sábado, 10 de agosto de 2019

Formação de professores: Metodologias ativas - Ressignificando o Trabalho Educativo Escolar



Mais uma parada para reflexão, no dia 17 de julho, com o objetivo de dar continuidade à formação de professores da rede pública estadual de SC. Para os professores que fazem parte da 6ª Gered/ Supervisão Regional de Educação de Concórdia com o tema de estudo Metodologias ativas - Ressignificando o Trabalho Educativo Escolar. O início dos trabalhos foi dado pelo Supervisor Regional de Educação, Paulo Rogério de Rossi e com a participação especial, em vídeo, pelo Secretário de Educação de Santa Catarina Natalino Uggioni, falando da importância da formação para os professores da Rede Estadual. 
Na parte da manhã aconteceu uma palestra sobre o tema Metodologias Ativas e BNCC, com os Professores da Universidade do Contestado, Professora Cristina Maria Agustini Moraes Ehrhardt e Professor Irineu José Vieira Jr. Cabe aqui ressaltar, conforme palestrantes, que lhes foi feito um pedido para “fazer diferente”. E realmente os palestrantes trouxeram coisas diferentes. O vídeo com a música do Pink Floyd – The Wall (legendado) foi uma boa reflexão para nós professores entendermos a importância da nossa prática pedagógica e as posturas que temos diante de nossos alunos. Uma bela cutucada para saber “Que professor sou eu e como posso ser melhor”.
Outra referência usada na palestra foi a avaliação da OCDE sobre a Educação Catarinense. Fui pesquisar para ampliar a minha percepção. A citação deste documento foi importante para a minha reflexão. Encontrei o documento “Proposição de novos rumos para a qualidade da educação em SC”. No documento aparecem os cinco primeiros temas propostos: “Formação do Professor e do Gestor Educacional; Valorização do Magistério; Currículo e Prática Pedagógica; Autonomia e Gestão da Escola; Organização e Gestão do Sistema Educacional e Estrutura Física e Técnica. Estes temas sustentam-se nos seguintes vetores: a) mudança no sistema de formação e de contratação dos professores e servidores; b) regime integral de trabalho dos professores por escola; c) educação básica e profissional como foco e objeto dos programas de formação inicial e continuada dos professores e d) autonomia e gestão da escola com foco nas atividades finalísticas”. (p.13)
Ao ler esse documento, na íntegra, que data de 2012, foi possível entender muitas ações dos gestores da educação nos últimos anos. Como estamos buscando fazer uma educação diferente, e supõe-se de qualidade, continuo com as observações que fiz em meus alfarrábios (bloco de notas do celular), sobre o dia 17 de julho. Se queremos avançar vamos inverter a sala com a dica da letra da música do Pink Floyd e convidar os gestores a pensarem: Que gestor sou eu e como posso ser melhor. Lembrando que somos todos gestores.
Outra fala da Professora Cristina que me chamou atenção, e que no entender, diante de tantas mudanças paradigmáticas em todos os campos do conhecimento, precisamos mudar a forma de usar as palavras, mesmo elas tendo sido usadas por um grande ícone das teorias cognitivas e aprendizagem, Jean Piaget. A professora Cristina falou em termos motivacionais, dizendo que precisamos pensar diferente, ressignificar mesmo sabendo que pensar dói, assim como dizia Piaget, precisamos pensar.
Foi nesse momento que me veio à mente outras práticas de educação e aprendizagem ultrapassadas, usadas por pais e professores. Quando alguma criança fazia alguma coisa errada era retirada do grupo tendo que ficar no “cantinho do pensamento” para compreender o que tinha feito de errado. De que forma essa criança vai gostar de pensar?
Então se precisamos pensar diferente, ressignificar, vamos começar e fazer diferente, sim. Vamos convidar todos a pensar porque pensar é maravilhoso, e também que é possível aprender e ensinar a como pensar. Diante de tantas informações pululando, é preciso aprender a barrar certos pensamentos e barulhos da mente, para focar no aprendizado coerente aos novos rumos da humanidade. Estamos na era digital, a velocidade da mudança das coisas é tão grande que a formação técnica já não será mais tão importante para as futuras profissões. Quem serão os profissionais do futuro com a educação que temos hoje nas escolas e nas universidades?

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