quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

“Perfil do Profissional de Educação na Pós-Modernidade.”

O Ano letivo de 2010 iniciou dia 08 de fevereiro com palestra
para Professores da 6 ª Gered Concórdia.
A Gerência de Educação da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Concórdia organizou uma semana de atividades especiais para os professores das 20 escolas estaduais de sua abrangência. O objetivo é que os profissionais Estejam motivados e preparados para receber os quase oito mil alunos na quarta-feira (17), nas escolas da rede estadual que fazem parte da 6 ª Gered-Concórdia. Nesta segunda-feira (8), os Participaram educadores de capacitação na Ser Sadia, a partir das 9 horas. O palestrante convidado para este dia foi o psicólogo Leonardo Bueno, de Florianópolis, autor do projeto: Aprender é Preciso, com uma proposta de abordar o papel do professor na pós-modernidade e os novos comportamentos sociais junto aos estudantes.
A gerente de Educação, Eunice Mezzomo, em seu pronunciamento inicial afirmou que os docentes precisam se qualificar e se atualizar para trabalhar com as novas tecnologias, sem deixar de lado a questão do afeto, o lado humano e que os oito mil alunos estão esperando todos os professores, e, esperam ser tratados com amor. Em seguida, o diretor-geral Fábio Fávero, representando o secretário regional Valmor Fiametti, destacou a importância da cooperação entre alunos e profissionais, a fim de encontrar soluções rápidas e eficazes diante dos grandes desafios da educação.
Demonstrou, depositou confiança e credibilidade pois quadro dos profissionais da rede pública Estadual de Educação, entende que cada um dá o seu máximo em sala de aula e que com isso é possível mudar o sentimento dos alunos e formar a personalidade para melhorar a humanidade. Finalizou com o desejo de que cada um possa ajudar e colaborar um com o outro para superar os obstáculos que aparecer.
O psicólogo Leonardo Bueno falou aos professores que gostam do que fazem e que ainda não perderam a alma de ser professor, pois buscam construir um "presente" melhor. "Mesmo com alguns anos de trabalho, pensando em todo o serviço que um ano todo de aulas vai te dar, você, professor, não perde a alma e gosta disso, gosta do cheiro do trabalho." Destacou a motivação e a necessidade que o professor tem de inovar. Segundo Bueno, uma inovação proporciona aos alunos e professores informações novas, descobertas, conhecimento. Por outro lado, ele afirma que a rotina, horários para dormir, comer e estudar, principalmente para as jovens e crianças, proporciona melhor aprendizagem.
Seguiu durante o período da manhã e da tarde elucidando questões de comportamento do professor perante os alunos para que ocorra, a arte de ensinar, que é o mais significante e verdadeiro sentido de existir do professor.

Tola inveja

A inveja é um sentimento inferior que se traduz pelo desejo da pessoa ser o que o outro é, ou possuir o que o outro detém. É comum se invejarem as pessoas ricas, famosas, as que têm poder. Invejam-se reis, artistas, empresários de sucesso. O que não se analisa, nem se cogita é que a riqueza, a fama e postos de comando têm um preço. Vendo as personagens que invejamos desfilarem nas páginas das revistas ricamente ilustradas, ou nas imagens televisivas, constatamos somente a parte boa, positiva.

