sábado, 8 de novembro de 2008

A vitória das urnas: Da verdade ou da falsidade?

E então queridos leitores... Vamos discorrer sobre esta questão? As eleições de domingo passado podem servir de parâmetro. Um indivíduo cumpre sua obrigação de votar e tem a possibilidade de exercer a cidadania com plena consciência, se assim o desejar. E quanto aos partidos que concorreram? E às coligações que se firmaram? Quais são as verdadeiras intenções? Quem foram os previamente “escolhidos” por um grupo para receberem votos? Quem foram os escolhidos para serem bobos da corte? Talvez os que se deram o direito de escolher alguém para isto ou aquilo nem se perceberam que estavam sendo escolhidos para isto ou aquilo por seus superiores. Eis a questão.

E vamos em frente questionando: Houve verdade por parte dos membros do grupo? Ou será que o embasamento foi mais para a falsidade? Se for uma vitória da falsidade, a vitória da falsidade é de curta duração. Por quê? E se a derrota da verdade é de curta duração a sua vitória é para sempre. Para aqueles que possuem a vitória a partir da falsidade, por um curto espaço de tempo, experimentam a felicidade, entretanto, quando a hora da verdade chega e, aquele curto período de duração da falsidade termina, tais seres que experimentavam o sucesso sob a influência da falsidade, passam a se arrepender cem vezes quando a vitória da verdade acontece.

“O povo, por ele próprio, quer sempre o bem, mas, por ele próprio, nem sempre o conhece. Jean Jacques Rousseau. Escolhi esta afirmativa para lançar um desafio: Será que você eleitor votou na pessoa certa para ser seu representante na câmara de vereadores? E na administração, para prefeito e vice? O que espera de realizações para a sua cidade? Qual será a sua atitude a partir de então? Só o futuro vai dar respostas ao que se passou neste presente. Não deixe que a sua decisão de escolha seja perdida e caia em um grupo de simples aproveitadores do dinheiro público. Continue exercendo a cidadania: Fique atento! Participe! Comece já! Alimente-se de informações consistentes para sua formação intelectual.

Mas afinal... O que é cidadania? Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação. Então eis aqui algumas informações pertinentes. A idéia de cidadania surgiu na Idade Antiga, após a Roma conquistar a Grécia (séc. V d.C.). Passou por várias etapas e revoluções: Revolução Industrial; Iluminismo (Revolução Filosófica); Revolução Francesa (A maior de todas); Independência dos Estados Unidos; Revolução Inglesa. Todas essas cinco revoluções foram da burguesia e tinham o mesmo objetivo: tirar o Rei do poder.

Desde o século XVIII até os dias de hoje, vive-se em um novo tipo de Estado, o Estado de Direito, onde: "Todos tem direitos iguais perante a constituição", gerando assim um novo conceito de cidadania, o processo mais avançado que a humanidade já conheceu, mas surge também o processo de exploração e dominação do capital. A burguesia precisava do povo e o convencia de que todos estavam contra o Rei e lutando pela igualdade, surgindo assim, as primeiras constituições (Estado feito a serviço da Burguesia).

E assim aparecem os contrastes: Cidadania é a participação de todos em busca de benefícios sociais e igualdade, mas o sistema capitalista se alimenta da pobreza, e a grande maioria não pode ter muito dinheiro, nem cultura, nem conhecimento, o que alimenta também os donos do poder político. Para mudar esta situação ainda temos muito que evoluir. Vai demorar um tempo para que surjam idéias e para que as pessoas criem seus próprios conceitos, daí a importância de pessoas comprometidas com estes ideais nas escolas, na mídia impressa, no rádio, na televisão, e nos três poderes políticos. Executivo, Legislativo e Judiciário.

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