É
com muita alegria e orgulho da produção dos alunos Milena Appel, Germano
Einsfeld e Marcos Rodrigues que compartilho nesta edição sua pesquisa sobre a
liderança das mulheres na sociedade atual.
Este
trabalho tem como objetivo compreender como a mulher conquistou o status de
líder, pois segundo sua trajetória na sociedade, observa-se que a mulher
geralmente é a segunda opção em muitas frentes. A partir deste objetivo, buscou-se
responder à seguinte pergunta-problema: Como a mulher conseguiu essa liderança?
Diante
desta pergunta foram estabelecidas algumas hipóteses: Será que as mulheres
optaram por ter menos filhos, para ganhar mais espaço no mercado? Possuem
habilidades e são mais flexíveis? Realizam várias tarefas ao mesmo tempo?
Trabalham com mais determinação na busca de seus sonhos e seus objetivos? A
mulher sofre rejeição de algumas pessoas, por acharem que a mulher não vai
exercer sua autoridade?
Para
validar estas hipóteses buscou-se na pesquisa bibliográfica fundamentação para
a abordagem dessa temática. Portanto a metodologia adotada é a pesquisa
bibliográfica, com estudo do tema divulgado em sites na rede mundial
(internet).
Assim,
esse trabalho foi dividido em quatro partes, discutindo alguns tópicos como: a
exigência de uma liderança racional, colaborativa, inclusiva e que oriente a
equipe, na economia mundial; A eficiência das mulheres em situações que requerem uma coordenação e
cooperação, sobretudo, com equipes grandes e geográficas dispersas; a
habilidade das mulheres para a comunicação participativa; e o fomento das
mulheres para a aprendizagem colaborativa.
As
conclusões apontam que as mulheres conseguiram algum destaque como liderança
nos últimos anos se for comparado com outros períodos mais antigos da história.
Na
economia mundial há certa exigência racional, colaborativa e inclusiva e que
oriente a equipe. Algumas pesquisas demonstram a relação entre mulheres, homens
e a liderança. Como por exemplo, um estudo realizado pela Society of.
Personality and Social Psychology (J.C, 2019). Esse estudo revelou que homens
se sentem diminuídos frente a mulheres em posições de liderança. A pesquisa que
foi realizada em uma parceria entre Itália e EUA foi dividida em três etapas.
Num
primeiro momento, foi simulada uma entrevista de emprego com 76 homens e
mulheres por e-mail. Frente à entrevistadora mulher, os homens foram menos
ousados na pretensão salarial. Dentre as mulheres entrevistadas, não se notou
variação significativa no comportamento.
Na
segunda etapa, 68 homens simularam uma divisão de bônus entre colegas de
trabalho. Os homens teriam que decidir a porcentagem que eles próprios e os
colegas mereceriam receber. Os perfis dos colegas eram: um homem em posição
equivalente ao entrevistado, uma mulher em posição equivalente, um homem líder
e uma mulher líder.
Os
pesquisados cederam quantias maiores na divisão do bônus para colegas do sexo
masculino. Caso o colega fosse uma mulher em posição de liderança, a fatia do
bônus cedida a ela era ainda menor do que se estivessem num cargo equivalente
ao do pesquisado.
A
última parte do estudo contou com 370 homens e mulheres que foram apresentados
a colegas em posição de liderança e com personalidades distintas: ambicioso ou
apenas dedicado.
Resultado:
os casos em que os personagens fictícios receberam as menores quantias
envolviam entrevistados homens lidando com colegas ambiciosas do sexo feminino.
Esse comportamento é típico de homens que tentam proteger sua masculinidade.
Os
pesquisadores concluíram que a reação dos homens é mais tranquila quando
colocados à frente de um chefe homem ou de uma mulher trabalhando em cargos
pouco expressivos, frente à ambição feminina notou-se uma relutância e uma
agressividade muito maior por parte dos homens.
Mas
qual é a eficiência das mulheres em situações que requerem uma coordenação e
cooperação, sobretudo, com equipes grandes e geograficamente dispersas? De
acordo com a escritora Catherine Kaputa, autora do livro “A Marca de Mulher”,
embora estudos sobre liderança demonstrem que existem poucas diferenças entre
os sexos, as mulheres parecem favorecer um estilo de liderança mais
democrático.
Mulheres
tendem a promover e envolver os funcionários e encorajam o compartilhando suas decisões.
Elas são mais propensas a elogiar e a recompensar quando os projetos excedem as
expectativas. Como líderes, as mulheres têm mais que uma visão abrangente. Elas
também são mais intuitivas na tomada de decisões e seu estilo de liderança é
mais pessoal. (CONTINUA NA PRÓXIMA
EDIÇÃO)
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