Construímo-nos na
sociedade, no relacionamento interpessoal e conosco mesmos. Cada um em sua
atuação profissional tem sua conduta e sua percepção. Uns são mais racionais,
outros mais sensíveis, uns são mais conformados, outros mais dedicados, uns são
mais complicados, outros mais comprometidos, uns são mais abusados, outros mais
amedrontados, uns são mais agradáveis, outros mais irritantes. Mas todos não são e se comportam da mesma
maneira o tempo todo. Há momentos de lucidez e de alegria de conviver em paz no
grupo, nas comunidades as quais há um pertencimento natural e os ciclos
acontecem também naturalmente.
A
cada final de ciclo, como por exemplo, o fim do ano letivo, automaticamente entro
em auto-observação e observação da minha atividade profissional como educadora
e professora de geografia com as turmas e estudantes que conviveram durante o
período escolar. Quanta riqueza em cada uma dessas vidas que temos o privilégio
de trocar aprendizados. São trocas
energéticas, são compartilhamentos de emoções, são pensamentos criativos e
muito resultado positivo. Nem todas as práticas concebidas atingem o que é
esperado, mas o resultado é surpreendente, mesmo que muitas vezes não apareça,
mas transparece em pequenas atitudes, em pequenos avanços que futuramente
poderão serão expandidos por intermédio das sementes que plantamos.
Muitos
desafios podem aparecer no cotidiano escolar, e muitas vezes tendemos em esperar
que a solução venha de outras pessoas, que nossos obstáculos sejam transpostos
por elas ou que elas nos forneçam aquilo que falta em nós mesmos. O espírito de
trabalho solidário, em conjunto, deveria ser uma constante diária, cada qual
com suas qualidades e habilidades humanas colocadas em evidencia pelo
desenvolvimento integral e pleno de realização.
No
entanto, às vezes inconscientemente, a dependência se instala
em nós com muita sutileza, e quando percebemos já estamos nesse ciclo vicioso
de depender do outro para vivermos bem e felizes. O que devemos entender é que depender
de outra pessoa nunca nos trará uma felicidade completa. Outras pessoas estão
inseridas em suas próprias experiências o os seus direcionamentos são seus.
Encontrar o propósito de vida e libertar-nos da dependência de outras pessoas é
a melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos. Quando isso acontece,
aprendemos a confiar mais em nós e alcançamos a paz de não viver de
expectativas.
Esse
relacionamento pessoal, íntimo e de descoberta incríveis de nós mesmos, nos
torna pessoas mais verdadeiras, fortes, honestos e autênticas. Quando nos
permitimos viver por nós mesmos nossa vida flui naturalmente e nos surpreende
com tantos momentos de contentamento. Por isso não podemos nos limitar por
conta do que as outras pessoas pensam, agem e sentem. Isso só pertence a elas e
cada um é responsável por sua própria felicidade. Colocar nossa vida nas mãos
do outro significa falta de auto amor, de auto respeito e de autoconhecimento.
Precisamos
esperar menos das atitudes das pessoas, começarmos a nos responsabilizar pelas
nossas, com liberdade para criar as vidas que realmente desejamos viver e criarmos
um ambiente mais positivo ao nosso redor, elevando nossas vibrações para as
frequências de amor incondicional, alegria e paz. Nestas frequências deixamos de
criar muitas expectativas por coisas que nos sabotam, e que muitas vezes
passamos mais tempo pensando no que outro está fazendo do que em nós mesmos. Precisamos nos colocar em primeiro lugar para termos a possibilidade de
guiarmos nossas vidas de maneira que nos tornemos mais felizes, e para que
estejamos cientes de que as respostas estão dentro de cada um e que todos são
seres extraordinários, capazes de viverem plenamente a experiência terrena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário