sábado, 14 de novembro de 2009

PENSAR... REFLETIR... MAIS UM ANO SE FINDA.

ººº Céus! Mais um ano se finda! Como chegamos rápido! A agilidade informacional faz o dia passar mais rápido, a semana voar, o ano começa e termina, num pulsar arrebatador. Mas é preciso arrumar tempo. Prestar atenção nas pessoas e em si mesmo. ººº

“Será que eu aproveitei os potenciais desse período? Meu ano foi estupendo, conforme prognósticos iniciais? Centrei, fiquei atenta, alerta para os meus insights? Amei, me integrei e me entreguei? Fiquei mais leve? Pois eu tive à minha disposição, força, estabilidade e a determinação do Boi (regente da astrologia chinesa); compreensão, confiança e abertura para exercitar a intuição da Sacerdotisa (vibração numérica 2); luz do Sol (regente da astrologia ocidental) para focar em meus processos internos e sintonizar com meus melhores potenciais pessoais; alegria, festas, novos amigos, brilho, projeção e jovialidade de LI (Trigrama do Feng Shui). O ano 2009 tem sinalizado para a necessidade de comprometimento e vinculação, com nossos ideais, desejos, metas e objetivos; com nossos prazeres, nossos amigos, nossos companheiros; com nosso desenvolvimento pessoal, profissional, emocional e espiritual; usando de compreensão, aceitação e posicionamentos diferenciados. Ainda temos alguns bons dias para nos inspirarmos, para serenarmos, para aquietarmos nossa agitação e sintonizarmos com sua melhor expressão energética! Desejo intensamente muita Luz a todos nós para o resto desses dias antes do próximo ano chegar!” www.harmonizare.com.br

Cobrança indevida.


Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindo por longa estrada. Ao passarem próximo a uma moita de samambaia, ouviram um gemido. Verificaram e descobriram um homem caído. Estava pálido e com uma grande mancha de sangue, próxima ao coração. Tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência. Com muita dificuldade, mestre e discípulo o carregaram para o casebre rústico, onde viviam. Lá trataram do ferimento. Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia sido assaltado e que ao reagir fora ferido por uma faca. Disse também que conhecia seu agressor, e que não descansaria enquanto não se vingasse.

Disposto a partir, o homem disse ao sábio: "Senhor, muito lhe agradeço por ter salvado a minha vida. Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade. Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que senti."

O mestre olhou fixo para o homem e disse: "Vá e faça o que deseja. Entretanto, devo informá-lo de que você me deve três mil moedas de ouro, como pagamento pelo tratamento que lhe fiz."

O homem ficou assustado e disse: "Senhor, é muito dinheiro. Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor!"

Com serenidade, tornou a falar o sábio: "Se não pode pagar pelo bem que recebeu, com que direito quer cobrar o mal que lhe fizeram?"

O homem ficou confuso e o mestre concluiu: "Antes de cobrar alguma coisa, procure saber quanto você deve. Não faça cobrança pelas coisas ruins que aconteçam em sua vida, pois a vida pode lhe cobrar tudo de bom que lhe ofereceu."

Todos os dias somos aquinhoados com centenas de bênçãos. A primeira é a própria oportunidade de tornar a abrir os olhos no corpo físico. Depois, a oportunidade de encher os pulmões de ar. Ar que nos é dado pela Divindade. A bênção do alimento que nos nutre o corpo.

A bênção do trabalho que nos permite o desenvolvimento das nossas habilidades, o progresso, a aquisição de bens materiais que nos são necessários. Enfim, o digno sustento próprio e dos que nos constituem responsabilidade.

A bênção da religião, que nos fortalece o espírito, dando-nos o conhecimento da existência de um Deus Pai, que dirige os nossos destinos e guarda a nossa vida. A bênção da família, dos amigos, dos colegas, dos animais de estimação.

Cada qual, do seu modo, nos oferta, a cada dia, seu carinho, sua devoção, enriquecendo as nossas horas. Pense, enfim, nas bênçãos de todos os dias. Você não precisa acender o sol, nem pedir a ele que apareça. Ele simplesmente vem e lhe dá calor, luz, vida. Você não necessita acionar botão algum para que o vento amigo se manifeste nos dias de ardência. Você não precisa suplicar ao botão para desabrochar.

Você não precisa suplicar aos pássaros que encham de sons o dia. Por tudo isso, que direito você tem de tomar contas a quem quer que seja por algo ruim que lhe tenha feito, ante um débito tão grande para com a divindade que tudo vê, provê, sem exigência alguma. Pense nisso! www.reflexão.com.br

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Profissão professor.

O dia 15 de outubro é o dia escolhido para homenagear o professor. São muitas palavras de carinho, de reconhecimento, de agradecimento, de respeito. Abraços, beijos, apertos de mão. Música para acalentar a alma. Mensagens que tocam o coração. Acredita-se que tudo é verdadeiro. Acredita-se que realmente há sentimento de gratidão, e muitos, nesta hora, até pedem perdão.

Todos neste dia destacam a importância do professor para a cultura do povo, para o desenvolvimento de um país. Parece que todos sabem. Parece que todos querem melhorar a qualidade dos professores. Mas o que se percebe, na prática, é o oposto. Os professores, em sua maioria, se sentem desvalorizados. Não só financeiramente, mas, também, em sua dignidade profissional.

Todos têm a certeza da importância do professor, mas infelizmente, está se tornando uma carreira pouco atraente para os jovens. Os jovens já não sonham mais em ser professores. Muitos dos que optam por uma licenciatura é por falta de alternativa. Levam o curso de graduação na brincadeira. Por não levarem a sério, lhes falta envolvimento e comprometimento ao atuarem na formação de outras pessoas.

Se isto está acontecendo é porque alguma parte está falhando. É um circulo vicioso. Se os profissionais saem das universidades sem formação adequada para atender a atual demanda do ensino básico, os alunos do ensino básico saem despreparados para as universidades. E o resultado de tudo isso são os grandes fossos culturais que apontam desequilíbrios por todos os lados.





O QUE É SER PROFESSOR EDUCADOR?

Autoria: Prof. Raquel Marmentini

Ser professor educador vai além de um curso superior.
Ser professor educador requer comprometimento.
Ser professor educador carece de envolvimento.

Professor educador é profissão.
Professor educador é amor.
Professor educador é sabor.
Professor educador é calor.

Professor educador é amor maior que eu.
Estou com dor.
Não posso entender o que aconteceu.
O professor educador desapareceu.

Socorro! É o grito sufocado
De uma geração
Perdida em meio à alienação
Do conhecimento integrado
Aos meios de subordinação
Da cultura enlatada
Que chega como um tornado
Ou como um furacão.

Soltar o grito!
Fazer girar, evoluir.
Reconstruir,
Ressurgir, vir à tona
Trazer de volta
O professor educador

Professor educador é paixão.
É alegria, sabedoria,
Compreensão.
Professor educador é amor maior que eu.

sábado, 10 de outubro de 2009

O ENEM se aproxima e a promessa é uma cara nova.

O Enem, este ano, se apresenta como uma alternativa de revolucionar o currículo do ensino médio. Ainda é uma prova que avalia a educação brasileira, porém está com uma cara nova. Nada de decorar fórmulas, datas e fatos históricos, de conceitos interdisciplinares, e sim, que os alunos busquem solucionar problemas de seu cotidiano. O número de questões passa de 63 para 180, agrupadas em quatro áreas do conhecimento: Linguagens, códigos, e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, e, matemática e suas tecnologias.

Por aí, já é possível perceber a importância da formação integrada, ao invés de conteúdos fragmentados. A tão discutida interdisciplinaridade. Os professores ainda não estão adaptados a esta nova maneira de trabalhar. É uma realidade, e, para que haja mudança neste sentido, é de fundamental importância que haja reformulação na formação do próprio docente. As universidades que oferecem licenciaturas precisam também mudar o enfoque, e se preocupar em formar educadores, docentes do ensino básico.

Sabe-se que somente a formação acadêmica não é suficiente para formar um educador. Ser educador é ir além. Ser educador é estar disposto ao envolvimento com outros indivíduos e o comprometimento com a profissão. Ser educador é ter a consciência da responsabilidade na formação de pessoas. E a responsabilidade não é só da educação básica, deve abranger todos os níveis para que haja uma revolução na educação em geral.

A sociedade em geral, precisa buscar alternativas, com certa urgência, para os conflitos e a violência que invadem as escolas, pela influência das drogas. Alguns alunos saem do ensino médio sem perspectiva de trabalho, sem sonhar com uma profissão, sem pensar em continuar os estudos. Outros alunos demonstram sinais de desvio de caráter com atitudes inadequadas para a idade e que afetam o convício social. Por que tudo isso está acontecendo? Falta de perspectiva? Falta de motivação? Falta de vontade política? Quem é responsável por tudo isso? Quando tudo começou? Será que o Enem, de cara nova, pode ser a saída?

