segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Fim de ano letivo... quem observa, impossível não refletir!


Construímo-nos na sociedade, no relacionamento interpessoal e conosco mesmos. Cada um em sua atuação profissional tem sua conduta e sua percepção. Uns são mais racionais, outros mais sensíveis, uns são mais conformados, outros mais dedicados, uns são mais complicados, outros mais comprometidos, uns são mais abusados, outros mais amedrontados, uns são mais agradáveis, outros mais irritantes.  Mas todos não são e se comportam da mesma maneira o tempo todo. Há momentos de lucidez e de alegria de conviver em paz no grupo, nas comunidades as quais há um pertencimento natural e os ciclos acontecem também naturalmente.
          A cada final de ciclo, como por exemplo, o fim do ano letivo, automaticamente entro em auto-observação e observação da minha atividade profissional como educadora e professora de geografia com as turmas e estudantes que conviveram durante o período escolar. Quanta riqueza em cada uma dessas vidas que temos o privilégio de trocar aprendizados.  São trocas energéticas, são compartilhamentos de emoções, são pensamentos criativos e muito resultado positivo. Nem todas as práticas concebidas atingem o que é esperado, mas o resultado é surpreendente, mesmo que muitas vezes não apareça, mas transparece em pequenas atitudes, em pequenos avanços que futuramente poderão serão expandidos por intermédio das sementes que plantamos.
          Muitos desafios podem aparecer no cotidiano escolar, e muitas vezes tendemos em esperar que a solução venha de outras pessoas, que nossos obstáculos sejam transpostos por elas ou que elas nos forneçam aquilo que falta em nós mesmos. O espírito de trabalho solidário, em conjunto, deveria ser uma constante diária, cada qual com suas qualidades e habilidades humanas colocadas em evidencia pelo desenvolvimento integral e pleno de realização.
         No entanto, às vezes inconscientemente, a dependência se instala em nós com muita sutileza, e quando percebemos já estamos nesse ciclo vicioso de depender do outro para vivermos bem e felizes. O que devemos entender é que depender de outra pessoa nunca nos trará uma felicidade completa. Outras pessoas estão inseridas em suas próprias experiências o os seus direcionamentos são seus. Encontrar o propósito de vida e libertar-nos da dependência de outras pessoas é a melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos. Quando isso acontece, aprendemos a confiar mais em nós e alcançamos a paz de não viver de expectativas.
         Esse relacionamento pessoal, íntimo e de descoberta incríveis de nós mesmos, nos torna pessoas mais verdadeiras, fortes, honestos e autênticas. Quando nos permitimos viver por nós mesmos nossa vida flui naturalmente e nos surpreende com tantos momentos de contentamento. Por isso não podemos nos limitar por conta do que as outras pessoas pensam, agem e sentem. Isso só pertence a elas e cada um é responsável por sua própria felicidade. Colocar nossa vida nas mãos do outro significa falta de auto amor, de auto respeito e de autoconhecimento.
      Precisamos esperar menos das atitudes das pessoas, começarmos a nos responsabilizar pelas nossas, com liberdade para criar as vidas que realmente desejamos viver e criarmos um ambiente mais positivo ao nosso redor, elevando nossas vibrações para as frequências de amor incondicional, alegria e paz. Nestas frequências deixamos de criar muitas expectativas por coisas que nos sabotam, e que muitas vezes passamos mais tempo pensando no que outro está fazendo do que em nós mesmos.           Precisamos nos colocar em primeiro lugar para termos a possibilidade de guiarmos nossas vidas de maneira que nos tornemos mais felizes, e para que estejamos cientes de que as respostas estão dentro de cada um e que todos são seres extraordinários, capazes de viverem plenamente a experiência terrena.

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