sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O Projeto Redescobrindo a Cidade está rendendo.

Trabalhar com projetos na escola é muito gratificante, desde a sua concepção, no seu desenrolar, como na exposição de resultados e mais ainda com o que se pode obter de retorno a partir de análises e avaliações de terceiros e com as auto-avaliações dos que atuaram na participaram ativamente dos trabalhos.
Para compartilhar tais constatações, durante toda esta semana – 03/11 a 07/11 a sala de exposições do “Projeto Redescobrindo a cidade”, realizado pelos alunos da EEB Carlos Fries em Ipira SC esteve aberta e recebendo os alunos da escola para apreciação e comentários os quais disponibilizo neste espaço a partir de hoje.
Em minha opinião, este projeto será inovador pois irá restaurar o ânimo da cidade e dos que ali vivem desde os jovens e adultos até os mais idosos. A começar pelas propostas expostas na sala em que visitamos durante, e também após a 14ª Feira do livro que são bem convincentes quando se trata do bem estar da sociedade ipirense.
Algumas dessas propostas coincidem. São as maquetes criadas pelos alunos da primeira série do ensino médio matutino. As outras vão desde mudanças no portal da cidade até a coleta de dados no cemitério como uma marca de reencontro com os antepassados.
Para o pórtico da cidade foram expostos dois desenhos para uma possível mudança. Um deles, o mais legal, em minha opinião, é de Luiz Gonzaga e o outro, não menos importante, foi feito pelas alunas da nossa escola, Márcia Lugarini e Sandra Meine. (2ª série - vespertino).
Também havia vários cartazes contando sobre os costumes, festas comemorativas e a cultura que tem essa cidade maravilhosa. E o que mais me chamou a atenção foi que por ser um projeto do ensino médio, pode até ter faltado algum detalhe, mas no geral, eles pensaram em tudo.
Eu também... Claro! Por isso estou muito orgulhoso de participar desta turma de amigos que reúne, professores, direção, alunos e muitos outros funcionários que além de tudo são as melhores pessoas que conheci.
Eu sou Jefersom Cleiton de Souza e estudo na Escola de Educação Básica Carlos Fries na oitava série do ensino fundamental.


A XIV FEIRA DO LIVRO E O PROJETO REDESCOBRINDO A CIDADE. - IPIRA SC.

Este ano o tema da feira – História infantil como você nunca viu – fez professores, alunos e parceiros da escola exercitarem todo seus talentos com muita criatividade, dedicação e integração, desde a decoração da escola até a criação das peças de teatro apresentadas nas salas de aula.
Na noite da abertura, dia 28, terça-feira, o público presente teve o privilégio de assistir um verdadeiro espetáculo recheado com muita música, dança, teatro e a presença de cinco escritores.
A sala de exposições do projeto Redescobrindo a Cidade esteve aberta desde esse momento e encantou todas as pessoas que por ali passaram.
As palavras aqui colocadas não serão suficientes para dimensionar a grandeza do evento. As imagens ficarão na lembrança de todos os que, imbuídos de sentimentos nobres, estiveram de uma forma ou de outra envolvidos intensamente nestes projetos da EEB Carlos Fries. Parabéns a todos! É uma escola que com certeza faz a diferença na vida dos alunos e da comunidade Ipirense.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

REDESCOBRIR A CIDADE.

Os alunos do ensino médio da EEB Carlos Fries apresentam na XIV feira do livro “História infantil como você nunca viu” o projeto
REDESCOBRINDO A CIDADE.
A tentativa de analisar os aspectos histórico-culturais e econômicos do Município de Ipira, sua importância para o ensino da Geografia no ensino médio e sua contribuição para a formação da cidadania resultou em uma coleta de dados histórico-culturais e econômicos para o aluno conhecer e aprender a cultura local e lhe possibilitar tornar-se um cidadão com maior atuação na comunidade em sua vida adulta.
 
