terça-feira, 13 de novembro de 2018

Como a 4ª revolução industrial pode afetar nossas vidas?

Resultado de imagem para quarta revolução industrial
Olhe ao seu entorno. O que pode ser observado em todo lugar? Está havendo uma transformação radical os robôs integrados em sistemas ciberfísicos são os responsáveis. Estudiosos, intelectuais, pesquisadores, cientistas e os economistas já denominaram de quarta revolução industrial. É um período marcado pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas que mudará o mundo como o conhecemos. Isso já é perceptível pois tudo está acontecendo velozmente e em grande escala.
É a tecnologia revolucionando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.  Conforme diz Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial, publicado no ano de 2016, “em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes".
Para os cidadãos comuns a engenharia genética e a neuroteconologia são duas áreas muito distantes. E são essas áreas que causarão um impacto maior no modo como somos e nos relacionamos, afetando o futuro do mercado de trabalho, bem como as desigualdades sociais e econômicas. As consequências serão sentidas também na segurança geopolítica e em tudo o que é considerado ético. Se trata de revolução, de mudança de paradigma. Não é apenas uma etapa do desenvolvimento tecnológico. "A quarta revolução industrial não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si mesmas, mas a transição em direção a novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da revolução digital (anterior)", diz Schwab, diretor executivo do Fórum Econômico Mundial e um dos principais entusiastas da "revolução".
Agora, a quarta mudança traz consigo uma tendência à automatização total das fábricas que ocorrem por meio de sistemas ciberfísicos, possíveis graças à internet das coisas e à computação na nuvem. São sistemas ciberfísicos, que combinam máquinas com processos digitais, capazes de tomar decisões descentralizadas e de cooperar - entre eles e com humanos - mediante a internet das coisas. Os teóricos afirmam que é uma fábrica verdadeiramente inteligente, com o princípio básico de criar redes inteligentes que poderão controlar a si mesmas. Alguns mais entusiastas remetem à Revolução 4.0, as nanotecnologias, neurotecnologias, robôs, inteligência artificial, biotecnologia, sistemas de armazenamento de energia, drones e impressoras 3D. Grandes descobertas que podem acabar com cinco milhões de vagas de trabalho nos 15 países mais industrializados do mundo.
Surge então o questionamento: a revolução é para quem? As mudanças acontecerão com mais rapidez nos países mais desenvolvidos, porém os especialistas destacam que as economias emergentes são as que mais podem se beneficiar. Schwab diz que a quarta revolução tem o potencial de elevar os níveis globais de rendimento e melhorar a qualidade de vida de populações inteiras. São as mesmas populações que se beneficiaram com a chegada do mundo digital - e a possibilidade de fazer pagamentos, escutar e pedir um táxi a partir de um celular antigo e barato.
Obviamente, o processo de transformação só beneficiará quem for capaz de inovar e se adaptar. "O futuro do emprego será feito por vagas que não existem, em indústrias que usam tecnologias novas, em condições planetárias que nenhum ser humano já experimentou", diz David Ritter, CEO do Greenpeace Austrália/Pacífico em uma coluna sobre a quarta revolução industrial para o jornal britânico The Guardian.
O que pensar? Como agir diante deste desafio de grande magnitude? Há um certo número de entusiastas. Uma pesquisa aponta que 70% de empresários têm expectativas positivas sobre a quarta revolução industrial. Ao menos esse é o resultado do último Barômetro Global de Inovação, uma pesquisa que compila opiniões de mais de 4.000 líderes e pessoas interessadas nas transformações em 23 países. 
Se há ainda assim, uma distribuição regional desigual onde os mercados emergentes da Ásia são os que estão adotando as transformações de uma forma mais intensa que os de economias mais desenvolvidas, nem todos veem o futuro com otimismo: as pesquisas refletem as preocupações de empresários com o "darwinismo tecnológico", onde aqueles que não se adaptam não conseguirão sobreviver. E se isso acontece a toda velocidade, como dizem os entusiastas da quarta revolução, o efeito pode ser mais devastador que aquele gerado pela terceira revolução.
FONTE de pesquisa e reflexão: https://www.bbc.com/portuguese/geral-37658309, https://www.todamateria.com.br/lixo-eletronico/


Nenhum comentário:

O GOSTO POR APRENDER E ENSINAR

                                                                                                    Os trabalhos apresentados na obra O gost...