As pessoas famosas, entretanto, não conseguem ter vida particular e nem realizar coisas simples, que desejariam. Para saírem à rua, necessitam de esquemas de segurança, disfarces, horários próprios, uma série de cuidados. Vivem em mansões ou palácios, mas não têm o direito de andar pelas ruas, olhando vitrines, descontraídas. Não podem sentar num banco de jardim público, comer pipocas e ficar olhando o ir e vir das pessoas, numa tarde de sol morno.
Viajam em jatos particulares, têm uma agenda disputada, compromissos infindáveis e não conseguem um minuto de paz. Onde quer que estejam, fotógrafos, repórteres se encontram à espreita para fotografar, criticar, mostrar ao público. Frequentam lugares sofisticados e caros, onde se sentem sempre como se estivessem em uma vitrine, observadas por todos. Quando não, perseguidas por uma legião de fãs que tudo querem ver, saber, conhecer, disputar.
Se elas adoecem não têm direito à privacidade. Detalhes dos exames realizados, do diagnóstico, tudo é do interesse do público. Dramas familiares, que desejariam ficassem guardados entre as paredes do lar, logo se tornam de domínio público. Já pensamos como se sentiram aqueles que, porventura, tiveram apresentados ao público a filha que se envolveu com drogas, ou o filho que se prostituiu?
Nos momentos de luto e dor, nem podem expressar toda a sua verdadeira dor, porque as câmeras de TV os estão focalizando, os microfones estão a postos para tudo registrar, captar. Talvez prezassem ficar em silêncio e a sós, velando o corpo do afeto que partiu. Contudo, não lhes é permitido. Elas não se pertencem. A sua vida é do interesse da sociedade. Todos querem ver, falar, opinar, tocar.
Antes de invejarmos a vida do outro, o cargo, o poder, a riqueza, pensemos se teríamos condições de suportar e pagar o preço que é exigido. Porque a fama, a riqueza, o poder não são meras circunstâncias na vida. São provações ou expiações para o Espírito reencarnado. Tanto quanto o anonimato, a pobreza, a subalternidade.
Todas são etapas de crescimento e de progresso e cada um, onde estiver delas se deve utilizar com sabedoria, extraindo toda a experiência que oferecem. Cada um de nós está colocado no lugar exato. Ninguém que esteja recebendo o que não merece. Enquanto nos colocamos na posição de invejosos, sonhando e desejando ardentemente o que os outros usufruem, nos esquecemos de valorizar o que possuímos e o que somos.
Esquecemo-nos das bênçãos da família que nos sustenta afetivamente, do emprego que nos permite aprendizado e nos garante o salário da honra. Esquecemos do amor de Deus que, todos os dias, posicionam o sol, dispõe a chuva, alimenta os campos e reproduz os grãos. O amor divino se estende a todos, ricos e pobres, famosos e anônimos, poderosos ou subalternos.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

As "Sete Leis Espirituais do Sucesso".

O poder da fé, de uma vida espiritualizada se constata em todo momento, basta que cada um de nós, busque formas de viver melhor, conquistando-se e exercendo o poder interno do bem. São muitos os acontecimentos naturais que nos deprimem, que nos deixam impotentes diante deles. Muitos outros também são os fatos cotidianos que envolvem as pessoas do nosso convívio. Por isso a importância de práticas que nos devolvem o equilíbrio físico, espiritual e moral. Podemos encontrar na trajetória da raça humana pessoas iluminadas que se dedicam ao bem da humanidade e que compartilham seu conhecimento para engrandecer a quem se dispõe seguir na mesma direção. Apresento-lhes agora um deles:
O Dr. Deepak Chopra nasceu na Índia onde se formou em medicina pela universidade de Nova Deli. Especialista em endocrinologia exerce a profissão desde 1971, onde chefiou a equipe do New England Memorial Hospital. Em 1985, fundou a Associação Americana de Medicina Védica. Em 1993 muda-se para S. Diego e abre o "The Chopra Center For Well Being", onde desenvolve os seus próprios programas e cursos para o desenvolvimento pessoal. Em 1999, a revista Time incluía-o na sua lista das 100 personalidades do século, chamando-lhe "poeta e profeta das medicinas alternativas". É autor de mais de 25 livros de auto-ajuda, traduzidos em 35 línguas, tais como "A Cura Quântica", "As Sete Leis Espirituais Do Sucesso", "Criando Saúde", incluindo cinco programas para a televisão pública dos EUA e proponente de outras idéias místicas.
Sua proposta de auto-ajuda é centrada na afirmação com pretensão de profundidade de que "se compreendermos a nossa verdadeira natureza e soubermos viver em harmonia com as leis naturais, a sensação de bem-estar, de entusiasmo pela vida e a abundância material surgirão facilmente". Dentre muitas outras dicas para viver melhor, ele nos convida a participar da Rede Global para o Sucesso, praticando diariamente as "Sete Leis Espirituais do Sucesso". Lei é o processo pelo qual o não manifesto se torna manifesto. Portanto, qualquer coisa que desejamos pode ser criada, porque as mesmas leis que a natureza utiliza para criar uma galáxia, um planeta, um corpo humano, podem realizar nossos desejos mais profundos.

Ele sugere que nos concentremos em uma lei a cada dia da semana.