Para quem está atuando na educação básica, neste momento, passa por desafios diários. De construção e reconstrução. De significações e ressignificações. Os conteúdos didáticos voltados para dentro de si mesmo excluem a cooperação, o diálogo, o respeito pela diversidade de opiniões e a pluralidade cultural. Nada do que foi, é, e muito menos será. A velocidade das mudanças tecnológicas é muito maior do que a velocidade das mudanças nas mentes dos educadores. Isso pode estar provocando um distanciamento entre professores, alunos, pais, escola.

O Enem, de cara nova, pode ser uma proposta para acabar com este distanciamento, a partir de uma visão ampla, integral e contextualizada que permita a plena participação dos alunos, pais, professores, gestores escolares, na busca de alternativas para a melhoria da educação no Brasil, não somente na realização da prova, mas em todos os outros aspectos que envolvem a formação de uma sociedade mais justa e desenvolvida culturalmente. Vamos apostar?

domingo, 6 de setembro de 2009

Alguém pode pensar em algo contrário a qualidade de vida?

A proposta de todo ser em evolução é possuir qualidade de vida para interagir de forma integral no meio em que vive. Daí voltar ao debate sobre modulação hormonal. Por quê? Por que é uma área da medicina que promove o balanceamento hormonal, no homem e na mulher, buscando níveis próximos às curvas hormonais que possuímos em nossa juventude. Isso porque, ao contrário do que se pensava, nossos hormônios não diminuem por que envelhecemos, nós envelhecemos por que nossos hormônios diminuem e a falta de equilíbrio hormonal reduz a qualidade de vida.

Qual seria o ritmo natural do envelhecimento humano? É preciso se “conformar” com a velhice? O que se aprende desde criança é que a vida segue um rumo natural e que os processos biológicos evoluem ao longo desta etapa de forma inevitável. E hoje se sabe que quem coordena o relógio biológico do envelhecimento são fatores hormonais, metabólicos, hábitos de alimentação e estilo de vida. Esses fatores fazem o relógio andar mais depressa, provocando oxidação celular, ou seja, o envelhecimento precoce, ou ainda, o surgimento de doenças que levam a incapacidade ou exclusão do meio em que se vive.

Hoje, com a medicina avançada há recursos que detectam esses fatores de risco e é possível frear ou mesmo reverter os processos de envelhecimento celular que levam à redução da qualidade de vida e ao encurtamento da existência de vida saudável. A modulação hormonal é um dos novos recursos no controle do envelhecimento. Quem pode e deve fazer modulação hormonal? Homens e mulheres que apresentam sintomas de cansaço físico e mental acentuados, perda de memória, concentração diminuída nas atividades diárias, sintomas da menopausa e andropausa, desinteresse sexual, ganho de peso acentuado ou simplesmente desejam manter sua qualidade de vida elevada e
retardar o envelhecimento.

Tem como saber se os sintomas citados estão relacionados a disfunções hormonais? Sim, através de uma cuidadosa consulta médica, seguida de exames laboratoriais, onde é traçado o perfil hormonal do paciente e verificadas suas necessidades específicas. A partir destes procedimentos, a modulação hormonal, ou seja, o balanceamento feito através de hormônios bio-identicos e outros nutrientes como aminoácidos, vitaminas, antioxidantes, buscando atingir níveis hormonais compatíveis com os da juventude. O que difere da reposição hormonal que visa apenas repôs os hormônios que estão com níveis baixos.

A utilização dos hormônios bio-idênticos monitorados através de exames laboratoriais e usados com critérios e acompanhamento médico, possuem baixo risco comparado com os benefícios que oferecem. Dentre estes benefícios, estão a manutenção do peso e forma física, pele saudável, melhora da memória, raciocínio, disposição física e interesse sexual. Enfim, ganho geral de vitalidade física e mental que se refletem diretamente na qualidade de vida.

Então eu pergunto: Alguém está nesta vida para sofrer? Quem não quer o melhor condicionamento físico e mental para desempenhar as suas funções, tanto na vida pessoal quanto no trabalho? É possível ajustar-se a uma vida saudável a partir de pequenas atitudes, desde a mudança de hábitos alimentares quanto à condução de nossos pensamentos e idéias sobre determinados mitos e preconceitos. “A mente que se abre a uma nova idéia, não volta mais ao seu tamanho original. (Einstein)”. Isto é evoluir.


As informações deste texto têm o objetivo de esclarecer e divulgar sobre a modulação hormonal, e foram retiradas de um folder elaborado por Doutor Gian Carlo Nercolini.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O que é modulação hormonal?

Para responder esta questão reproduzo o artigo de um especialista no assunto: Doutor Gian Carlo Nercolini.

Modulação hormonal sem riscos.

O assunto não é dos mais simples. Sempre se ouviu falar que, na menopausa, a mulher precisa de estrogênio, quando na verdade, o hormônio que mais se reduz nessa fase é a progesterona. Até bem pouco tempo também se pensou que o tipo de hormônio disponível no mercado para reposição hormonal fosse igual aos hormônios endógenos (produzidos pelo organismo humano), mas já se sabe que eles são, apenas, parecidos.

Antes de mais nada, vamos entender que a produção de hormônios pelo organismo humano começa a decrescer após determinada idade e que isso, nas mulheres, além de determinar o fim dos ciclos reprodutivos, também produz uma série de sintomas desagradáveis. Estou falando do climatério, período que antecede a menopausa, e da menopausa propriamente dita. Se o organismo funcionava as mil maravilhas até os níveis de hormônios começarem a cair, parece natural que se possa ajudá-lo a continuar mantendo a sua vitalidade, sem sintomas desagradáveis, mediante um suprimento extra de hormônios. Isso é reposição hormonal.

Agora, porque tanta polêmica se, em tese, reposição hormonal é o melhor que se pode fazer para a manutenção da qualidade de vida da mulher? A polêmica é porque, em vez de os laboratórios produzirem hormônios iguais aos produzidos pelo organismo humano, fizeram um produto “parecido”. E “parecido” não é igual. Experimente abrir a porta da sua casa com uma chave parecida com a verdadeira: você pode até conseguir, mas vai acabar estragando tanto a chave quanto a fechadura, e, o que é pior, depois você não vai mais abrir a porta nem com a chave certa. É esse o problema. O hormônio “parecido” ocupa o lugar do endógeno, prejudica o organismo e acaba, até mesmo, impedindo que o próprio hormônio endógeno desempenhe suas funções.

Depois que esses hormônios “parecidos” começaram a ser usados, as mulheres começaram a infartar mais e a ter mais câncer de mama. Coincidência? Não! Grandes e sérios estudos têm sido realizados sistematicamente para verificar os riscos oferecidos pela reposição hormonal, feita com esses hormônios “parecidos”, comprovando que ela tem aumentado os riscos de câncer de mama e de doenças cardiovasculares, entre outras.

Mas esse problema está em vias de ser solucionado, porque paralelamente ao pânico instalado com a divulgação dos resultados destes estudos, iniciou-se a produção de hormônios com estrutura molecular idêntica à daquelas produzidas pelo organismo humano. Estou falando dos “hormônios bioidênticos”. Se você está pensando que, porque são produzidos em laboratórios os “hormônios bioedênticos” também podem ser prejudiciais, engana-se! O fato de uma substância ser produzida em laboratório, não significa que ela é ruim, assim como o fato de ser natural não significa que não é boa. Veneno de cobra é natural e mata.

No caso dos hormônios, o que caracteriza a bioidentidade é a estrutura molecular idêntica à do hormônio produzido pelo organismo humano. Isso é o bastante. Se você for abrir a porta de sua casa com a chave original, que veio junto com a fechadura, ou com uma idêntica, feita pelo chaveiro da esquina, o efeito será o mesmo: a porta se abrirá, sem danos. Para o nosso organismo, também não interessa onde o hormônio foi produzido, desde que ele seja idêntico ao original. Esse é o ponto que a mulher precisa entender para poder argumentar com o seu médico e evitar expor-se a riscos desnecessários.



