sábado, 8 de novembro de 2008

Às Mulheres guerreiras...

Nas tribos celtas, as mulheres lutavam como guerreiras e não anulava a beleza e muito menos a feminilidade da mulher. Ser guerreira era algo nobre, mas não impedia que esta mesma mulher fosse também sensual ou mãe, pelo contrário, a força e a delicadeza aliadas eram exatamente o seu diferencial, eram as características que faziam dela uma pessoa segura, intrépida e apaixonante.

Assim como nos mitos e na história dos celtas são freqüentes os relatos sobre mulheres num campo de batalha, bradando suas próprias espadas ao lado de e contra homens tão fortes quanto elas, em nossa sociedade presenciamos a luta de nossas mulheres que atuam como guerreiras audazes em defesa de questões justas e de valores universais para a humanidade. Daí é fácil compreender a confiança que os celtas depositavam em suas guerreiras ao sabermos que muitas das deidades ligadas à guerra são femininas.

Termino este breve texto dizendo que hoje sinto sutilmente o espírito da mulher celta vibrando entre nós. É preciso ser firme como uma guerreira no trabalho, ou então fluente e convincente como uma poetiza numa reunião de negócios. Eficiente e mantenedora no lar. Quente e amável com o amado. E tudo isso tem que caber dentro de uma só mulher.

E com isso aprender:

Amar e seguir pela vida com amor, companheirismo e amizade, sem dar permissão de ser escravizada. Jamais permitir que o coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, por que sofrer? Jamais permitir que os olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará sorrir.

Jamais permitir que o uso do próprio corpo seja cerceado, pois o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado? Jamais permitir que o nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome nem sequer sabe.

Jamais permitir que o tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo. Jamais permitir ouvir gritos nos ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto.

Jamais permitir que paixões desenfreadas transformem o mundo real para outro que nunca existiu. Jamais permitir que outros sonhos misturem-se aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.

Jamais acreditar que alguém possa voltar quando nunca esteve presente. Jamais permitir viver na dependência de um homem como se tivesse nascido inválida. Jamais permitir que os pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo.

Jamais permitir que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o
ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos olhos, dominem, fazendo arrefecer a força que existe em si. E, sobretudo, jamais permitir a perda da dignidade de ser mulher.

http://www.plinn.com.br/datas/8_marco/celtas/mulheres.htm

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