Neste
período que muitas pessoas usam máscaras e alegorias para brincar nas festas,
fazer uma relação com o que acontece no cotidiano, bem pertinho de nós, é uma
boa reflexão. Temos mulheres maravilhosas que podem ser muito melhores do que
são, no entanto se enveredam por caminhos de falta de amor próprio e com isso
desfazem laços afetivos, desrespeitam os laços de sangue e maldizem, e
desconhecem o poder da gratidão. Em primeiro lugar deveriam aceitar-se por
inteiro pois são dignas de viver em alegria e amor. No entanto preferem viver
enredadas nos sentimentos de baixa frequência, e com isso minam a atmosfera por
onde passam.
Enquanto
refletia sobre as situações corriqueiras, me chegou um texto, por meio de um
grupo de luz, que veio ao encontro dos meus pensamentos. Segue o texto.
“No imperdível
filme 'Eu não sou o seu guru', Toni Robbins disse mais ou menos assim: 'Você
pode ter força espiritual, meditar todos os dias e ser o melhor nisso, mas se
não sabe se relacionar, não evoluiu nada.'
Essa é a mais pura
verdade! O que mais vemos por aí é uma galera grande se achando evoluído porque
tem uma religião, porque faz caridade, porque faz Yoga, porque é vegetariano,
porque medita. E a moda virou tirar foto fazendo poses maravilhosas de posturas
lindas, em lugares mágicos, fazendo mudras, com os indicadores unidos na
meditação, fotos 'uau' de invertidas (de cabeça para baixo). E a galera vibra!
E se acham super evoluídos mesmo!
Mas como eu sempre
digo aqui, amores. O que nos faz crescer e evoluir são as nossas relações. São
elas que nos mostram verdadeiramente quem somos. De nada adianta fazer tudo
isso, se ainda não sabemos nos relacionar e se não estivermos conscientes de
que essa é a única forma de crescer. Porque meditar é fácil! Frequentar casas
espirituais também! Ser generoso dentro dos templos é mais fácil ainda! O
difícil é trazer tudo isso para o dia a dia, nas relações. Porque nelas
experimentamos intimidade e na intimidade as nossas vulnerabilidades são
expostas. É aí que mostramos mesmo quem somos. É aí que as nossas sombras
aparecem. E é aí, no dia a dia das relações, que podemos nos trabalhar para
melhorar.
Nesse momento da
intimidade, as mentiras que contamos para nós e para o mundo, não se sustentam.
Aí não tem meditação, Yoga, ou Espiritualidade que sustente as nossas mentiras.
É claro que tudo
isso nos conduz a um lugar melhor de nós mesmos. É maravilhoso fazer tudo isso.
Mas não basta! Todas essas coisas são parte do caminho, parte do caminhar.
Todas essas formas de nos acessarmos fazem parte da teoria, mas a prática mesmo
são os relacionamentos.
Não basta meditar
todo dia e se aborrecer constantemente com o (a) companheiro (a), ou com os
filhos, ou com os pais. Não basta se
espiritualizar, fazer caridade e tratar mal o porteiro, o garçom, o caixa do
supermercado, aquelas pessoas que encontramos no trânsito, o empregador, e
muito menos aquelas pessoas que fazem parte de nossos laços afetivos.
E não basta achar
que somos maravilhosos e seres elevados, se não conseguimos saber, de verdade,
quem somos. Não adianta fazer de conta que está se aprofundando, quando na
verdade o olhar só fica na superfície, colocando a responsabilidade de tudo nos
outros. O nome que se dá a todas essas pegadinhas é Ego Espiritual. E o mundo
está cheio deles. Pessoas que até têm uma boa intenção de transformação, mas
que, na maioria das vezes, não conseguem reconhecer seus erros, suas falhas e
vão colocando as responsabilidades daquilo que não deu certo no outro.
Então, é preciso
estarmos atentos ao nosso ego espiritual. É preciso estarmos atentos a quem
somos e o que lá no fundo desejamos. É preciso reconhecer que se nos julgamos
melhores e/ou mais evoluídos porque não comemos carne, porque produzimos menos
lixo, porque andamos de bicicleta ou por qualquer outra coisa, tudo o que não
somos é “evoluídos”. Porque seres evoluídos não se comparam e não competem.
Eles são o que são, sabem disso e não precisam provar para ninguém. E se você
descobriu que seu ego espiritual está gritando aí dentro, que bom, pode ficar feliz
por estar se tornando consciente dele. Porque é só através dessa consciência
que podemos melhorar.
Seja bem-vindo ao
mundo dos que são de verdade!!!" Auto responsabilidade é tudo o que
precisa. Assumir decisões e escolhas sem medo de ser feliz agora. As consequências
podem ser positivas se os sentimentos forem nobres.
(Texto adaptado a partir do texto de Tali
Kailash - Tela: "Reunião de Família", Marlene Kurland)
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