Depois deste esclarecimento, no artigo do Doutor Gian, um algo a mais que acrescento: acontecem coisas boas e ruins na vida. O que acontece de ruim pode levar a coisas muito boas. Tem pessoas maravilhosas, que com zelo e carinho, confortam o corpo e a alma nos momentos de baixa energia e de atividade física e mental. Outras pessoas maravilhosas, que em sua atividade profissional, proporcionam qualidade de vida a muitas outras. Um balanço final muito positivo. Encontrar pessoas de nosso circulo de amizades que são verdadeiros anjos e profissionais altamente qualificados, ambos capazes de renovar a esperança de continuar vivendo feliz e superar os momentos difíceis. Muito obrigada aos que fazem parte da minha história.

sábado, 15 de agosto de 2009

Ler, interpretar e escrever: desafios do nosso tempo.

Ler, interpretar e escrever – é um desafio dos que trabalham em educação, ensino e formação de pessoas na atualidade. Nossa língua falada e escrita já passou por várias modificações. Para muitas crianças o português é sempre a pior matéria. E para muitos professores de português, alguns alunos jamais serão lidos por alguém. Se por isso você pensa que nunca poderá escrever, esqueça, anime-se, não desista. Muitos que hoje escrevem muito bem, já sentiram a mesma coisa. Um desses caras é Stephen Kanitz. Em um de seus artigos ele dá dicas de como escrever bem. Eu li e achei muito interessante. Agora vou resumir o que ele detalhou, a partir de sua experiência.
1. Escrever tendo uma nítida imagem para quem se está escrevendo. Ter uma imagem do leitor ajuda a lembrar que não dá para escrever para todos no mesmo artigo. É preciso escolher o público alvo de cada vez, e escrever quantos artigos necessários para convencer todos os grupos.
2. Há muitos escritores que escrevem para afagar os seus próprios egos e mostrar para o público quão inteligentes são. Se você for jovem, você é presa fácil para este estilo, porque todo jovem quer se incluir na sociedade. Mas não o faça pela erudição, que é sempre conhecimento de segunda mão. Escreva as suas experiências únicas, as suas pesquisas bem sucedidas, ou os erros que já cometeu.
3. Escrever e reescrever um texto, em média, 40 vezes. Ler e reler o mesmo número de vezes. Verificar a frase mais correta. Mudar uma ou outra palavra, trocar a ordem de um parágrafo ou eliminar uma frase. Quando tudo parecer tão perfeito, tudo tão essencial, cortar aos poucos. O primeiro rascunho é escrito quando se tem uma inspiração. Ela pode ocorrer em qualquer momento.
4. Se você quer mudar o mundo você terá que começar convencendo os conservadores a mudar. Dezenas de jornalistas e colunistas desperdiçam as suas vidas e a de milhares de árvores, ao serem tão sectários e ideológicos que acabam sendo lidos somente pelos já convertidos.
5. Cada idéia tem de ser repetida duas ou mais vezes. Na primeira vez você explica de um jeito, na segunda você explica de outro. Muitas vezes, pode-se encaixar ainda uma terceira versão. Informação é redundância. Você tem que dar mais informação do que o estritamente necessário.
6. Se você quer convencer alguém de alguma coisa, o melhor é deixá-lo concluir sozinho, ao invés de impor a sua opinião. Se outros chegarem à mesma conclusão, você terá um aliado. E se apresentar a sua conclusão, terá um desconfiado. Então, o segredo é colocar os dados, formular a pergunta e deixar o leitor responder, dar alguns argumentos importantes, e parar por aí.
7. O sétimo truque aprendeu em um curso de redação. O professor exigia um texto de quatro páginas. Feita a tarefa, pedia que tudo fosse reescrito em duas páginas sem perder conteúdo. Parecia impossível, mas normalmente conseguíamos. Têm frases mais curtas, têm formas mais econômicas, tem muita lingüiça para retirar. Em dois meses aprenderem a ser mais concisos, diretos, e achar soluções mais curtas. Depois, reescreviam tudo novamente em uma única página. Neste momento havia protesto geral. Alegavam que toda frase era preciosa, e que não dava para tirar absolutamente nada. Mas isto os obrigava a determinar o que era essencial ao argumento, e o que não era.
Após estas dicas, em suas conclusões, Kanitz, escreve que as pessoas, acham-no extremamente inteligente, e se impressionam com a quantidade de informação relevante que ele consegue colocar em uma única página, e ele declara que isso se deve ao treino, não a inteligência. Esta é a palavra chave “treino”. Para um atleta ser excelente em sua modalidade, precisa de preparação física, técnica, dedicação, repetição, tempo para treinar. Portanto, meus queridos para ler, interpretar e escrever, muito bem, é só começar. Além de malhar o corpo, malhem o cérebro.

O segredo de um bom artigo não é talento, mas dedicação, persistência e manter-se ligado a algumas regras simples. Mãos à obra. Boa sorte e mudem o mundo com suas pesquisas e observações fundamentadas, não com seus preconceitos. Stephen Kanitz

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Os pequenos da rua.

Momentos de reflexão são benéficos às pessoas. Os textos criados por pessoas mais sensíveis são luzes em cada tema abordado. O assunto desta semana me chegou por email, em tempo frio, onde muitas crianças sofrem a falta de calor no corpo e na alma. Esta é a realidade de muitos municípios brasileiros, as cidades maiores estão repletas desses pequenos, o que torna imprescindível pensar sobre esta questão.

Nesse pequeno que passa roto e sujo, pela rua, caminha o futuro. É a criança filha de ninguém, o garoto sem nome além de menino de rua. Passa o dia entre as avenidas da cidade, as praças e por vezes nos amedronta, quando se aproxima. Ele não vai à escola e em todas as horas observa que se esgotam os momentos da sua infância.

Você atende os seus filhos, tendo para eles todos os cuidados. Esmera-se em lhes preparar um futuro, selecionando escola, currículo, professores, cursos. Acompanha, preocupado, os apontamentos dos mestres e insiste para que eles estudem, preparando-se profissionalmente para enfrentar o mercado de trabalho. Você auxilia os seus filhos na escolha da profissão, buscando orientá-los e esclarecê-los, dentro das tendências que apresentam. Você se mantém zeloso no que diz respeito à violência que seus filhos podem vir a sofrer, providenciando transporte seguro, acompanhantes, orientações. São seus filhos. Seus tesouros.

Enquanto seus filhos crescem em intelecto e moralidade, aqueles outros, os meninos de rua prosseguem na aprendizagem das ruas, maltratados e carentes. À semelhança dos seus filhos, eles crescerão, compondo a sociedade do amanhã. A menos que pereçam antes, vítimas da fome, das doenças e do descaso. Cruzarão seus dias com o de seus rebentos e, por não terem recebido o verniz da educação, as lições da moral e o tesouro do ensino, poderão ser seus agressores, procurando tirar pela força o que acreditam ser seu por direito. Você se esmera na educação dos seus e acredita ser o suficiente para melhorar o panorama do mundo.

No entanto, não basta. É imprescindível que nos preocupemos com esses outros meninos, rotos e maus cheirosos que enchem as ruas de tristeza. Com essas crianças que tem apagada, em pleno vigor, sua infância, abafada por trabalhos exaustivos, além de suas forças. Crianças com chupeta na boca utilizando martelos para quebrar pedras, acocorados por horas, em incômoda posição. Crianças que deveriam estar nos bancos da escola, nos parques de diversão e, no entanto, se encontram obrigados a rudes tarefas, por horas sem fim que se somam e eternizam em dias.

Poderiam ser os nossos filhos a lhes tomar o lugar, se a morte nos tivesse arrebatado a vida física e não houvesse quem os abrigasse. Filhos de Deus aguardam de nós amparo e proteção. Poderão se tornar homens de bem, tanto quanto desejamos que os nossos filhos se tornem. Poderão ser homens e mulheres produtivos e dignos, ofertando à sociedade o que de melhor possuem, se receberem orientação. Por hora são simplesmente crianças. Amanhã, serão os homens bons ou maus, educados ou agressivos, destruidores ou mensageiros da paz, da harmonia, do bem.

Você sabia? Que é dever de todos nós amparar o coração infantil, em todas as direções? E que orientar a infância, colaborando na recuperação de crianças desajustadas, é medida salutar para a edificação do futuro melhor? Sem boa semente, não há boa colheita. Enfim: educar os pequeninos é sublimar a humanidade.

domingo, 12 de julho de 2009

Não frustrem a nossa esperança.

Com este título “Não frustrem a nossa esperança”, os alunos da turma da sétima série continuam com os trabalhos do projeto de estudo deste mês. Em pequenos grupos pesquisam, criam e destacam as frases a serem utilizadas na campanha de sensibilização por eles protagonizada. Demonstram a motivação na realização desta atividade com atitudes comprometidas e responsáveis as quais podem ser verificadas nos textos selecionados.

