terça-feira, 30 de março de 2010

Indigestão mental. Parte 1

Este espaço vai ficar reservado para publicar um texto que escrevi neste período:

MARÇO DE 2010.

Acredito que este não é o momento de tornar público.
Sou uma porfessora que observa e luta por causas reais, em busca de mais justiça nas relações humanas.
Por isso vou esperar para que o meu texto não seja mal interpretado.
e/ou de cunho político partidário.
Não é por que sou contra ou a favor ao governo atual.
Nem tão pouco, a favor ou contra a oposição.
Sou contra sim, as ações de políticos que nesta fase pré-eleitoral,
querem lavar a roupa suja - DOS OUTROS.
As suas, colocam no porão.

Indigestão mental. Parte 2

segunda-feira, 8 de março de 2010

Parabéns a todas as MULHERES...

Uma homenagem a todas as MULHERES maravilhosas deste mundo, abençoadas por DEUS e lindas por NATUREZA.


Ser Mulher

Mulher
Semente...
SER-mente...
SER que faz gente,
SER que faz a gente.

Mulher
SER guerreiro, guerrilheiro,
lutador... multimídia, multitarefa,
multifaceta, multi-acaso...
multi-coração...

Mulher
SER que dá conta,
que vai além da conta,
que multiplica,
divide, soma e subtrai,
sem perder a conta,
sem se dar conta, de que o século
que passou foi seu parto,
na direção de seu espaço,
de seu lugar de direito e de fato,
de seu mundo que lhe foi usurpado
e que agora é por ela ocupado.

MULHER...
Esse SER florado,
esse SER adorado,
esse SER adornado,
que nos põem em um tornado,
nos deixa saciado e transtornado,
que nos faz explodir e sentir extasiado.
SER admirado...

MULHER...
Nesse novo milênio, faça a transição.
Tire de seu coração a semente que vai
mudar toda a gente
levando o mundo a ser mais gente...

Um mundo mais feminino,
mais rosado e sensibilizado,
mais equilibrado e perfumado...

PARABÉNS MULHER !!!
Não pelo oito de marco,
nem pelo beijo e pelo abraço,
nem pelo cheiro e pelo amasso.

Mas por ser o que és...
Húmus da humanidade,
Raiz da sensibilidade,
Tronco da multiplicidade,
Folhas da serenidade,
Flores da fertilidade,
Frutos da eternidade...
Essência da natureza humana.

(autor desconhecido)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Olhares para a sala de aula brasileira.

O título está no plural por que me coloco neste olhar. Estou há apenas cinco anos como profissional do ensino público, porém faço parte da sala de aula brasileira, desde 1970. No atual momento, ora estou na cadeira do professor, ora na cadeira do aluno. O aprendizado é constante. Os cursos são anuais em busca de qualificação na área. E é com base nestes trinta anos de observação e análise crítica que cometo a ousadia de colocar alguns pontos de vista sobre o ensino do país. Encontrei subsídios para escrever sobre este assunto em uma matéria publicada na revista Veja nº 39, edição 2132, de 30 de setembro de 2009, p. 132, 134.

A matéria é sobre o quadro das escolas brasileiras sob o olhar do americano Marin Carnoy, 71 anos, doutor em economia pela Universidade de Chicago e professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos. É coordenador de uma pesquisa com o propósito de entender as razões para o mau ensino brasileiro. Ele assistiu a aulas em escolas públicas e privadas e traçou um cenário sobre a educação no Brasil. Os destaques, deste especialista, passam por questões como: aulas do século passado, muita teoria e distanciamento dos conceitos originais, valorização de mestres brilhantes, vigilância sobre os professores, à beira da mediocridade, acesso a universidade gratuita para quem tem condições de pagar.

Para ele ficou claro que nas escolas brasileiras os alunos recebem poucos desafios intelectuais. Passam muito tempo copiando uma lição do quadro negro, como se estivessem em escolas do século XIX, e o improviso por parte dos professores, que utilizam grande parte das aulas com trabalhos em grupo que não funcionam. Ele acredita que a razão disso é a falta de qualificação dos professores. Somente um professor qualificado é capaz de conferir eficiência ao trabalho em equipe. O que falta para o Brasil é entender que os professores devem ser bem treinados para ensinar. “Um bom professor de matemática ou de português é aquele que domina o conteúdo e consegue passá-lo adiante de maneira atraente.”