A Geografia tem como objetivo a aprendizagem dos lugares do mundo e seus significados, para então situar o estreito espaço vivido. Para isso, a Geografia precisa ser entendida como um saber pensar o espaço, ou seja, entender o modo como as concepções de espaço e espacialidade condicionam o mundo vivido. Por isso torna-se necessário fixar as imagens do mundo, não apenas saber localizar. Saber ver a partir de diferentes representações do espaço, a paisagem natural, a comunidade constituída, que vão além do resultado material das interações entre o ambiente e a sociedade. Portanto não há uma maneira objetiva, neutra e especificamente geográfica de olhar a Terra. É preciso envolver o imaginário e o simbólico da Geografia.
Sendo assim, após o inicio das atividades escolares em 2008 com os conteúdos relacionados no currículo em cada série específica, principalmente a leitura dos textos, buscou-se compreender as relações entre o homem e a natureza do lugar, muito embora, porém, percebeu-se que o fato de não utilizar procedimentos tradicionais da pesquisa geográfica, nem por isso se deixou de fazer Geografia. Na verdade, a Geografia sempre foi marcada como um tipo de conhecimento que dependendo da teoria utilizada para explicar tal relação, os significados podem ser diversos.
Quanto aos procedimentos e/ou as etapas metodológicas adotadas é importante enfatizar que os dados foram obtidos através de palestras e, em depoimentos orais a partir de entrevistas abertas com pessoas de idade avançada, nas várias partes da cidade. Haja vista que essas histórias refletem o “mundo vivido”, e possibilitam uma melhor compreensão das relações entre o homem e os lugares, onde quem conta a história não está querendo manifestar competência, mas apenas narrar o fato vivido.
A pesquisa chegou a resultados interessantes: produção de vídeos, construção de maquetes e painéis, e o mais positivo da realização deste projeto, o envolvimento apaixonado dos alunos e a interação com a comunidade do lugar, atingindo os objetivos perseguidos no decorrer de todo período.
Os trabalhos foram expostos nos dias 28,29 e 30 de outubro de 2008 na EEB Carlos Fries, sala 2 - prédio 1 - durante a feira do livro e convidam a todos que com gentileza e colaboração foram essenciais para a realização do projeto.

Para atender os objetivos finais deste trabalho, agregaram-se informações e procedimentos implementados durante a realização da pesquisa. Os resultados, seguidos de comentários, buscam acender reflexões sobre tais resultados, de sorte que estas duas partes, embora separadas por questões didáticas, encontram-se interdependentes entre si, de forma que os resultados obtidos não encubram futuras análises.

sábado, 8 de novembro de 2008

Amigos, amigos: opiniões à parte.

Observando o comportamento dos jovens na sociedade em que vivemos, pode-se analisar que a amizade é de extrema importância na vida dos adolescentes, e que têm influência imensa no pensar e no agir de cada um. Tanto que acaba interferindo na construção do seu caráter, por muitos fazerem tudo para agradar os amigos, fato que impede que tenham opinião própria e até mesmo, que faz com que alguns sigam o exemplo dos amigos e deixem suas próprias vontades de lado.

É visível a necessidade que os jovens tem em andar sempre em tuma, de nunca ficarem sozinhos, isolados. Dessa forma procuram reunirem-se em grupos de amigos, onde geralmente, o mais popular já está definido, portanto, não se sente no direito de opinar e simplesmente ouvem e concordam.

Pode-se perceber também, que muitos são submissos, não expõe suas idéias, deixando de fazer o que têm vontade, de falar o que pensam e de formar opiniões sobre assuntos, transformando-se em cidadãos sem atitude, acostumados a ouvir e aceitar ordens, quietos, se retrucar, mesmo sabendo que estão certos.

Isso se dá pelo fato de alguns adolescentes sentirem medo de serem excluídos dos grupos de amigos, e serem ignorados por não terem a popularidade que andar em grupo permitiria que tivessem. Para garantir esta popularidade, os jovens mudam a sua maneira de vestir, de falar, de ser e agir, escondendo sua verdadeira personalidade com o simples propósito de agradar seus amigos.

Sendo assim, pode-se concluir que, apesar de ser necessário e importante ter amigos é preciso ser o que se é, não fingir gostar de algo se não gosta. Não se deve deixar que a opinião dos amigos do grupo manipule suas idéias nem que interfiram na sua maneira de ver as coisas. Suas opiniões, seus objetivos e suas vontades devem estar em primeiro lugar, e se eles mudarem, que sejam para o seu bem, não para agradar os amigos que o rodeiam. Afinal o que você vai ser no futuro? Somente as suas conquistas pessoais é que virão ao seu encontro de forma positiva.

Texto produzido por Adriele da Costa aluna da 3ª série do ensino médio da EEB Carlos Fries em aula de língua portuguesa – Professora Elizelaine Gomes.

A vitória das urnas: Da verdade ou da falsidade?

E então queridos leitores... Vamos discorrer sobre esta questão? As eleições de domingo passado podem servir de parâmetro. Um indivíduo cumpre sua obrigação de votar e tem a possibilidade de exercer a cidadania com plena consciência, se assim o desejar. E quanto aos partidos que concorreram? E às coligações que se firmaram? Quais são as verdadeiras intenções? Quem foram os previamente “escolhidos” por um grupo para receberem votos? Quem foram os escolhidos para serem bobos da corte? Talvez os que se deram o direito de escolher alguém para isto ou aquilo nem se perceberam que estavam sendo escolhidos para isto ou aquilo por seus superiores. Eis a questão.

E vamos em frente questionando: Houve verdade por parte dos membros do grupo? Ou será que o embasamento foi mais para a falsidade? Se for uma vitória da falsidade, a vitória da falsidade é de curta duração. Por quê? E se a derrota da verdade é de curta duração a sua vitória é para sempre. Para aqueles que possuem a vitória a partir da falsidade, por um curto espaço de tempo, experimentam a felicidade, entretanto, quando a hora da verdade chega e, aquele curto período de duração da falsidade termina, tais seres que experimentavam o sucesso sob a influência da falsidade, passam a se arrepender cem vezes quando a vitória da verdade acontece.

