terça-feira, 24 de março de 2020

Como a mulher conquistou o status de líder em sua trajetória na sociedade?



É com muita alegria e orgulho da produção dos alunos Milena Appel, Germano Einsfeld e Marcos Rodrigues que compartilho nesta edição sua pesquisa sobre a liderança das mulheres na sociedade atual.

Este trabalho tem como objetivo compreender como a mulher conquistou o status de líder, pois segundo sua trajetória na sociedade, observa-se que a mulher geralmente é a segunda opção em muitas frentes. A partir deste objetivo, buscou-se responder à seguinte pergunta-problema: Como a mulher conseguiu essa liderança?
Diante desta pergunta foram estabelecidas algumas hipóteses: Será que as mulheres optaram por ter menos filhos, para ganhar mais espaço no mercado? Possuem habilidades e são mais flexíveis? Realizam várias tarefas ao mesmo tempo? Trabalham com mais determinação na busca de seus sonhos e seus objetivos? A mulher sofre rejeição de algumas pessoas, por acharem que a mulher não vai exercer sua autoridade?
Para validar estas hipóteses buscou-se na pesquisa bibliográfica fundamentação para a abordagem dessa temática. Portanto a metodologia adotada é a pesquisa bibliográfica, com estudo do tema divulgado em sites na rede mundial (internet).
Assim, esse trabalho foi dividido em quatro partes, discutindo alguns tópicos como: a exigência de uma liderança racional, colaborativa, inclusiva e que oriente a equipe, na economia mundial; A eficiência das mulheres  em situações que requerem uma coordenação e cooperação, sobretudo, com equipes grandes e geográficas dispersas; a habilidade das mulheres para a comunicação participativa; e o fomento das mulheres para a aprendizagem colaborativa.
As conclusões apontam que as mulheres conseguiram algum destaque como liderança nos últimos anos se for comparado com outros períodos mais antigos da história.
Na economia mundial há certa exigência racional, colaborativa e inclusiva e que oriente a equipe. Algumas pesquisas demonstram a relação entre mulheres, homens e a liderança. Como por exemplo, um estudo realizado pela Society of. Personality and Social Psychology (J.C, 2019). Esse estudo revelou que homens se sentem diminuídos frente a mulheres em posições de liderança. A pesquisa que foi realizada em uma parceria entre Itália e EUA foi dividida em três etapas.
Num primeiro momento, foi simulada uma entrevista de emprego com 76 homens e mulheres por e-mail. Frente à entrevistadora mulher, os homens foram menos ousados na pretensão salarial. Dentre as mulheres entrevistadas, não se notou variação significativa no comportamento.
Na segunda etapa, 68 homens simularam uma divisão de bônus entre colegas de trabalho. Os homens teriam que decidir a porcentagem que eles próprios e os colegas mereceriam receber. Os perfis dos colegas eram: um homem em posição equivalente ao entrevistado, uma mulher em posição equivalente, um homem líder e uma mulher líder.
Os pesquisados cederam quantias maiores na divisão do bônus para colegas do sexo masculino. Caso o colega fosse uma mulher em posição de liderança, a fatia do bônus cedida a ela era ainda menor do que se estivessem num cargo equivalente ao do pesquisado.       
A última parte do estudo contou com 370 homens e mulheres que foram apresentados a colegas em posição de liderança e com personalidades distintas: ambicioso ou apenas dedicado.
Resultado: os casos em que os personagens fictícios receberam as menores quantias envolviam entrevistados homens lidando com colegas ambiciosas do sexo feminino. Esse comportamento é típico de homens que tentam proteger sua masculinidade.
Os pesquisadores concluíram que a reação dos homens é mais tranquila quando colocados à frente de um chefe homem ou de uma mulher trabalhando em cargos pouco expressivos, frente à ambição feminina notou-se uma relutância e uma agressividade muito maior por parte dos homens.
Mas qual é a eficiência das mulheres em situações que requerem uma coordenação e cooperação, sobretudo, com equipes grandes e geograficamente dispersas? De acordo com a escritora Catherine Kaputa, autora do livro “A Marca de Mulher”, embora estudos sobre liderança demonstrem que existem poucas diferenças entre os sexos, as mulheres parecem favorecer um estilo de liderança mais democrático.
Mulheres tendem a promover e envolver os funcionários e encorajam o compartilhando suas decisões. Elas são mais propensas a elogiar e a recompensar quando os projetos excedem as expectativas. Como líderes, as mulheres têm mais que uma visão abrangente. Elas também são mais intuitivas na tomada de decisões e seu estilo de liderança é mais pessoal.  (CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO)

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