segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Educação em pauta: A escola ainda é uma instituição importante e fundamental?


Os que fazem parte da comunidade escolar, principalmente, professores, alunos e servidores em geral, participaram da escolha dos novos planos de gestão escolar para os próximos 4 anos. Por isso a “educação” foi pauta de muitas reuniões, debates, conversas e outras ações, nas comunidades escolares, do estado catarinense. A escola ainda é uma instituição importante e fundamental? Qual é o poder exercido pela comunidade escolar? Como somos vistos pela sociedade em geral? Gostam do que representamos? É com honestidade que os valores, simplicidade, muito trabalho, criatividade, comprometimento e amor são difundidos?
Para que os leitores tomem conhecimento, conforme o site da SED, é desde 2013 que  a Secretaria de Estado da Educação (SED) fortalece a gestão democrática e os processos de participação da comunidade escolar  e das instâncias colegiadas, instituindo a possibilidade da escolha do seu gestor por meio da análise de propostas de Plano de Gestão Escolar (PGE), apresentadas por profissionais da educação interessados em ocupar a função de Diretor de Unidade Escolar.
No PGE precisa constar as metas, os objetivos e as ações, que evidenciam o compromisso com o acesso, a permanência, a inclusão, o percurso formativo com êxito na aprendizagem, na perspectiva da formação integral do estudante da Educação Básica e Profissional. Além de representar ainda o compromisso da gestão com a comunidade escolar e com a SED.  É aplicada anualmente a Avaliação da Gestão Escolar, a partir de uma ferramenta processual que considera indicadores externos e internos que podem sinalizar à gestão escolar os avanços e dificuldades de um período.  Essa avaliação compõe uma análise dos resultados da SAGE-SC e um meio fundamental de (re)planejamento, tomada de decisão e gestão dos processos escolares, possibilitando intervenções pedagógicas comprometidas com a aprendizagem dos estudantes.
O primeiro edital lançado para eleições de PGE foi para o mandato de 4 anos a partir do ano 2015 que teve duração até 2019. Este ano o processo de escolha de Plano de Gestão Escolar, foi regulamentado pelo Decreto SC n° 194/2019, e pela Portaria N/1434/2019, e ocorreu em todas as Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino, exceto nas Escolas Indígenas, de Assentamento e no Instituto Estadual de Educação (IEE), pois possuem processo amparado por legislação específica. Divulgado no Diário Oficial – SC nº 21.074 de 08.08.2019 (QUINTA-FEIRA).
Todos proponentes que se inscreveram participaram do processo de “disputa” pelo cargo de diretor das escolas. Foi um processo demorado e cheio de cuidados com a documentação. Tudo deveria passar por comissões em todos os níveis, desde a escola até a SED. Todos que participaram do processo estavam bem orientados. Infelizmente alguns fatos nada agradáveis ocorreram neste período. Em se tratando de educação escolar, o espaço que deveria ser democrático e participativo, as atitudes de alguns andaram na contramão e provocaram conflitos e indisciplina. Esses foram os exemplos dados aos estudantes e futuros profissionais.  
Inserida na comunidade escolar de duas escolas e acompanhando notícias de outras escolas, os sentimentos foram muitos. Durante os dias que se deu a campanha nas escolas, observar as atitudes de alguns, causou certo desconforto, pois ficou claro que tais atitudes estão atreladas a uma prática política ultrapassa e obsoleta. Sinto muito, pois com tais fatos acontecendo como ensinar valores e honestidade?
Daí aquele conhecimento armazenado nos livros, e agora também, nos computadores, que deveria ser para expandir o universo além dos limites estreitos do pedaço de mundo em que muitos vivem, pouco tem valor e pouco importam nestes momentos. O que se aprende na teoria e o que é usado na retórica não se coloca em prática no espaço social da escola. Urge o entendimento de que o espaço escolar vai além do conhecimento, é um espaço de convivência, muitas vezes de refúgio, de silêncio e aceitação da diversidade de vidas que ali compartilham emoções.
Fazendo parte da comunidade escolar é possível aprender como as vidas podem ser diferentes, mesmo quando vividas lado a lado. E como é fácil se perder. Aprender como é difícil conhecer alguém, e como pouco importa, se o seu coração não estiver aberto às necessidades dessa pessoa. Não temos que entender, temos apenas que nos importar. É preciso que compartilhemos uma atitude, uma ética de trabalho, uma visão de mundo e um futuro. Desse modo as bençãos são as ligações profundas, e as amizades são o socorro do cotidiano.
É nesse espaço que aprendemos o significado de bondade, moralidade, trabalho nobre, força inesgotável, fidelidade aos seus valores e a si próprios. É neste lugar que podemos dizer uns aos outros: Encontre seu lugar. Seja feliz e agradecido com o que tem agora. Busque realizar seus sonhos. Trate bem a todos. Viva uma vida boa. É impossível prever, o amor transcende fronteiras. Não é o material que importa, é o amor, a alegria e a gratidão de poder compartilhar tudo o que somos.
            Eu os convido: vamos imaginar um mundo melhor começando em nossa casa para dar continuidade nas escolas. Vamos ensinar a ser feliz sem fazer coisas erradas que promovem desamor e conflitos. Vamos nos amar mais e nos importar com o que o outro vai receber estando ao nosso lado. Porque todos somos um e um somos nós!