DOMINGO - Lei da Potencialidade Pura: Ofereça sempre algo às pessoas com quem tiver contato (cumprimento, pensamento positivo, oração, benção). Agradeça as dádivas oferecidas pela vida, como a beleza da natureza e tenha abertura para continuar recebendo-as. Deseje em silêncio, toda vez que entrar em contato com alguém, que tenha uma vida próspera e feliz.
SEGUNDA-FEIRA - Lei da Doação: Ofereça sempre algo às pessoas com quem tiver contato (cumprimento, pensamento positivo, oração, benção).
Agradeça as dádivas oferecidas pela vida, como a beleza da natureza e tenha abertura para continuar recebendo-as. Deseje em silêncio, toda vez que entrar em contato com alguém, que tenha uma vida próspera e feliz.
TERÇA-FEIRA - Lei do Karma: Observe sempre as escolhas que vai fazer e se pergunte: Quais serão as conseqüências dela para mim e os outros? Peça orientação ao seu "coração", que é muito intuitivo.
QUARTA-FEIRA - Lei do Mínimo Esforço: Aceite pessoas e fatos como se manifestarem. Não se volte contra o Universo lutando contra o presente. Seja responsável pelas situações e não culpe ninguém. Desista de impor sua opinião aos outros. Tenha abertura a todos os pontos de vista e não se prenda a nenhum.
QUINTA-FEIRA - Lei da Intenção e do Desejo: Faça uma lista de todos os seus desejos. Olhe para ela antes de meditar e, também, antes de dormir e ao acordar. Libere a lista de seus desejos no plano cósmico, que tem desígnios maiores para você do que possa conceber. Confie. Esteja consciente do momento presente.
SEXTA-FEIRA - Lei do Desapego: Comprometa-se com o desapego. Dê a si próprio e aos outros a liberdade de ser o que é. Participe de tudo, mas com envolvimento distanciado. Saiba que, estando disponível para aceitar a incerteza, a solução virá do próprio problema. Tenha abertura para uma infinidade de escolhas, experimentando toda a magia, mistério e aventura da vida.
SÁBADO - Lei do Propósito de Vida: Nutra, com amor, a divindade que habita em você. Tenha consciência da atemporalidade do ser eterno. Faça uma lista de seus talentos únicos e do que adora fazer, e saiba que, quando os põe a serviço da humanidade, cria abundância na sua vida e na de outras pessoas.
Pergunte-se diariamente: "Como posso servir?"

“A paciência é amarga, mas seus frutos doces”