O planeta ainda pode ser salvo? Um exemplo pode ser verificado a partir da luta pela preservação da Amazônia que se transformou em uma questão mundial. A destruição deste ecossistema pode causar impacto em todo planeta, tornando a vida ainda mais difícil e o desequilíbrio ambiental uma tragédia sem precedentes na história humana. Quem está doente, a natureza ou o ser humano? A humanidade está próxima de um suicídio. A vida mais próxima da natureza. Agora é disciplina obrigatória. Preserve!

Como fica a personagem natureza nesta relação entre o ser humano e ela? A água também é um desafio, não desperdice? Quem são os personagens do nosso planeta? O ser humano ou a natureza, você sabe me dizer? A natureza quer gestos mais inteligentes. Preserve hoje para viver amanhã. A vida pede socorro. A natureza é nossa mãe. Não importa onde você parou. Em que momento da vida você cansou. O que importa? Sempre é possível e necessário recomeçar.

A natureza espera uma ação diferente dos humanos. Que direito eu tenho de comprometer um futuro do qual eu não vou fazer parte? O planeta está em coma. Consciência é o único remédio para interromper a agonia do planeta. Se cada um dos jovens deste país tomar para si um pouco destas tarefas de acreditar na defesa do meio ambiente, isto vai dar um novo sentido à nossa vida. A água, o ar, a luz do sol, os minerais, os animais e as plantas todos criados com o propósito de ajudar os ser humano, e você o que faz? Você agradece à natureza pelo que ela oferece?Se a gente não se apressar em transformar o mundo, logo o mundo transforma a gente.

Não podemos dizer NÃO à natureza. Para cuidar do planeta precisamos todos passar por uma alfabetização ecológica e rever nossos hábitos de consumo. Mais de 75% do que resta da mata está em terras particulares. Reverter à diminuição da cobertura florestal do que restou do bioma é urgente para a sobrevivência dos 170 milhões de pessoas que vivem nele. A voz do povo foi ouvida, o meio ambiente pede socorro. Cuidar da saúde é cuidar da natureza. Restam 7,26 % da floresta original da mata atlântica.

Você é feliz? – Desmatando? - Jogando lixo? - Poluindo? - Desperdiçando a água?

Você sabe que apenas 1% da água do planeta é potável? Se você não cuidar ela poderá acabar. Olhem para as lindas paisagens. Sem poluição. Se você continuar com esta maneira de viver, poluindo, o planeta ficará sem água, sem vida, sem nada. O aquecimento global vai destruir o planeta. Pense! O que você pode fazer para mudar isso? As prefeituras prometem que vão recolher materiais jogados nos arroios e rios. Mas não adianta a prefeitura trabalhar na coleta de lixo, se o povo não colaborar com ela. Então cuide de seu município! Não polua!

Dia do meio ambiente deve ser todos os dias do ano.

O início do mês de junho é marcado pelo dia mundial do meio ambiente. No entanto, os problemas ambientais ocorrem todos os dias do ano. Não tem como deixar de falar; e, lembrar ao maior número de pessoas, sobre as ações que devem acontecer também todos os dias. As aulas de geografia e os conteúdos estudados geram ações dos alunos sobre a questão ambiental e sobre a cidadania que deve ser exercida por eles em sua cidade.
Neste mês, os conteúdos dos alunos da sétima série do ensino fundamental nas aulas de geografia da EEB Carlos Fries são voltados às causas dos desequilíbrios ambientais. Os estudos iniciaram com uma leitura coletiva dos textos do livro didático e com discussão sobre a realidade local. Na aula inicial foi lançada a proposta de uma atividade em grupo onde cada grupo buscará formas de ilustrar o tema com figuras, manchetes e noticias de jornais elaborando cartazes com frases de impacto para sensibilizar a comunidade escolar.
Cada grupo usará sua criatividade e a sua vivência na cidade onde moram – Ipira SC - a partir das observações dos problemas ambientais locais, para que possam mostrar um caminho diferente a ser seguido por todos. Este trabalho passará por algumas etapas. A primeira foi: leitura dos textos e distribuição dos alunos nos grupos. A outra etapa, na segunda aula, ocorreu seleção de gravuras, manchetes e noticias em jornais.
Nas próximas aulas, construção de frases de efeito e confecção de cartazes. Para finalizar, a socialização com a comunidade escolar, que prometem algumas surpresas. Toda atividade que articula meio ambiente e cidadania envolve a participação de vários sujeitos. Daí a importância da integração dos alunos com os professores, funcionários e a comunidade do lugar. A turma da sétima série, comprometida com os estudos e com a dinâmica desta atividade, conta com o auxilio da Professora de Geografia, Raquel Marmentini, e do apoio da assistente pedagógica Nadia Zuquello.

É imperativo sempre lembrar que as ações devem ser diárias individuais e coletivas. O meio ambiente em desequilíbrio afeta todas as pessoas em qualquer lugar do planeta. É imprescindível a repetição de ações que sensibilizem e informem pessoas. O assunto está difundido em níveis globais e as ações locais são os elos para a grande corrente que pode salvar muitos habitantes do planeta TERRA.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Se todas as pessoas fossem leves...

Esta semana recebi um texto por email, de autoria da DANUZA LEÃO, com o título de A vida não pode ser fácil e achei muito interessante para compartilhar com os leitores desta coluna. Ela inicia assim... Quem é difícil não suporta a companhia de gente leve, e encontra sempre um tão difícil quanto ele para conviver.

Por que será que para alguns a vida é tão fácil, tão leve, e para outros tudo é problema, complicação? Existem pessoas que estão gripadas, cheias de febre, e se levantam da cama, mesmo se sentindo péssimas, para ir ao dentista. Qual seria o problema de desmarcar? Nenhum. Mas se elas são exigentes com elas mesmas e, se deram a palavra, mesmo sendo uma simples ida ao dentista, não podem falhar.
Se essas pessoas são duras com elas mesmas, são também duras com os outros. Ai de você telefonar às 19 horas para desmarcar aquele jantar combinado na véspera. Jantar que não era nada, apenas um encontro de dois bons amigos que se falam quase todo dia no telefone; por mais que tenha havido um bom motivo, um complicado acha que isso não se faz. Ele cria expectativas - para o bem e para o mal - que não podem ser frustradas, sob pena de cair em profundo sofrimento.
Se num desses complicados programas, uma viagem maravilhosa para as ilhas gregas, quando voltar ele vai falar apenas de como é difícil viajar nos dias de hoje, dos aeroportos cheios, da bagagem que demorou a chegar à esteira, e vai se esquecer de contar as coisas maravilhosas que viu, até porque talvez ele não tenha visto nada, apenas olhado, o que não tem nada a ver.

Mesmo boas notícias que não estavam programadas contrariam os viciados em sofrer. O imprevisto, mesmo e, sobretudo, em se tratando de coisas boas, transtorna certas pessoas; a vida para elas é difícil, dura. Não se pode ser feliz porque o castigo vem depois. Elas adiam qualquer prazer por nada, ou talvez para não tiverem prazer.
Quando veem alguém com pouco ou nenhum futuro pela frente, um empreguinho de nada, sem perspectivas, tomando uma cerveja e dando não uma, mas várias gargalhadas, elas se sentem quase ofendidas. E sempre encontram uma outra pessoa para dizer o quanto aquele cara é irresponsável, que depois não se queixe e, sobretudo, que não venha pedir nada, já que vive pensando que a vida é fácil. O lema deles é esse: "A vida não é fácil".

A visão de uma pessoa que acha que a vida pode ser fácil e leve faz mal aos difíceis. Só que a vida ser fácil ou difícil depende, e muito, de como se é. Quem é difícil não suporta a companhia de gente leve, e encontra sempre um tão difícil quanto ele para conviver.
E o que é uma pessoa fácil? É aquela que, se você passar na casa dela na hora do almoço e não tiver nada na geladeira, diz, alegremente, que não tem problema, que em cinco minutos resolve tudo, e pergunta o que você quer: se um pão fresquinho, com um presunto cortado na hora e um guaraná, ou se prefere uns ovos mexidos e uma cerveja. Mas isso nunca vai acontecer: uma pessoa difícil nunca chega à casa do outro sem avisar, para que o outro nunca, jamais, faça isso com ele, que só de pensar nessa possibilidade já fica estressado; difícil lidar com pessoas difíceis.

E assim como a Danuza escreveu em seu texto, não há quem não tenha um amigo difícil; eu também tenho alguns, e vocês, devem ter outros, claro. O que ela aponta como inexplicável é que, continua gostando deles, se relacionando com eles, telefonando para eles, como provavelmente acontece com todos no final das contas. Por que será? A vida poderia ser bem mais leve se todos fossem leves. O que cada um de nós pode fazer para a vida tornar-se mais leve?

terça-feira, 23 de junho de 2009

ÁGUA - sinônimo de vida.