Diante de tantos fatos acontecendo como ensinar valores e honestidade?




“A honestidade é mais do que não mentir. É contar a verdade, dizer a verdade, viver a verdade e amar a verdade.”
"A ação certa pelo motivo errado, ainda está errada. 

A ação errada pelo motivo certo, não é mais certa."



Encontrar alguém que responda essa pergunta, com tranquilidade, rapidez e sinceridade, não deve ser fácil. Ainda mais agora, diante de tantos acontecimentos nas mais altas referências jurídicas, políticas, econômicas e sociais. Nessas horas, oferecer momentos de comprovação da honestidade é até constrangedor para quem está no mesmo lugar. Pois também não temos a sorte de encontrar alguém com firmeza e certeza, de sua honestidade.
Que estranho isso, não é mesmo? Todos reconhecem a importância da honestidade, é unanimidade. Então podemos dizer que a sociedade tem consciência de que este valor humano é importante para que o nosso planeta seja melhor. Mas se quando forem questionadas sobre honestidade, as pessoas não se consideram totalmente honestas, podemos dizer que mesmo todos tentando fazer o seu melhor, ainda não conseguimos ser honestos o tempo todo.
A carência de honestidade está abalando as bases, as estruturas sociais. Ou será que as bases estão alterando o valor honestidade? Ninguém precisa dizer que precisamos ser honestos. Essa afirmativa é verdadeira ainda? Será que todos sabem que precisam ser honestos? Isso é inerente ao humano? Honestidade é um valor universal que ultrapassa fronteiras. Todos os povos, todas as culturas sabem da importância de pôr este valor em prática. Para que haja continuação da humanidade a honestidade é um dos princípios essenciais.
Os comportamentos humanos em um ambiente desonesto, onde há os querem levar vantagem para si próprios, resultam na degradação das relações humanas de todo um sistema social. Procurar por integridade e honestidade requer um olhar verdadeiro para si mesmo, com análise de atitudes e tomadas de decisão, para ver se podem ser melhoradas e aperfeiçoadas no dia a dia.
Temos que entender integridade e honestidade como valores a serem desenvolvidos no cotidiano, com total atenção aos próprios comportamentos e decisões. Por que ter uma atenção singular aos nossos valores? Porque é preciso ampliar a visão para que possamos ter a dimensão de como nossas decisões podem afetar o todo.
Cada qual passa por diversas experiências, umas são ótimas, muitas são boas outras nem tanto. São essas experiências, nos empregos e nos relacionamentos interpessoais, que constituem nossos valores morais e profissionais, e não podemos perdê-los, pelo contrário, a mais importante vitória é transformar esses valores em atitudes.
Precisamos acreditar no nosso trabalho de maneira correta e pelas razões certas, para sermos capazes de mudar o nosso “lugar” no mundo. Entender que as coisas podem ser tiradas de nós, mas que as “coisas” não importam. O que importa de verdade é a nossa fé, a nossa dignidade e a vontade de ser mais e melhor com capacidade de amar.
Então para que um dia seja possível nos declararmos honestos em alto e bom tom, com serenidade, vamos começar hoje mesmo a gerenciar os pensamentos e as atitudes. Vamos nos assegurar de que podemos melhorar a cada dia mais o nosso percentual de honestidade. Podemos assim estarmos mais conscientes de quem somos e de quem queremos ser, daqui a alguns anos.
Vamos assumir nossa missão e distribuir honestamente para o mundo sem prejudicar pessoas pelo caminho. Sejamos honestos e sinceros nas atitudes. Sejamos coerentes nos pensamentos, sentimentos e ações. Vamos assumir uma postura honesta perante a vida, perante a sociedade e com nosso planeta. Estejamos conscientes que há uma conexão maior, e que precisamos de senso ético, de justiça, de humanidade, e de amor ao próximo.
Sejamos honestos para atuar de forma a gerar melhorias e equidade em todos os sistemas que nos cercam. Sejamos honestos e nos coloquemos à disposição das necessidades individuais, e acima de tudo, à disposição das necessidades de preservação da nossa espécie humana.

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...