Este é um período de grandes e profundas transformações resultantes de um fenômeno que alterou substancialmente o nosso modo de analisar o mundo, graças essencialmente à tecnologia, e uma íntima conexão entre gramáticas sociais localizadas e práticas de cunho global, derrubando as distâncias, as fronteiras de tempo e espaço, permitindo que um número crescente de indivíduos tome consciência de eventos que, até então, eles não tinham o menor conhecimento.
Isso significa dizer que só haverá cidadania plena quando as pessoas puderem, consciente e livremente, participar das decisões que afetarão seus próprios destinos, tanto a nível local, quanto global, já que esses dois âmbitos são interdependentes, e poderão possibilitar o aparecimento de posições mais críticas diante da realidade, podendo resultar em uma genuína conscientização do cidadão como um indivíduo que vive e pratica cotidianamente a democracia, entendida esta como um projeto sempre inacabado, que necessita constantemente de ser revisto, reconstruído e legitimado, realçando a tentativa de inclusão radical de todos, de modo igualitário, sem significar com isto uma negação das diferenças, das especificidades do outro.
Diante destas transformações e da agilidade tecnológica, sirvo-me dela, agora, para destacar a importância da realização do projeto REDESCOBRINDO A CIDADE por alunos da EEB Carlos Fries em Ipira SC. Nos últimos dias de cada ano letivo, tenho por hábito fazer uma avaliação geral com os alunos com objetivo de melhorar as aulas dadas recebendo críticas e sugestões, para que no próximo ano as aulas atendam suas expectativas, sejam agradáveis e que os motive a serem mais participativos. Foi a partir de suas sugestões que o projeto REDESCOBRINDO A CIDADE foi idealizado e pré-elaborado. Hoje já está aceito por eles e a cada dia são incorporadas novas idéias e sugestões dos próprios alunos. Enfim, o projeto já está em andamento: Elaboração de questionários, entrevistas, observação dos rios da cidade, busca de imagens, mapas e fotos antigas, e tem tudo para dar certo com o envolvimento de todos os alunos, os professores e os gestores da escola.
O projeto parte de uma abordagem ampla, NATUREZA, CULTURA E ECONOMIA para buscar informações junto ao público alvo – os moradores mais antigos e os empreendedores que fornecem os dados e contam suas histórias – o que aglutina a cultura e as opiniões sobre a fauna e flora local em entrevistas pessoais e as atividades econômicas desenvolvidas com o objetivo de oportunizar aos alunos a pesquisa de campo, onde possam redescobrir a cidade, reconhecendo os aspectos histórico-culturais, as atividades econômicas as modificações na natureza do lugar, para que possam vir a ser cidadãos com maior atuação na comunidade.
Quanto aos procedimentos e/ou as etapas metodológicas, fica-se com a alternativa, de ouvir os habitantes do lugar, enfatizando os dados obtidos através das aulas, e em depoimentos orais obtidos através de entrevistas abertas e conversas informais com pessoas de idade avançada, nas várias partes da cidade. Haja vista que essas histórias refletem o “mundo vivido”, e possibilitam uma melhor compreensão das relações entre o homem e os lugares, onde quem conta a história não está querendo manifestar competência, mas apenas narrar o fato vivido.
Este projeto é uma tentativa de analisar os aspectos naturais, histórico-culturais e atividades econômicas no Município de Ipira, sua importância para o ensino em todas as áreas e sua contribuição para a formação da cidadania. È também um esforço de desvendar qual o significado simbólico da cultura local, ou seja, que tipo de sentimento existe entre os habitantes, a cidade em que vivem, e o porquê deste sentimento, seja qual for o tipo, indo para além das relações econômicas, buscando uma identificação com as paisagens naturais e culturais, que também são percebidas através da representação de versões ideais, na pintura e na poesia, como também no discurso científico e nos escritos acadêmicos.
Isso significa dizer que só haverá cidadania plena quando as pessoas puderem, consciente e livremente, participar das decisões que afetarão seus próprios destinos, tanto a nível local, quanto global, já que esses dois âmbitos são interdependentes, e poderão possibilitar o aparecimento de posições mais críticas diante da realidade, podendo resultar em uma genuína conscientização do cidadão como um indivíduo que vive e pratica cotidianamente a democracia, entendida esta como um projeto sempre inacabado, que necessita constantemente de ser revisto, reconstruído e legitimado, realçando a tentativa de inclusão radical de todos, de modo igualitário, sem significar com isto uma negação das diferenças, das especificidades do outro.
Diante destas transformações e da agilidade tecnológica, sirvo-me dela, agora, para destacar a importância da realização do projeto REDESCOBRINDO A CIDADE por alunos da EEB Carlos Fries em Ipira SC. Nos últimos dias de cada ano letivo, tenho por hábito fazer uma avaliação geral com os alunos com objetivo de melhorar as aulas dadas recebendo críticas e sugestões, para que no próximo ano as aulas atendam suas expectativas, sejam agradáveis e que os motive a serem mais participativos. Foi a partir de suas sugestões que o projeto REDESCOBRINDO A CIDADE foi idealizado e pré-elaborado. Hoje já está aceito por eles e a cada dia são incorporadas novas idéias e sugestões dos próprios alunos. Enfim, o projeto já está em andamento: Elaboração de questionários, entrevistas, observação dos rios da cidade, busca de imagens, mapas e fotos antigas, e tem tudo para dar certo com o envolvimento de todos os alunos, os professores e os gestores da escola.
O projeto parte de uma abordagem ampla, NATUREZA, CULTURA E ECONOMIA para buscar informações junto ao público alvo – os moradores mais antigos e os empreendedores que fornecem os dados e contam suas histórias – o que aglutina a cultura e as opiniões sobre a fauna e flora local em entrevistas pessoais e as atividades econômicas desenvolvidas com o objetivo de oportunizar aos alunos a pesquisa de campo, onde possam redescobrir a cidade, reconhecendo os aspectos histórico-culturais, as atividades econômicas as modificações na natureza do lugar, para que possam vir a ser cidadãos com maior atuação na comunidade.
Quanto aos procedimentos e/ou as etapas metodológicas, fica-se com a alternativa, de ouvir os habitantes do lugar, enfatizando os dados obtidos através das aulas, e em depoimentos orais obtidos através de entrevistas abertas e conversas informais com pessoas de idade avançada, nas várias partes da cidade. Haja vista que essas histórias refletem o “mundo vivido”, e possibilitam uma melhor compreensão das relações entre o homem e os lugares, onde quem conta a história não está querendo manifestar competência, mas apenas narrar o fato vivido.
Este projeto é uma tentativa de analisar os aspectos naturais, histórico-culturais e atividades econômicas no Município de Ipira, sua importância para o ensino em todas as áreas e sua contribuição para a formação da cidadania. È também um esforço de desvendar qual o significado simbólico da cultura local, ou seja, que tipo de sentimento existe entre os habitantes, a cidade em que vivem, e o porquê deste sentimento, seja qual for o tipo, indo para além das relações econômicas, buscando uma identificação com as paisagens naturais e culturais, que também são percebidas através da representação de versões ideais, na pintura e na poesia, como também no discurso científico e nos escritos acadêmicos.
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