O livro que estou lendo “CORRUPÇÃO
Ensaios e Críticas” foi organizado por professores de ciências sociais –
política, filosofia, história – com o intuito de fornecer referências que
permitam a compreensão de que a corrupção faz parte, da história política do
Ocidente, isso sem “negar a pertinência das abordagens morais e sem recusar a
indignação como uma manifestação política legítima”.
Conforme os autores, a corrupção é analisada a partir de índices que medem a “percepção da corrupção” pela população e os estudos realizados por instituições que classificam e comparam os países de todos os continentes, e ela está presente, tanto nos democráticos como nos não democráticos, naqueles que tem ampla liberdade de imprensa, ou, naqueles com quase nenhuma liberdade de opinião.
Quanto ao Brasil, é um país que tem a opinião voltada para as práticas dos funcionários públicos do Estado que estão diretamente ligados à máquina pública, mas que com alguma frequência, são apenas a ponta de um processo, que pode obscurecer os domínios privados, com seus interesses políticos e econômicos, não explicito na esfera pública.
Em relação a um senso comum sobre a ligação entre o fenômeno da corrupção e a identidade do brasileiro, é de que o Brasil seria, inevitavelmente, corrupto, por causa de certos valores e práticas presentes desde a sua origem, e que fazem parte do caráter e do jeito de ser do brasileiro. Essa explicação pode ser uma forma de conformismo desta realidade, ou, de deixar de lado as atitudes e movimentos de opinião pública que expressam a revolta contra a reiteração dos fenômenos da corrupção.
Organizadores: Leonardo Avritzer, Newton Bignotto, Juarez Guimarães, Heloisa Maria Murgel Starling.
Conforme os autores, a corrupção é analisada a partir de índices que medem a “percepção da corrupção” pela população e os estudos realizados por instituições que classificam e comparam os países de todos os continentes, e ela está presente, tanto nos democráticos como nos não democráticos, naqueles que tem ampla liberdade de imprensa, ou, naqueles com quase nenhuma liberdade de opinião.
Quanto ao Brasil, é um país que tem a opinião voltada para as práticas dos funcionários públicos do Estado que estão diretamente ligados à máquina pública, mas que com alguma frequência, são apenas a ponta de um processo, que pode obscurecer os domínios privados, com seus interesses políticos e econômicos, não explicito na esfera pública.
Em relação a um senso comum sobre a ligação entre o fenômeno da corrupção e a identidade do brasileiro, é de que o Brasil seria, inevitavelmente, corrupto, por causa de certos valores e práticas presentes desde a sua origem, e que fazem parte do caráter e do jeito de ser do brasileiro. Essa explicação pode ser uma forma de conformismo desta realidade, ou, de deixar de lado as atitudes e movimentos de opinião pública que expressam a revolta contra a reiteração dos fenômenos da corrupção.
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