“O povo, por ele próprio, quer sempre o bem, mas, por ele próprio, nem sempre o conhece. Jean Jacques Rousseau. Escolhi esta afirmativa para lançar um desafio: Será que você eleitor votou na pessoa certa para ser seu representante na câmara de vereadores? E na administração, para prefeito e vice? O que espera de realizações para a sua cidade? Qual será a sua atitude a partir de então? Só o futuro vai dar respostas ao que se passou neste presente. Não deixe que a sua decisão de escolha seja perdida e caia em um grupo de simples aproveitadores do dinheiro público. Continue exercendo a cidadania: Fique atento! Participe! Comece já! Alimente-se de informações consistentes para sua formação intelectual.

Mas afinal... O que é cidadania? Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação. Então eis aqui algumas informações pertinentes. A idéia de cidadania surgiu na Idade Antiga, após a Roma conquistar a Grécia (séc. V d.C.). Passou por várias etapas e revoluções: Revolução Industrial; Iluminismo (Revolução Filosófica); Revolução Francesa (A maior de todas); Independência dos Estados Unidos; Revolução Inglesa. Todas essas cinco revoluções foram da burguesia e tinham o mesmo objetivo: tirar o Rei do poder.

Desde o século XVIII até os dias de hoje, vive-se em um novo tipo de Estado, o Estado de Direito, onde: "Todos tem direitos iguais perante a constituição", gerando assim um novo conceito de cidadania, o processo mais avançado que a humanidade já conheceu, mas surge também o processo de exploração e dominação do capital. A burguesia precisava do povo e o convencia de que todos estavam contra o Rei e lutando pela igualdade, surgindo assim, as primeiras constituições (Estado feito a serviço da Burguesia).

E assim aparecem os contrastes: Cidadania é a participação de todos em busca de benefícios sociais e igualdade, mas o sistema capitalista se alimenta da pobreza, e a grande maioria não pode ter muito dinheiro, nem cultura, nem conhecimento, o que alimenta também os donos do poder político. Para mudar esta situação ainda temos muito que evoluir. Vai demorar um tempo para que surjam idéias e para que as pessoas criem seus próprios conceitos, daí a importância de pessoas comprometidas com estes ideais nas escolas, na mídia impressa, no rádio, na televisão, e nos três poderes políticos. Executivo, Legislativo e Judiciário.

Às Mulheres guerreiras...

Nas tribos celtas, as mulheres lutavam como guerreiras e não anulava a beleza e muito menos a feminilidade da mulher. Ser guerreira era algo nobre, mas não impedia que esta mesma mulher fosse também sensual ou mãe, pelo contrário, a força e a delicadeza aliadas eram exatamente o seu diferencial, eram as características que faziam dela uma pessoa segura, intrépida e apaixonante.

Assim como nos mitos e na história dos celtas são freqüentes os relatos sobre mulheres num campo de batalha, bradando suas próprias espadas ao lado de e contra homens tão fortes quanto elas, em nossa sociedade presenciamos a luta de nossas mulheres que atuam como guerreiras audazes em defesa de questões justas e de valores universais para a humanidade. Daí é fácil compreender a confiança que os celtas depositavam em suas guerreiras ao sabermos que muitas das deidades ligadas à guerra são femininas.

Termino este breve texto dizendo que hoje sinto sutilmente o espírito da mulher celta vibrando entre nós. É preciso ser firme como uma guerreira no trabalho, ou então fluente e convincente como uma poetiza numa reunião de negócios. Eficiente e mantenedora no lar. Quente e amável com o amado. E tudo isso tem que caber dentro de uma só mulher.

E com isso aprender:

Amar e seguir pela vida com amor, companheirismo e amizade, sem dar permissão de ser escravizada. Jamais permitir que o coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, por que sofrer? Jamais permitir que os olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará sorrir.

Jamais permitir que o uso do próprio corpo seja cerceado, pois o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado? Jamais permitir que o nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome nem sequer sabe.

Jamais permitir que o tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo. Jamais permitir ouvir gritos nos ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto.

Jamais permitir que paixões desenfreadas transformem o mundo real para outro que nunca existiu. Jamais permitir que outros sonhos misturem-se aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.

Jamais acreditar que alguém possa voltar quando nunca esteve presente. Jamais permitir viver na dependência de um homem como se tivesse nascido inválida. Jamais permitir que os pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo.

Jamais permitir que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o
ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos olhos, dominem, fazendo arrefecer a força que existe em si. E, sobretudo, jamais permitir a perda da dignidade de ser mulher.

http://www.plinn.com.br/datas/8_marco/celtas/mulheres.htm

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...