Fazer parte da sociedade, auxiliando-a a buscar seus direitos e deveres é bandeira da sociedade civil, porém, será que os mais diversos grupos sociais têm a mesma meta ou preocupação? Com o evento da globalização, representantes de alguns países tentaram universalizar o idioma, a moeda e a cultura, isso gerou espanto e reação em populações locais, o que levou as pessoas a se preocuparem mais com o lugar no qual estavam inseridas. Uma forma de manter as raízes e buscar a inserção no mercado mundial são os meios de comunicação.
Porém o que se percebe em muitos lugares é que a mídia local não recebe o devido valor, pois ainda buscam os grupos midiáticos mais poderosos. Acreditam na utopia de que estes grupos midiáticos estão tentando suprir as necessidades da população com a programação local. Os conteúdos dos veículos de comunicação não têm como meta a cidadania, eles só entram em pauta porque a tendência à valorização do local hoje dá lucro. Assim, cabe à sociedade local estimular veículos midiáticos por parte da comunidade e não tapar os olhos para as estratégias dos conglomerados que tiram de cena a produção e os assuntos que realmente interessam a todos os cidadãos.
Isso é o que ocorre em muitas cidades do interior do Brasil. Em Sarandi/PR, por exemplo, em plena “campanha de incentivo ao Comércio e Mídias, a ACIS sai com esta: Está programando um jornal com apoio da Prefeitura Municipal em parceria com O Diário de Maringá. “Fico Triste por saber que nem a ACIS, nem a Prefeitura tem conhecimento de que em nossa cidade tem vários jornais e jornais Bons, que poderiam estar formando esta parceria, ou quem sabe fazer um jornal coletivo em conjunto de todos os excelentes jornais que temos aqui no nosso município.
AVANTE ACIS, valorizar a mídia e o comércio local. Se as instituições de nosso município não valorizam as mídias escritas, faladas e televisionadas, quem irá valorizar? Olhando de minha janela, acredito que está na hora de valorizarmos mais os talentos de nossa cidade, nada contra o jornal O Diário, pois o mesmo é um jornal de grande credibilidade, mas, aqui em Sarandi, temos jornais com grandes talentos que presta serviços a população. Não seria Hora de valorizar estes jornais. Fica aqui o meu desabafo.”
(...) “A "falta de visão" dos “gestores público-empresariais” da nossa cidade ainda não entenderam a grande capacidade crescente da abrangência e divulgabilidade da nossa mídia integrada local. Só que, esses acontecimentos, nem tão pouco serão elemento desanimador diante dos profícuos trabalhos informativos que vem desempenhando ao longo destes meses. É salutar e prudente sempre estarmos melhorando, revendo processos, encontrando oportunidades nos desalentos como esse. (...)
(...) Isto é comum num mundo regado de interesses e soberbas cujo principal motor capitalista é o “lucro”. Mas, havemos de entender que nossas capacidades instaladas ainda são iniciantes e que precisamos aprimorar muito a qualidade de nossas produções midiáticas locais que certamente alcançarão.
(“...) “A paciência é amarga, mas seus frutos doces” e como bons aprendizes que são, convertam esta provisória derrota em oportunidades através do realinhamento de vossos propósitos com o que Sarandi tem de melhor: a vontade de resgatar sua dignidade.”
Diante destes desabafos fica evidente que o modo como os sujeitos aprendem a realidade vivida sempre esteve acompanhado da necessidade de comunicação. A conscientização pelos indivíduos de seu patrimônio cultural torna-se fundamental ao desenvolvimento de uma cidadania participativa, a partir da vivência dos sujeitos com as manifestações e expressões culturais as quais fazem parte de seu repertório passado e presente.
Dito isto, me solidarizo com as pessoas do jornal Gazeta do Arroio, que recebem muitos afagos da população local, mas em outros momentos, pela falta da cultura do elogio, e pelo excesso de egos, recebem disparos de ignorância de quem não entende a postura jornalística e nem prestigiam o trabalho árduo realizado para colocar um jornal na rua. Tais pessoas desconhecem o talento que é preciso para criar todas as páginas de um jornal, e estão longe de perceber o tempo empregado, a criatividade, a dedicação, o suor e o carinho que ficam impressos no periódico semanal que chega à comunidade arroio silvense, e por intermédio da internet, em muitos outros cantos do mundo.

Consumismo

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Você já notou que, nos dias de hoje, os apelos são imensos para nos tornar cada vez mais consumistas? Nas revistas e jornais, no rádio, na televisão e na internet, os convites às compras parecem estar em toda parte. Nem mesmo nos elevadores e nas ruas estamos a salvo: outdoors, cartazes, painéis eletrônicos, folhetos e todo tipo de propaganda estão ao alcance de nossos olhos e mãos. É o excesso de nossos dias. Vivemos uma vida quase artificial, em que, aos poucos, a simplicidade e os valores reais vão sendo substituídos por coisas artificiais e passageiras.
Em vez de nossas conversas com familiares e vizinhos, agora passamos horas em frente à televisão ou, ao computador. Ficamos cegos para os que vivem ao nosso lado. Deixamos de ouvir o mundo, para nos isolar em fones de ouvido. E acabamos por nos tornar um pouco surdos para a realidade. E assim prossegue nossa vida, cada vez mais mecanizada, cada vez mais dirigida pelos produtos que compramos sem parar, estimulados pelos anúncios e propagandas.
E isso não ocorre apenas com os adultos. As crianças são bombardeadas pela publicidade, já que se descobriu que elas influenciam poderosamente os pais, não só para comprar brinquedos, mas também para adquirir carros, eletrodomésticos e produtos alimentícios. Interessante lembrar que a publicidade nos faz acreditar que precisamos ter as coisas. Ela se infiltra em nós, comandando a vontade.
Vale-se de conceitos importantes para o ser humano: aceitação, alegria, bem-estar. Por outro lado, a força da propaganda também nos atinge ao informar que, se não temos determinadas coisas ou serviços, somos infelizes ou excluídos de grupos sociais. Mas o problema não está nos publicitários ou nos anunciantes. Eles fazem o trabalho deles. O problema está em nós, que acreditamos e aceitamos como verdades, os comerciais.
É um caso de sintonia. Aceitamos passivamente a mensagem da publicidade e vamos além: nós nos identificamos com ela. Passamos a acreditar que seremos felizes somente se tivermos objetos caros ou de marcas famosas. Aos poucos, nos tornamos escravos da necessidade de comprar. Cosméticos, alimentos, aparelhos eletrônicos - tudo passa a ser objeto de desejo. É quando nos entregamos sem reservas à mensagem da publicidade.
Para libertar-se dessa escravidão, temos a força de vontade, a capacidade de resistir e o livre-arbítrio. Por isso, Mestres Espirituais de todas as épocas, povos e religiões advertiram o homem para que combatesse os desejos desenfreados. Na Índia, Krishna e Buda alertaram sobre os desejos que comandam as ações humanas e recomendaram eliminá-los, a fim de alcançar a libertação. E Jesus de Nazaré advertiu que, onde estiver o nosso tesouro, aí estará o nosso coração.
Se pusermos nosso foco em coisas, pessoas ou situações que desejamos, é a isso que estaremos vinculados, mesmo após a morte do corpo. Ao contrário, se nossa atenção estiver voltada para Deus, para a vivência da ética e dos valores do Espírito, certamente superaremos os desejos que aprisionam e caminharemos em direção à pureza e à alegria permanentes. Pense nisso!