Produção textual de Sandra Meine – 3ª Série - Vespertino - Ensino Médio – Geografia COM BASE EM OUTROS TEXTOS ESTUDADOS OU PESQUISADOS PELOS ALUNOS.

A cada dia fica mais claro que a água é um recurso que caminha para uma situação de extrema preocupação. Somente 3% a 5% da água existente no mundo está disponível para a utilização humana. Os outros 95% estão nos oceanos. Toda água existente passa por um ciclo de renovação. Este ciclo natural, porém, pode ser afetado negativamente por muitos problemas, prejudicando qualitativa e quantitativamente a disponibilidade de água doce para as pessoas, como por exemplo, a devastação das florestas, o que diminui a evaporação; a falta de preservação das margens dos rios, que podem eliminar as nascentes, ou dificultar o acesso a elas e a urbanização e como conseqüência a impermeabilização do solo que lava e carrega lixo se misturando com os esgotos e as águas dos rios.
Os riscos são cada vez maiores, e a distribuição das águas e das chuvas ocorre de forma desigual, nas mais diversas partes do globo. Existem regiões extremamente favorecidas pelas chuvas e em geral são áreas de florestas situadas na faixa equatorial, em que há calor intenso provocando a evapotranspiração contribuindo positivamente para o ciclo natural da água.
Já em outras regiões desérticas, pode chover a cada década. Essa irregularidade na distribuição das águas pode vir a ser um dos motivos de grandes tensões entre países em um futuro próximo. Daí a importância dos rios, que tanto servem para a irrigação quanto para o abastecimento da população. O seu débito fluvial, ou seja, o volume de água que escoa por um rio pode definir o destino de uma região. Com a ação predatória do homem, em escala mundial, muitos rios estão ameaçados pelo processo de assoreamento.
Vários são os países que possuem leis rígidas em relação a preservação das margens dos rios, porém, muitos são os casos de falta de fiscalização eficaz, fato que tem decretado a morte de muitos rios e piorado ainda mais a situação das águas do nosso planeta.
Aqui no Brasil vigora uma lei que tem por objetivo a preservação e proteção de 15 metros das áreas próximas às margens dos rios. Esta lei é nacional, e a mesma, vai contra ao que muitos acreditam. De algum modo está preservando o que gente tem de mais valioso – á água – e ao mesmo tempo, a vida, pois sem água não existe vida.
Penso que está lei, apesar de prejudicar algumas pessoas que não detém grandes posses de terras, ela está contribuindo, não só com soluções imediatas para o nosso Estado ou país, como também sendo uma forma de amenizar a angústia e a preocupação com a existência de conflitos e disputas entre as nações por falta de água.
Então que cada um faça a sua parte e ajude a proteger esse bem natural tão precioso: água – sinônimo da vida.

Inimigos ocultos

por Maurício Santini

Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos!
Você sofre? Pois preste atenção ao seu sofrimento, porque...


Sofre de reumatismo:
Quem percorre os caminhos tortuosos;
Quem se destina aos escombros da tristeza;
Quem vive tropeçando no egoísmo.


Sofre de artrite:
Quem jamais abre mão;
Quem sempre aponta os defeitos dos outros;
Quem nunca oferece uma rosa.


Sofre de bursite:
Quem não oferta seu ombro amigo;
Quem retêm, permanentemente, os músculos.
Quem cuida, excessivamente, das questões alheias.


Sofre da coluna:
Quem nunca se curva diante da vida;
Quem carrega o mundo nas costas;
Quem não anda com retidão.


Sofre dos rins:
Quem tem medo de enfrentar problemas;
Quem não filtra seus ideais;
Quem não separa o joio do trigo.


Sofre de gastrite:
Quem vive de paixões avassaladoras;
Quem costuma agir na emoção;
Quem reage somente com impulsos;
Quem sempre chora o leite derramado.


Sofre de prisão de ventre:
Quem aprisiona seus sentidos;
Quem detém suas mágoas;
Quem endurece em demasia.


Sofre dos pulmões:
Quem se intoxica de raiva e de ódio;
Quem sufoca, permanentemente, os outros;
Quem não respira aliviado pelo dever cumprido;
Quem não muda de ares;
Quem não expele os maus fluidos.


Sofre do coração:
Quem guarda ressentimentos;
Quem vive do passado;
Quem não segue as batidas do tempo;
Quem não se ama e, portanto,
não tem coração para amar.


Sofre da garganta:
Quem fala mal dos outros;
Quem vocifera;
Quem não solta o verbo;
Quem repudia;
Quem omite;
Quem usa sua espada afiada para ferir outrem;
Quem subjuga;
Quem reclama o tempo todo;
Quem não fala com Deus.


Sofre do ouvido:
Quem prejulga os atos dos outros;
Quem não se escuta;
Quem costuma escutar a conversa dos outros;
Quem ensurdece ao chamado divino.


Sofre dos olhos:
Quem não se enxerga;
Quem distorce os fatos;
Quem não amplia sua visão;
Quem vê tudo em duplo sentido;
Quem não quer ver.


Sofre de distúrbios da mente:
Quem mente para si mesmo;
Quem não tem o mínimo de lucidez;
Quem preza a inconsciência;
Quem menospreza a intuição;
Quem não vigia seus pensamentos;
Quem embota seu canal com a Criação;
Quem não se volta para o Universo;
Quem vive no mundo da lua;
Quem não pensa na vida;
Quem vive sonhando;
Quem se ilude;
Quem alimenta a ilusão dos outros;
Quem mascara a realidade;
Quem não areja a cabeça;
Quem tem cabeça de vento.


Causa e efeito.
Ação e reação.
Tudo está intrinsecamente ligado.
Tudo se conecta o tempo todo.
Assim, sucessivamente, passam os anos
sem que o ser humano conheça a si mesmo.
O nosso maior inimigo é aquele que está oculto
e que habita, inexoravelmente, no interior de nós mesmos.
Antes de tudo vamos nos amar!

O desenvolvimento econômico e o ambiente natural, difícil equação?

De um lado aparecem os produtores de pelo menos 120 municípios do estado de Santa Catarina e do outro aparece quem defende o Código Florestal Brasileiro. Quem está com a razão? Qual é o argumento vai elucidar tal questão?
A legislação federal determina a preservação de 30 metros de mata ciliar nas margens de córregos e rios. Pelo código proposto pelo estado de Santa Catarina, o tamanho da mata ciliar será menor: dez metros em propriedades acima de 50 hectares e cinco metros nas áreas com menos de 50 hectares. Os produtores dizem que compraram terras para seus filhos e nunca desmataram, e correm o risco de não ser aproveitada. Os proprietários não possuem renda alguma e não podem produzir. (Marcos Zadron, presidente da Organização das Cooperativas de Santa Catarina).
Os ambientalistas se dizem muito preocupados com a preservação dos mananciais e utilizam o Vale do Itajaí como exemplo de perpetuar o problema de enchentes, deslizamentos e enxurradas, caso o novo código seja aprovado, além de ser um retrocesso. Conforme a especialista em recursos Hídricos, Beate Frank, 90% das matas ciliares e todos os rios estão completamente degradados por pastagens.
O deputado Romildo Titon, relator do projeto, disse estarem legislando dentro de uma regra coerente com a realidade do Estado, e que o Congresso estabelece regras gerais, uma lei com validade para todos os estados brasileiros. Defende que é preciso levar em consideração as condições geográficas, climáticas e de ecossistema diferentes. O Ministério Público Federal já declarou que vários artigos vão contra o que diz a legislação federal sendo que a aprovação do código também pode provocar uma série de questionamentos legais.
O que está em jogo afinal? Quais são os interesses de quem defende este ou aquele lado? Fico tentando me colocar no lugar dos produtores, acima citados e que reivindicam tais direitos, para imaginar a situação que estão vivendo. Quais alternativas que buscam para melhor viver em suas terras, e no planeta? São medidas paliativas e imediatistas? Devem ter razões suficientes e sentem-se lesados em sua dignidade humana por perderem suas terras conquistadas. De que valerão estas terras se estas se tornarem improdutivas por falta dos nutrientes que dependem da água?
E os ambientalistas que defendem as questões planetárias... Qual é o foco de preservação em que estão atuando? Somente no Estado de Santa Catarina? Quantas áreas de terra estão sendo degradadas escancaradamente e ninguém toma atitude? As questões em evidência não podem se valer de dois pesos e duas medidas. Nem prejudicando o meio natural em detrimento dos proprietários de terra, ou vice-versa.
O importante nisto tudo é buscar quais são os reais interesses de quem está aparecendo no cerne desta polêmica. Faz parte de um interesse meramente político? As relações da economia produtiva no meio rural perpassam os interesses individuais? A preservação do planeta é universal? Todas as ações podem sofrer o efeito bumerangue. Acredito que a polêmica faz parte de um debate saudável em que todos têm suas razões, mas também é fundamental equacionar de uma maneira que nem os proprietários de terras sejam prejudicados e que estes tenham consciência sobre a preservação do meio em que estão inseridos.