As teorias pedagógicas não podem ser apenas difundidas e o professor não deve ser apenas um bom teórico. Não basta apenas defender determinadas teorias, é preciso entender se elas podem ser aplicadas na prática. Por exemplo, o “construtivismo”, uma das teorias aplicadas está longe do conceito original, daquele de Piaget (psicólogo suíço, 1896-1980). Apesar de que este não é um problema só do Brasil. É preciso um olhar mais científico e mais apurado sobre o que se passa nas salas de aula. Há excesso de ideologia na educação brasileira. Este pode ser o motivo de faltar o básico: bons professores.

Sobre a vigilância dos professores ele destaca que é preciso inspeção e prestação de contas do trabalho, como já ocorre em outros países. Esta é uma prática abominada por muitos professores, com certeza. Imaginem se vão admitir serem inspecionados. Serão radicalmente contra. O mais engraçado é que, no caso do ensino público estadual, os três primeiros anos são inspecionados - o estágio probatório. Ao terminar este período não há mais nada. E daí? Quem quiser pode se atirar nas cordas? Quem fiscaliza? Quais são os incentivos aos bons professores? Todos caem na vala comum. Ainda por cima o que mais se ouve falar é na desagregação da classe. Eu acredito que em todas as classes de profissionais existem os bem intencionados e, os espertos. Como agregar estas duas categorias?

A boa notícia é que os brasileiros já começaram a pensar em educação de qualidade, mesmo com um pouco de atraso. Para mais notícias boas sobre educação é fundamental sair da mediocridade. Há uma visão distorcida da realidade. As notas dos alunos são muito baixas e até mesmo os melhores alunos são nivelados por baixo. Se conseguirem uma nota acima da média, já estão satisfeitos. Os 10% melhores, são menos preparados que os piores estudantes da Finlândia, país que define suas metas num altíssimo padrão de excelência acadêmica.

Para que o cenário brasileiro seja destaque, e se firme como potência no mundo, é preciso maiores investimentos em universidades, e que haja cobrança de mensalidades para quem tem condições de pagar. Até pouco tempo atrás os que melhor se preparavam em cursinhos pré-vestibulares e escolas privadas, e que apresentavam melhor poder aquisitivo eram os que conseguiam acesso nas universidades federais. Contrário ao que Carnoy, aponta como sendo uma questão da esquerda brasileira, penso que as universidades públicas, e as escolas públicas devem continuar nas mãos dos governos, com uma política de inclusão de pessoas com menor poder aquisitivo, e com direito ao acesso à educação de qualidade com mestres brilhantes.

“A chave para um bom ensino é atrair para a carreira de professor os melhores estudantes.” Em países como Taiwan deu certo, que reuniu algumas das melhores cabeças para o seu quadro de docentes, além do belo salário, comparado a de um engenheiro, houve também a preocupação de despertar o interesse dos mais brilhantes oportunizando uma perspectiva de carreira e o reconhecimento do talento que os distinguia dos outros.

200 Edições... Um caminho percorrido.


Esta edição de número redondo e tão expressivo instiga sentimentos de orgulho, de alegria, de esforço incontável, por que a vida caminha, e com ela, fazendo companhia a todos os moradores do Arroio do Silva o “Jornal Gazeta do Arroio”. E que caminho é esse percorrido por todos? Envolvidos por uma magia, capaz de buscar as estrelas do ar e do mar, pelas areias da praia, muitas vezes, pedindo socorro.

Quantas passagens densas, cumpridas, e nos suores dos rostos, banhados ou em prantos, por tantas pedras no encontro, ou em um fim distante vislumbrado. E nesse caminho, muitas subidas e descidas defrontadas, ou tantas quedas anunciadas, ainda será preciso experimentar? Para então, as lindas fontes finalmente, sorver e encantar.

As trilhas que ainda estão por trilhar são os sons das vozes que povoam as almas, e que os silêncios ferem o coração, mas que encontram nas linhas do “Gazeta" alento e desmarcam o trilhar de uma solidão.

Alguns obstáculos no caminho... E persiste caminhando... Aparecem as pontes,as setas, que abraçam e dão guarida num versejar de noites e noites insone,com a descoberta de SER este o caminho a ser seguido, o de muitas vidas.

Os espinhos ferem e para o que não se entende se procura explicação, para que haja satisfação. Num olhar torto que se tem da vida, ocorrem enganos, quando colocado de lado,ou separado das pessoas como abençoadas ou não, merecedoras ou não, de felicidade.

O destino pode ser aceito ou não, é possível tentar mudar a situação. Uma grande parte baixa a cabeça, numa atitude de resignação. Não se podemos ver os espinhos como maldições, mas sim, como algo que não impede a beleza,
Não impede que sejam inteiros comprometidos com a comunidade,

Os espinhos não deformam as rosas, eles as tornam ainda mais belas misteriosas e fascinantes.