SEM MUITAS ATITUDES E MUITA COMPREENSÃO.


Este período, onde se renovam as esperanças e os projetos são revistos, um espírito de luta incorpora as mentes e a solidariedade é difundida na junção de pessoas da mesma família, dos familiares agregados, da rede de amigos reais e virtuais. Os desejos, o querer e as mensagens, trocados, são lindos. Neste intuito, inicio o ano com os meus amigos leitores também com uma reflexão recebida por email.
Que no ano que se inicia saibamos principalmente compreender o que somos e saibamos viver feliz sem exigir mudanças das quais não somos capazes. Que compreendamos que sempre existirão pessoas que vão nos amar pelo que somos e claro, outras irão nos odiar pelo mesmo motivo. Se para todos somos apenas alguém que gosta dos venenos mais fortes, dos cafés mais amargos e das idéias mais loucas, ainda assim muitos nos acharão ternos e comedidos, porque são tantos juízes que de muitos teremos absolvição e de alguns aplausos.
Que a felicidade não dependa do tempo, da paisagem ou do dinheiro, que atinjamos a capacidade de não nos deixar cegar pelo brilho do ouro e que cada gesto nosso seja sincero, cada atitude tenha sobriedade e os raios por mais violentos que sejam não tirem nossa serenidade. Que vivamos como quem sabe que a verdadeira elegância é a do caráter, porque procede de nossa essência.
Que não nos julguemos com muita severidade, porque os outros farão isto, então vamos ser brandos com nossos erros. Que não transformemos nossa vida em nosso próprio degredo, não a temamos por medo de sofrer e não nos percamos em preocupações inúteis. Que sejamos sustentados pelos braços do amor, que saibamos amar até o nosso deserto mesmo não colhendo frutos dele, porque temos sua amada presença conosco, porque ele faz parte de nossas vidas desde sempre.
Que corramos atrás de nossos sonhos, mas às vezes tiremos um tempo para descansar, sabendo que eles não fugirão, estarão à nossa espera, sem perder nosso tempo fazendo as perguntas que ninguém responde, o tempo nos dará todas as respostas. Que o adiamento dos nossos sonhos não interfira sobre nossa fé, mas a fortaleça, nos faça compreender que exatamente nestes momentos ela é mais necessária.
Que a incompreensão dos néscios não nos faça odiá-los, e sim nos faça entender que eles precisam evoluir. Que na busca da felicidade não exijamos amor de todos, mas que aprendamos a nos dar, que entendamos realmente que quando damos amor, damos algo que não acaba, mas que alimenta a felicidade dos que nos cercam, sabendo que a árvore não prova a doçura dos próprios frutos; o rio não bebe suas próprias ondas; as nuvens não despejam água sobre elas mesmas. Então o amor que temos não é para guardar, e sim para doar, mas... Não nos esqueçamos: Quem esparrama fartamente atenção, cuidados, carinho, amor e esperança entre todos os demais não pode evitar que alguns pingos caiam também sobre si. E tenhamos um feliz, muito Feliz Ano Novo. (Autor desconhecido)

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...