Caminhamos para um desastre psicológico, social e ecológico. Dominados pela tecnologia e o consumismo, vamos perdendo o verdadeiro significado da vida, que é a paz e a felicidade. O amor e a compaixão por todos os seres, é a nossa única salvação.Dalai Lama.
http://ecoblogconsciencia.blogspot.com/2009/04/mata-ciliar-brasileira.html

segunda-feira, 4 de maio de 2009

OBSERVANDO O COTIDIANO

Observando o comportamento de pessoas no dia-a-dia, questionando, dialogando, vendo e presenciando coisas que ferem a conduta pessoal; e, quando não há um movimento preciso para a realização plena de um exercício cotidiano ético; resguardo-me e busco alento em palavras escritas por outras pessoas que também observam em outros lugares fatos que se repetem e se espalham sem controle. Eis, algumas reflexões do consultor de empresas e conferencista Stephen Kanitz que escreveu um artigo intitulado "Ambição e Ética", publicado:

Ambição e Ética
Kanitz define a ambição como sendo tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas resoluções. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora. A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como, por exemplo, viajar pelo mundo. Já a ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos. Como não roubar, não mentir ou pisar em outros para atingir sua ambição, ou seja, é o conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão.
A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa desde que tenha passado de ano, o objetivo maior. Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo menos da maioria. Aprendemos a não falar em sala de aula, a não perturbar a classe, mas pouco sobre ética.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética, quando o certo seria o contrário. E por quê? Por que dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição. O mundo conheceu a história de uma estagiária na casa branca, que colocou a ambição na frente da ética e tirou o partido democrata do poder, numa eleição praticamente ganha, devido ao enorme sucesso da economia na sua gestão.
Não há nada de errado em ser ambicioso, desde que se defina cedo o comportamento ético. Quando a ambição passa por cima da ética como um rolo compressor, o resultado é o que podemos acompanhar nos noticiários que ocupam as manchetes em nosso país. Assim, para mudar definitivamente essa situação, é preciso estabelecer um limite para nossa ambição não nos permitindo, em hipótese alguma, violar a ética para satisfação pessoal, em detrimento do coletivo.
Conforme ensinou Jesus, "seja o seu falar: sim, sim, não, não". Seja em que situação for. E se estiver difícil definir se estamos agindo com ética ou não, basta imaginar como julgaríamos esse ato, se praticado por outra pessoa. Se o condenamos é porque não é ético. Se o aprovamos e julgamos justo, então podemos seguir em frente. Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de preceder à sua ambição.
"Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o que ela não é." Carl Gustav Jung

segunda-feira, 20 de abril de 2009

E por falar em felicidade...2

Como um professor pode ser feliz diante das incoerências aplicadas a cada dia que passa por nossos superiores? A mais recente foi esta:
No mês de março os trabalhadores em educação tiveram descontado no seu contracheque o famigerado imposto sindical por conta da decisão política do governo federal de descontar dos servidores públicos, e também porque o governo do Estado fez um acordo com a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil para descontar tal imposto de todos os servidores estaduais.
Tal fato não soou bem aos ouvidos dos servidores da educação estadual. A reclamação é geral, ainda mais depois de recebermos uma correspondência justificando que era um cumprimento de Lei Federal.
A ironia nisto tudo é que uma Lei Federal é cumprida na hora de tirar do trabalhador, porém na hora de beneficiar, como por exemplo, o piso salarial de R$ 950,00 (Novecentos e cinqüenta reais) tal Lei, não pode ser cumprida. E aos que já recolhem imposto sindical, como é que fica? É legal a cobrança de dois valores de contribuição sindical? Aqui ilustro com uma música... É ILEGAL É IMORAL OU ENGORDA.

Prosseguindo...
Ouve-se altos brados com relação à melhoria da educação, as metas que o Brasil busca para equiparar-se aos países de primeiro mundo. Será que com estas medidas que desmotivam qualquer profissional da área, há realmente a preocupação de melhorar a educação no país? E quanto aos problemas enfrentados, por muitos professores, em relação a falta de equipamentos, materiais, recursos pedagógicos, necessários à realização de projetos de ensino-aprendizagem que oportunizem aulas mais agradáveis e criativas proporcionando conhecimento científico aos alunos?
O que dizer quanto à falta de recursos mínimos em áreas afastadas dos centros urbanos? Há lugares que não possuem quadro negro, nem professor, nem transporte. O que dizer sobre a merenda que chega aos seus destinos, após muitos dias, sobre o lombo de um burro? Ai quanta tristeza! Isso é para acabar com a expectativa dos índices de educação.
Acima disso tudo, há uma grande camada de representantes no Legislativo, todos inflados em seus egos, cometendo as maiores gafes ao serem questionados por humoristas da televisão. (CQC – Rede Bandeirantes segunda-feira). Em suas respostas demonstram que desconhecem as Leis, o nome dos ministros atuantes nas pastas, e nem sabem tão pouco, quais são as pastas existentes.
É humilhante para quem é trabalhador da educação identificar tantos deputados mal educados. Estes são os filhos da educação brasileira? Com base nestes acontecimentos, não basta somente aumentar o IDEB, é preciso derrubar esta couraça maldita da falta de cultura política e contaminar um maior número de pessoas que possam ser corajosas o suficiente a ponto de dizer NÃO a falta de honestidade, a falta de inteligência e que estejam sustentados por uma fé inabalável em justiça.
Não ouso usar estas palavras apenas para fazer criticas ao sistema, mas, por entender que os nossos jovens precisam de pessoas corajosas que os façam enxergar uma luz no fim do túnel, e que possam sonhar e fazer planos para um futuro de felicidade.
Toda criança em idade escolar deve estar na escola? Pois então, é exatamente na escola que os jovens começam a sonhar. E como estimular os sonhos de uma criança se a própria criança já morreu dentro do professor? Se não há mais nada que os impulsione em sua profissão? Muito pessimismo? Não, isso é o que percebo na voz embargada de colegas próximos e de outros que vivem uma realidade bem distante da minha, quando dão seus depoimentos na imprensa.

Com este cenário apresentado, será que é possível para um trabalhador em educação sentir-se feliz?

E por falar em felicidade...

Terapeutas, psicólogos, analistas, e mais pessoas sensíveis à busca de um conforto maior para a alma se esmeram em reflexões, estudos, elaboram teorias e divulgam, nos mais variados meios de comunicação.
Recentemente, ao acessar um site, Minha Vida, observei uma enquete: "O que mais te estressa?" Por curiosidade, cliquei para ver a porcentagem dos resultados, e para a minha surpresa o ranking era o seguinte: Filhos 10%, Trânsito 18%, Trabalho-19%, Falta de tempo 23% e Relacionamento 30%. Em outro lugar do Brasil Milena Lhano (terapeuta floral, grafóloga e iridóloga) também, curiosamente, fez uma reflexão que eu compartilho com vocês.
Ela partiu do seguinte questionamento: "Por qual motivo as pessoas têm se estressado mais com os seus companheiros do que com o trânsito que anda insustentável ou com a falta de tempo que por vezes nos faz abdicar de alguns prazeres pessoais?".
Aliou aos seus conhecimentos suas idéias e experiências profissionais e pessoais, e chegou à conclusão de que os principais motivos para tal estatística são a rotina, a frustração pela falta de tempo para a família, a irritabilidade por desejar que o outro seja como você, as brigas, os ataques de ciúme, a ex, o colega de trabalho, as crianças pequenas, as contas da casa, a situação financeira do casal, a falta de sexo, falta de diálogo e as manias irritantes, entre outros hábitos.
Após tal divagação pensou em sugerir algumas dicas como forma de ajudar a reduzir o estresse, e deixar de fazer parte dessa triste estatística, pois é no relacionamento que devemos nos sentir mais felizes, amados, completos e realizados, sendo assim, são ações que podem evitar o estresse no relacionamento.
- No caminho do trabalho para casa, procure te acalmar, ouça música, leia um livro, para evitar um confronto em casa. Não te esqueça que os familiares e os parceiros não são culpados pelos teus problemas no trabalho.
- Durante as refeições e principalmente, os almoços e jantares comemorativos, aproveitem esse tempo para conversas agradáveis e não cobranças, acusações e brigas.
- Converse com o parceiro (a) e as pessoas da família sobre os teus problemas, ao invés de despejá-los sobre o outro. Se algo está acontecendo na sua vida, converse e exponha os teus sentimentos, ao invés de gritar.
- Evite "dar motivo" para brigas fazendo coisas que você sabe que a outra pessoa não gosta.
- Respeite a individualidade do outro e permita a ele momentos de solidão e reflexão.
- Evite criticar a família da outra pessoa, pois não é só você, mas todo mundo exige respeito com a mãe, o pai e os irmãos, por mais diferentes e desagradáveis que eles sejam.
- Compartilhe a educação do filho conversando antes de tomar qualquer decisão, para que um não acabe tirando a autoridade do outro, ou passando por cima da confiança do companheiro e das regras da casa.
- Amplie a sua forma de ver o mundo, não enxergue tudo com os seus olhos e nem exija que os outros vivam ou ajam de acordo com o que você acha certo. O seu marido não é obrigado a gostar de comida vegetariana, e nem a sua mulher de assistir futebol no bar com os amigos.
- Não fique junto apenas por conveniência, pois um relacionamento é feito de amor, carinho, respeito e companheirismo. Se nada disso existe, é porque não há mais um relacionamento e sim uma convivência, que talvez até esteja extremamente desgastada e desprazeirosa para ambos.
Em meio a tanta agitação, correria diária, labuta do cotidiano é preciso pequenas mudanças para resultar na felicidade tão desejada. As dicas nos chegam todo momento de todas as formas, então, quem deve tomar as rédeas para conquistar a felicidade?