O JORNAL GAZETA DO ARROIO pode sentir-se amado por este caminho percorrido que renova as forças, levanta o ânimo, abre portas e caminhos. E todos são bênçãos quando se dão as mãos, compartilhando do que se tem
e do muito que se deseja.

Que todos sejam abençoados,
Mesmo se o caminho é feito de pequenas pedras que machucam os pés. O importante mesmo é que elas não os impeçam de caminhar.


Ao jornal Gazeta do Arroio, os cumprimentos da família Marmentini, pelo trabalho que vem realizando e pelas belíssimas edições. De fato, uma prazerosa leitura! Parabéns pela criatividade, pela informação recheada, pelos textos de qualidade, e ainda mais pelo acesso ao periódico na internet. Sucesso e êxito nas próximas edições!

Incomodar e incomodar-se para buscar uma educação de qualidade?


No primeiro dia do ano letivo, (08/02/2010) fomos recebidos com uma palestra motivacional onde a palavra chave do palestrante para a classe de professores foi “INCOMODAR”. Realmente estou “incomodada” com algumas decisões tomadas para este ano letivo. Sinto-me no direito e dever, de colocar em debate tais questões, com o intuito de contribuir para que haja educação de qualidade aos nossos alunos.
Há três anos ocorreu mudança na grade curricular do ensino médio: Diminuíram a carga horária das disciplinas de geografia, história, artes e retiraram a disciplina de estudos regionais, para aumentar a carga horária das disciplinas de português, matemática e sociologia.
Então... Por que os alunos continuam apresentando muitas dificuldades nestas áreas, ainda? (na escrita, na leitura, na produção textual, na vida em sociedade, e no raciocínio lógico e matemático). A mudança na grade curricular foi uma alternativa positiva? Algumas questões para refletir:

· Não há professores habilitados disponíveis no quadro de servidores para assumir a disciplina de sociologia;
· Professores de Matemática e Português recebem cursos e investimentos do governo - o GESTAR - com o objetivo de melhorarem seu desempenho em suas áreas e não assumem as aulas de português e matemática?
· Professores que são habilitados para dar aula de língua estrangeira, não fazem o curso GESTAR, e obtém direito, por possuir maior tempo de serviço, para dar aulas de português?
· Professores de matemática escolhem aula de sociologia para completar carga horária por que possuem maior tempo de serviço no quadro de servidores da escola?

Penso que, conforme, A NORMATIVA Nº002 2009 DA DISTRIBUIÇÃO DE AULAS AO PROFESSOR EFETIVO, se um dos requisitos básicos para entrar no quadro de servidores em educação é a habilitação em sua disciplina ou área, por que estão havendo tais procedimentos? São procedimentos que evitam o desperdício e o excesso de gastos financeiros? Contribuem efetivamente para a oferta de ensino de qualidade aos alunos – nossa principal e maior atenção e razão de ser?
Para dar continuidade a minha reflexão, retiro citações do material recebido na primeira reunião da escola para professores, coordenado pela equipe pedagógica e educacional. “O discurso, quando colocado em prática, leva à confiança e à valorização da justiça, do respeito e da moral.” (Ives de La Traille) “A garotada aprende com a forma de seus professores lidarem com as contrariedades que aparecem em sala de aula e reaplica esses comportamentos” (Suzana Moreira) “A autoridade e a confiança dependem de conquistas diárias. Daí a importância do bom exemplo.” (COMPORTAMENTO atitudes coerentes - Revista Nova Escola). E sobre ética no trabalho: “Seja honesto em qualquer situação”, “Ser ético significa, muitas vezes, perder dinheiro, status e benefícios”, “Aja de acordo com seus princípios e assuma decisões, mesmo que isso implique em ficar contra a maioria”.
E continuo questionando: As decisões tomadas são de quem se preocupa com a Educação como uma questão de Estado e não como um assunto político que esconde interesses ideológicos e eleitorais? Se tais procedimentos são “viáveis” administrativamente, será que eles estão de acordo com a educação de qualidade, desejada e anunciada em todos os níveis da estrutura organizacional do sistema de educação do Estado de SC?
Após compartilhar tais inquietações, sei que vou trabalhar com dedicação e comprometimento no ensino de qualidade que os nossos alunos merecem e precisam, dentro da ética profissional que jurei ao concluir a faculdade de Geografia.

“Educar é construir o futuro.”

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...