Retomando
o texto dos alunos Germano, Marcos e Milena. De acordo com a escritora
Catherine Kaputa, autora do livro “A Marca de Mulher”, embora estudos sobre liderança
demonstrem que existem poucas diferenças entre os sexos, as mulheres parecem
favorecer um estilo de liderança mais democrático. As mulheres tendem a
promover e envolver os funcionários, encorajando-os, compartilhando suas
decisões. Elas são mais propensas a elogiar e a recompensar quando os projetos
excedem as expectativas.
Precisamos
conhecer e valorizar as características de cada gênero, para que seja possível
resultados ainda mais positivos no mundo corporativo e, também, na vida
pessoal. Existem poucas diferenças entre os sexos, as mulheres parecem
favorecer um estilo de liderança mais democrático.
Como
líderes, as mulheres têm mais que uma visão abrangente. Elas também são mais
intuitivas na tomada de decisões e seu estilo de liderança é mais pessoal.
Claro, um estilo de liderança como esse também tem suas desvantagens. Todas as
mulheres são diferentes. Algumas podem ter um estilo feminino mais acentuado,
outras são mais masculinas no comando.
As
mais felizes, com certeza, terão mais sucesso, são aquelas que conseguem
entender e utilizar os melhores elementos dos dois gêneros sem perder a
feminilidade. Isso pode se revelar no visual, com a maquiagem; no jeito de
falar, mais meigo ou delicado; ou na maneira de se comportar; além disso, tendo
a habilidade de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo.
Conforme
especialista em desenvolvimento de líderes e em eficácia organizacional, o
psicólogo e consultor norte-americano Jack Zenger diz que: Consideramos que um
bom líder precisa ser uma pessoa que tem (ou busca ter) 16 competências de
gestão: tem iniciativa, busca resultados, é honesto e íntegro, procura o
autodesenvolvimento, sabe incentivar os outros, constrói relacionamentos,
inspira e desenvolve os colegas de equipe, estabelece metas desafiadoras,
promove mudanças, colabora e trabalha em equipe, soluciona problemas e analisa
questões, inova, comunica poderosamente, conecta a equipe ao mundo exterior,
desenvolve perspectiva estratégica e possui conhecimento técnico ou
profissional.
As mulheres
possuem habilidade para a comunicação participativa e fomentam a aprendizagem
colaborativa. Na pesquisa, observamos que as mulheres se destacam em 12 dessas
16 competências; em três delas as mulheres têm um desempenho um pouco melhor. Os
homens foram avaliados melhores, em apenas uma competência - a de ser capaz de
desenvolver uma perspectiva estratégica.
Constatamos
com a nossa pesquisa que as mulheres estão presentes nos mais diferentes cargos
e funções e que apesar das muitas diferenças entre os sexos feminino e
masculino, ambos conquistaram o posto de líderes competentes. Infelizmente até
os dias de hoje apenas 5% dos postos de chefia de empresas são ocupados por
mulheres no mundo todo. No entanto, há também uma ligação entre a liderança
feminina e o bom desempenho de uma companhia.
As mulheres
tendem a ser mais sensíveis aos sentimentos da equipe, tendem a estar mais
prontas para dar um feedback, tendem a ser mais cooperativas e colaborativas.
As mulheres líderes não são tão competitivas quanto os homens. Além disso, elas
foram mais bem avaliadas em quesitos que são tradicionalmente considerados
fortes no sexo masculino, como ter iniciativa e buscar resultados. Não sabemos
exatamente por que as mulheres têm essas características, se são questões
genéticas ou culturais. Mas é preciso que o ambiente corporativo saiba que as
mulheres têm habilidades de liderança impressionantes.
O bom
desempenho de líderes dentro de uma empresa tem relação direta com questões
emocionais, tais como a capacidade de colaborar, de comunicar e de trabalhar em
equipe, as mulheres são mais propensas que os homens a serem “líderes
transformacionais” e, como conselheiras ou instrutoras, procuram inspirar.
Entendemos que
para as mulheres serem líderes melhores, precisamos conhecer e valorizar as
características de cada gênero para que os resultados sejam mais positivos no
mundo. Defendemos que apesar se sermos “menina em turma de meninos” no mundo
dos negócios, não precisamos agir do mesmo jeito, afinal, o gostoso é ser
diferente.
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