domingo, 5 de abril de 2009

Brincar com as palavras. Fazer Poesia.

Por que brincar com as palavras? Por que fazer poesia? Como utilizar as mídias (impressas, internet, vídeo) para articular uma proposta educativa que desenvolva a criatividade, a imaginação, o gosto pelo aprender a ler e escrever e que desperte a curiosidade de brincar com as palavras fazendo poesia. Como fazer isso? Foi assim que surgiu o projeto Brincar com as palavras. Fazer poesia. Como articular uma proposta educativa que desenvolva a criatividade, a imaginação, o gosto pelo aprender a ler e escrever e que desperte a curiosidade de brincar com as palavras fazendo poesia com a utilização das mídias impressas, internet e vídeo.

Foi uma preocupação que surgiu após observações realizadas nas salas de aula e nas práticas pedagógicas. Muitos alunos têm dificuldades para ler fluentemente e produzir um texto. Com base nas pesquisas, em leituras, e em nossa prática educativa, sabendo que a poesia geralmente se apresenta como um instrumento norteador da liberdade e da criatividade infantil delineou-se como principal objetivo, proporcionar, aos alunos do ensino fundamental, uma proposta educativa significante, que desperte o gosto pelo aprender - ler e escrever - como instrumentos básicos para o ingresso e participação na sociedade letrada em que vivemos.

Nesta perspectiva, sabe-se que a leitura e a escrita são instrumentos essenciais para o indivíduo construir seu conhecimento e exercer a cidadania, ampliando a compreensão do mundo. Faz-se necessário, no entanto, entender que um sujeito alfabetizado é aquele que sabe ler o que está escrito e o que está implícito, utilizando as informações para a sua vida.

Este projeto foi elaborado por meu grupo de estudos no ciclo intermediário Programa de formação continuada em MÍDIAS NA EDUCAÇÃO da SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – SEED/MEC ministrado pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE. Com este projeto, almejam-se resultados diversos, tais como: que os alunos desenvolvam o gosto pela leitura e pela escrita, de forma descontraída e divertida, a partir da utilização dos textos poéticos. Bem como, por outro lado, ao explorarem o vocabulário de diferentes e variadas poesias, conheçam novas palavras e aumentem suas possibilidades de expressão verbal. Espera-se também que despertem o desejo em querer ler muitas outras poesias em outros momentos sentindo prazer que as mesmas podem propiciar.

Uma amostra da aplicação do projeto nas aulas de Geografia com a turma da 8ª série do ensino médio, uma poesia criada por alunos com o tema desenvolvido no primeiro bimestre deste ano. Globalização e Tecnologia.
TECNOLOGIA

Autores: Alex e Jean (8ª série Ensino Fundamental)

A Tecnologia está avançada
Temos telefones e celulares
Micro-chips e câmeras digitais
Com tudo isso
O mundo rende muito mais
Temos poderosos computadores e TVs
Essa tecnologia toda
Faz-nos acreditar até em ETs
Temos belas paisagens e belas casas
E muita violência também
Muitas pessoas morrem
Violentadas.
A tecnologia deixa muitas pessoas nuas
Mas também ajuda
A descobrir água na lua.
E aqui estamos nós
Fazendo uma poesia
Para que você saiba
O que é tecnologia.
(...) a poesia nunca é totalmente consumida. Por mais que você devore um poema,
o sentimento que ele provoca jamais se esgota. (Rubem Fonseca)

Onde habita essa tal felicidade? A felicidade é uma utopia?

Já faz algum tempo que se ouvem frases feitas em relação a tal felicidade “Felicidade não existe o que existe são momentos felizes”. Thomas More, um brilhante escritor, que escreveu Utopia, foi capaz de estruturar e formular teoricamente um modelo de sociedade a partir de uma crítica obstinada à organização social de seu tempo, incluindo a felicidade como um dom divino. Outro pensador ilustre, Bertrand Russell, assim como o primeiro, na Inglaterra, cinco décadas mais tarde também escreveu sobre a felicidade. Desde os princípios da sua adolescência começou a mostrar-se cético acerca dos dogmas religiosos, convencido de que a felicidade terrena era o fim essencial da vida. E no presente, a felicidade está fragmentada à vida das pessoas. O que se perdeu ao longo dos anos? O que a humanidade ganhou e não percebeu?

As idéias de Thomas More eram profundamente humanistas, estavam marcadas por contradições, dualismos e paradoxos. O bem e o mal eram questionados a luz da razão e do misticismo ao mesmo tempo. Enquanto ele desacreditava da bondade humana e de suas leis, tinha pelo homem um carinho quase metafísico que vem da crença na justiça eterna e na imortalidade da alma. Foi decapitado em 1535 por se negar a abandonar o catolicismo, a mando de Henrique XVIII. Ele acreditava que a predominância das necessidades coletivas está baseada na filosofia do prazer. É pensando em felicidade e nos prazeres que se pode dar sentido e razão a existência dessa sociedade: o bem comum, a igualdade, a ausência de orgulho mesquinho e a busca pelo prazer.

Nessa sociedade a felicidade tinha de ser pensada coletivamente. Não teria sentido um mundo de igualdade se não fosse pensado com o intuito de alcançar a felicidade. A busca pelo prazer é o que vai dar uma razão ideológica para essa sociedade igualitária e rigidamente controlada. More entendeu como dialética a relação entre igualdade e liberdade e optou pela igualdade. Tendo em vista alcançar o bem comum e a felicidade coletiva, ao mesmo tempo objetivos e instrumentos ideológicos para a construção e manutenção dessa sociedade, viu na igualdade material a estrutura básica para essa sociedade, entretanto teve dificuldades em inserir liberdades individuais nesse universo.

E Bertrand Russell em seu livro A conquista da Felicidade coloca que “A felicidade de um reformador ou de um revolucionário depende da evolução dos negócios públicos, mas possivelmente, mesmo quando é executado, goza duma felicidade mais real do que a do cínico que vive confortavelmente. O que me fez lembrar um jovem chinês que visitou a minha escola e ia regressar ao seu país para fundar uma escola semelhante numa região reacionária da China. Em resultado deste empreendimento, ele poderia ser decapitado. No entanto gozava de uma felicidade tranqüila que eu não podia deixar de invejar. Não desejo sugerir porém, que essa espécie de felicidade, um tanto orgulhosa, seja a única possível, até porque ela não é acessível senão a uma minoria, pois exige determinadas capacidades e uma extensão de interesses que não são muito vulgares.”

Como fazer com que o prazer do trabalho seja acessível a todos e que exerçam qualquer atividade que requeira perícia ou saber especial, desde que possam achar satisfação no exercício dos seus talentos sem necessidade de aprovação universal? Como oportunizar ao cidadão a busca do prazer, sem que o seu possa resultar em prejuízo, ou mal a outrem? Hoje não é mais uma ilha onde vivem os cidadãos. A ilha Utopia se tornou uma grande aldeia global e a felicidade habita de maneira individualizada, talvez por isso a fragmentação. E também, talvez por isso, a impossibilidade de se pensar em uma sociedade justa, solidária e igualitária. As probabilidades futuras são de que milhares de pessoas estarão à margem das coisas indispensáveis à felicidade, as coisas mais simples: a alimentação, a casa, a saúde, o amor, o êxito no trabalho, o respeito das pessoas que as rodeiam. A felicidade para estas pessoas é uma utopia?

