas e sociedades humanas se relacionam de modo desigual. As relações internacionais registram desigualdades de poder em todos os sentidos, as quais hierarquizam de fato os povos e nações. É necessário reconhecer a cultura predominante e buscar sua continuidade ou não. Se se pensa, por exemplo, na sociedade brasileira ver-se-á que ela tem traços culturais únicos e próprios, originários de sua forma de agir e pensar, dos costumes e tradições do seu povo, como o carnaval, o futebol, a forma de vestir, o gosto musical, a alegria... Esses traços têm relação com as classes e grupos sociais, com a região, com a população, com a idade, com o grau de escolarização; todos esses aspectos refletem o quadro cultural do Brasil.

A cultura envolve basicamente duas concepções: a primeira remete a todos os aspectos de uma realidade social, sua história; a segunda refere-se mais especificamente ao conhecimento, às ideias e crenças de um povo, manifestações culturais e artísticas.

Cultura envolve um conceito amplo e global das sociedades, enfatizando relações miúdas de significado; assim só se entende a importância das brincadeiras infantis, por exemplo, estudando toda formação cultural que se dá às crianças e localizando-as dentro desta. Precisamos, portanto, considerar que a própria cultura é um motivo de conflitos de interesses nas sociedades contemporâneas, um conflito pela sua definição, pelo seu controle, pelos benefícios que pode assegurar.

Cultura, portanto, é uma dimensão do processo social, da vida de uma sociedade. Não diz respeito apenas a um conjunto de práticas e concepções, como, por exemplo, poder-se-ia dizer da arte. Não é apenas uma parte da vida social, como se poderia falar da religião. Não se pode dizer que cultura seja algo independente da vida social, algo que nada tem a ver com a realidade onde exista. Cultura, assim, envolve todos os aspectos da vida social, e não se pode dizer que ela existe em alguns contextos e não em outros.

  Segundo  os autores HOEBEL e FROST (1976 p.21), a ciência moderna considera, em muitos campos, que o todo, não é meramente a soma de todas as suas partes, mas o resultado de um arranjo único e de uma inter-relação das partes, o que constitui uma nova entidade.

Cultura é uma construção histórica, seja como concepção, ou como dimensão do processo social. Cultura não é um processo natural e biológico, é um produto coletivo da vida humana, que tem como objetivo impulsionar a vida das sociedades em favor do progresso social e da liberdade, em favor da luta contra a exploração de uma parte da sociedade por outra, em favor da superação da opressão e da desigualdade.

A cultura em nossa sociedade não é imune às relações de dominação que a caracterizam. Mas é ingênuo pensar que se a cultura comum é usada para fortalecer os interesses das classes dominantes, ela deve ser por isso jogada fora. O que interessa é que a sociedade se democratize e que a opressão política, econômica e cultural seja eliminada. A cultura é um aspecto de nossa realidade e sua transformação, ao mesmo tempo a expressa e a modifica.

É por isso que as lutas pela universalização dos benefícios da cultura são ao mesmo tempo lutas contra as relações de dominação entre as sociedades contemporâneas; e contra as desigualdades básicas das relações sociais no interior das sociedades. São lutas pela transformação da cultura; elas se dão no contexto das muitas sociedades existentes, as quais estão cada vez mais interligadas pelos processos históricos que se vivencia. Cultura é, pois, o legado comum de toda a humanidade. Por que o homem adquiriu este processo extrassomático que o diferencia de todos os outros animais? O homem foi o único ser que produziu cultura, a partir de sua evolução primata?  Esta diferenciação está comprovada através da elaboração do seu sistema nervoso, do cérebro em particular, os quais podem além de ver, cheirar e agir, podem representar uma vasta escala de experiências. Podem falar, ler e pensar, e comunicar-se através de representações simbólicas, que se pode chamar de conceitos ou pensamentos expressos por gestos, palavras, dança e arte.

Para alguns pensadores católicos o homem adquiriu cultura quando recebeu do Criador uma alma imortal. E esta só foi atribuída ao primata quando a Divindade considerou que o corpo dele estava pronto para receber uma alma e consequentemente a cultura. A partir destas teorias, o maior desafio dos antropólogos atuais é reconstruir o conceito de cultura, que passa por “um sistema de conhecimento”, “um sistema simbólico que é uma criação acumulativa da mente humana”, “o pensamento humano está submetido a regras inconscientes, ou seja, um conjunto de princípios que controlam as manifestações empíricas de um determinado grupo”, “um conjunto de mecanismos de controle, planos, receitas, regras, instruções para governar o comportamento.”

Ao estudar antropologicamente a cultura, volta-se ao movimento e à adaptação. Os antropólogos atuais, depois de examinar e avaliar umas quinhentas formulações e empregos do conceito, deram a seguinte definição:

 

A cultura consiste em padrões, explícitos e implícitos, de comportamento e para comportamento, adquiridos e transmitidos por símbolos, que constituem as realizações distintivas dos grupos humanos, inclusive suas incorporações em artefatos; o núcleo essencial da cultura consiste nas ideias tradicionais (isto é, recebidas e selecionadas historicamente) e especialmente nos valores que se lhes atribuem; por outro lado. Os sistemas de cultura podem ser considerados como produtos de ação e como elementos condicionantes de ação futura (KROEBER e KLUCKHOHN apud HOEBEL e FROST, 1976 p.4).

 

Apesar de reconhecer que os hábitos e costumes são repassados de pais para filhos, netos, bisnetos, não se pode incorrer no erro de acreditar que estes mesmos hábitos e costumes não sofrem modificações, influenciados pela dinâmica dos tempos. Uma definição exata sobre o que é cultura significa a compreensão da própria natureza humana – um tema sempre presente nas reflexões. Pode-se entender, então, que o conceito de cultura pode ser abstrato, pois por mais que antropólogos e estudiosos do assunto tentem conceituá-lo, nenhum encontra a maneira mais adequada de expressar este conhecimento através da ótica material, concreta.

Mas... e se, conforme alguns antropólogos, o equipamento fisiológico humano desenvolveu simultaneamente com a cultura, de que maneira prática pode-se comprovar isso? Confúcio, quatro séculos antes de Cristo já enunciava o seguinte: “a natureza do homem é a mesma, são os seus hábitos que os mantêm separados”. Já o antropólogo James Clifford afirmou que, no final do século XX “a análise cultural organiza seus objetos – sociedades, tradições, comunidades, identidades, em termos espaciais” (CLIFFORD apud MCDOWELL,1995 p.182). Se a sociedade humana é constituída de pessoas; e a cultura é constituída do comportamento das pessoas, pode-se dizer que a pessoa pertence a uma sociedade, mas seria errôneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura; então o indivíduo manifesta a cultura da sociedade.

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...