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mestre, por que me sinto inferior?

Certo dia um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mêstre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre.
- Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me senti assim antes.
Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora? O Mestre falou:
- Espere, quando todos tiverem partido, responderei.
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente:
- Agora você pode me responder por que me sinto inferior?
O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:
- Olha para estas duas árvores: a árvore alta e a pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse á maior: Por que me sinto inferior diante de você? Esta árvore é pequena e aquela é grande- este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso.
O samurai então argumentou:
- Isto se dá porque elas não podem se comparar.
O Mestre replicou:
- Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto à maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer. Simplesmente olhe á sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida. Somos todos tão iguais em nossas buscas, em nossa sede de amar e sermos amados, de libertar e sermos livres. Ninguém é superior ou inferior a ninguém. Somos todos viajantes da mesma nau, aprendizes cursando a escola da vida. E a melhor ferramenta neste caminho de igualdade é o AMOR. Ele nos torna semelhante, ele nos despe de todas as máscaras de superioridade que vestimos para nos escondermos de nós mesmos, para enfrentarmos o nosso maior inimigo: o EGO. Aquele, que sempre grita que temos que ser superiores aos outros.

Não temos que ser nada, nem maior nem menor que ninguém. Temos que ser iguais. Nem caminhar à frente e nem atrás de alguém, mas sim AO LADO DE alguém. Exatamente assim, andando com o mesmo pé, no mesmo passo e no mesmo compasso, formando um verdadeiro muro de buscadores de seu Eu Interior. É bem assim que vejo a vida e as pessoas, uma imensa muralha caminhando desordenada em busca de não sei o que, ansiosas, agitadas, se arremessando no mundo material, brigando por cargos e espaços, sem objetivos, a não ser derrotar os seus semelhantes por bens materiais, por um salário melhor, por um título a mais na parede de sua sala. E tudo é tão simples, está bem ali diante de seus olhos: a busca de si mesmo. Elas se esquecem que o mundo é um reflexo de nós mesmos, é uma projeção de nosso verdadeiro Eu Interior. Se nosso Eu é atribulado, nosso mundo é pequeno, espremido, agitado. Se nosso Eu é sereno e ponderado, nosso mundo é amplo, claro, calmo.

Tudo é muito igual, só temos que ter olhos de Amor e perceber a Sabedoria Divina em todas as coisas. Somos produtos de nossas formas pensamentos, não importa qual nossa cor, raça, cultura. Somos diferentes fisicamente, mas muito iguais espiritualmente.

Que o Amor ilumine a cada um e que, como as árvores, cada um possa sentir-se encaixado dentro do mundo, dentro do seu mundo interior. AMO VOCÊ, conte sempre comigo, em todos os momentos de dúvidas, eu na minha pequenez e simplicidade estarei ao seu lado.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Decisões e Escolhas: Uma Questão Essencial

O artigo de José Augusto Wanderley é o que escolho para compartilhar com os leitores. "A vida é a arte das escolhas, dos sonhos, dos desafios e da ação"

Ele escreve que os caminhos da vida são feitos de decisões e escolhas. Assim, o que cada um de nós é hoje, seja na sua vida profissional, seja na sua vida pessoal, é conseqüência destas escolhas e das ações adotadas para efetivá-las. Algumas são essenciais e importam decisões sobre nossa religião ou nosso papel social. Outras são operacionais, como a roupa que vamos vestir para ir trabalhar. Queiramos ou não, conscientes ou inconscientes, por ação ou omissão, estamos sempre fazendo escolhas. E nunca é demais lembrar que não escolher já é uma escolha; Se queremos ser os timoneiros da nau da nossa vida, devemos procurar ser conscientes das escolhas que fizemos e estamos fazendo, pois é esta consciência que nos permite assumir a responsabilidade pelos nossos atos e, conseqüentemente, continuar com o que estamos fazendo ou então mudar. A questão básica é o que aprender para que possamos ter êxito neste mundo de crescente insegurança, complexidade, ambigüidade e imprevisibilidade. E isto também é uma escolha.
O autor destaca algumas escolhas que estamos fazendo a todo o momento e ilustra com um exemplo: O general franquista Millan d’Astray, nas suas palavras na Universidade de Salamanca, na frente do filósofo Miguel de Unamuno, proferiu sua célebre frase: "Abaixo a inteligência. Viva a morte!". E esta é a grande questão. Estamos escolhendo a vida ou a morte do planeta em que habitamos? Todas aquelas pessoas ou empresas que contribuem com poluição ambiental e destruição dos ecossistemas, chuvas ácidas, aumento da temperatura na Terra e a conseqüente elevação dos níveis das marés, destruição da camada de ozônio, desmatamentos indiscriminados e a existência de pessoas vivendo em condições subumanas, em função da ganância, da busca do lucro Kamikaze ou da falta de consciência social, estão engrossando o coro de Millan d’Astray e à sua própria maneira estão repetindo com o general franquista: "Viva a morte!"
Na realidade, esta é a grande questão ética, segundo a qual todas as outras devem se ordenar. É saber qual a resposta a uma pergunta de Albert Einstein: "Será que estamos fazendo deste planeta um lugar melhor para se morar?" Ou estamos ao lado dos que não têm nenhuma preocupação com isto, pois, como dizem, a longo prazo estaremos todos mortos. A riqueza de nossa vida está muito relacionada aos significados que damos ao que fazemos.
Segundo o autor o que têm forte influência sobre nossos comportamentos é o nosso sistema de crenças e valores e é neste sentido que há quem diga: "Quer você acredite que pode, quer acredite que não pode, você está certo." Todos nós temos um conjunto de crenças e valores que fomos adquirindo ao longo da vida e que são determinantes do nosso comportamento. Algumas podem ser extremamente úteis, como acreditar que tudo o que nos acontece pode ser uma oportunidade. Outras podem ser negativas, como a de se acreditar vítima das circunstâncias, na base do "isto só acontece comigo". Em geral as pessoas não analisam os impactos de suas crenças sobre suas vidas e não sabem que podem e como mudá-las.
E pode-se concluir com o texto que a consciência de que o que obtemos da vida está profundamente relacionado às escolhas que fizemos ou fazemos nos permite estar abertos a identificá-las e ratificá-las ou retificá-las. E esta é uma grande escolha final. É possível mudar. E um bom modo de fazê-lo é com base em Jean P. Sartre: "Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim." Em suma, ser consciente das escolhas que fazemos é entrar no mundo mágico das possibilidades. É saber que existem infinitas formas e caminhos e que a vida é daqui para a frente.

domingo, 8 de março de 2009

Compartilhando angústias.

O texto que segue é de autoria de Joel Carvalho, presidente do Conselho Deliberativo da EAEB Apolônio Ireno Cardoso, que me foi enviado por email e só tenho a agradecer por tal contribuição. Utilizo o título compartilhando angústias por que também sou presidente do Conselho Deliberativo da EEB Carlos Fries, escola onde trabalho. Assim como ele, percebo a pouca atuação, não por falta de atitude do presidente, mas por não haver um reconhecimento efetivo com relação a existência deste conselho nas escolas, e talvez por que a não atuação do Conselho favoreça o sistema e deixa de atender os anseios não somente do corpo docente e mas também do corpo discente. Compartilhamos a mesma opinião: o Conselho Deliberativo nas escolas consta apenas como figura decorativa. Valeu Joel!
TA LIGADO?
Ai gurizada, novo ano que inicia, espero que seja com novidades e não mais o mesmo blábláblá de sempre. Ta ligado?
Pois o grande problema é que vivemos esperando e como diz o bom e velho ditado: Quem espera, nunca alcança! Ta ligado?
Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos para trás
Vivemos esperando
O dia em que seremos melhores
Melhores no amor, melhores na dor
Melhores em tudo
Vivemos esperando
O dia em que seremos para sempre
Vivemos esperandoDias melhores para sempre
(Jota Quest)
Quando iremos atender ao bom e velho refrão do Geraldo Vandré?
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Tá ligado?
Quando deixaremos a mesmice de lado? Quando iremos repensar nossas atitudes perante a vida? Seja na escola, no trabalho , no dia a dia, em casa, perante nossos pais, amigos, sociedade, municipio, estado ou nação? Quando? Quando iremos nos reinventar? Ta ligado?
O ano novo está aí, estendido aos seus pés como um formidável tapete vermelho para uma celebridade, com novidades, tanto na escola como no município. Ta ligado?

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...