segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Globalização: momento atual da expansão capitalista

SE para este século, segundo o MEC, a BNCC o objetivo é garantir a formação integral dos indivíduos a partir de algumas competências que dizem respeito a formar cidadãos mais críticos, com capacidades diversas, do tipo: aprender a aprender, resolver problemas, autonomia para tomada de decisões, capazes de trabalhar em equipe, respeitar o outro, o pluralismo de ideias, que tenham a capacidade e argumentar e defender seu ponto de vista. Aqui está a 

Produção de texto de Milena Andreis – aluna 2ª Série II

A globalização apresenta várias dimensões: econômica, mais evidente e perceptível, social, cultural e política, entre outras. A atual expansão capitalista é silenciosa, sutil e ainda mais eficaz. Sedução pelo consumo de bens de serviços, além da agilidade e eficiência das telecomunicações, dos transportes e do processamento de informações.
Há um fluxo de capitais especulativos e produtivos, onde a “invasão” mais típica da globalização é dos capitais especulativos, pois se movimentam pelo sistema financeiro mundial conectado on-line. Os capitais especulativos: são aqueles alocados nos mercados de títulos financeiros, ações, moedas ou mesmo mercadorias, com o objetivo de obter lucros rápidos e elevados.
É desconhecida a quantidade de capitais especulativos que circula pelo sistema financeiro mundial por causa da sua alta fluidez e baixo controle exercido por muitos governos. Parte desses recursos pertence a milhões de pequenos poupadores espalhados, sobretudo pelos países desenvolvidos, que guardam seu dinheiro num banco ou investem num fundo de pensão, para garantir suas aposentadorias.
Essa vultuosa soma é transferida de um mercado para outro, de um país para outro, sempre em busca das mais altas taxas de juros dos títulos da dívida pública ou da maior rentabilidade das ações, das moedas, etc. Os administradores desses capitais em geral não estão interessados em investir na produção, cujo retorno é demorado, mas em especular, isto é, realizar investimentos de curto prazo nos mercados mais rentáveis.
Os títulos da dívida pública, por exemplo, são títulos emitidos e garantidos pelo governo de um país, estado ou município, para obter recursos no mercado, com o objetivo de financiar o déficit orçamentário ou para obter receita para investimentos. Os grandes conglomerados financeiros possuem empresas coligadas que atuam em todos os setores das finanças e são fortemente globalizados.
Pode-se investir em ações de forma produtiva, esperando que a empresa obtenha lucros para receber dividendos pela valorização; ou investir de forma especulativa, comprando ações na baixa e vendendo-as assim que houver valorização, embolsando a diferença e realizando o lucro financeiro. Pode-se especular com mercadorias e moedas.
Os capitais especulativos prejudicam as economias à medida que, quando algum mercado se torna instável ou menos atraente, os investidores transferem seus recursos rapidamente em crise financeira ou são atingidos pelo aprofundamento dela. O valor de mercado de uma Bolsa de Valores é dado pela soma de todos as ações das empresas nela listados.
Já a circulação dos capitais produtivos é mais lenta porque são investimentos de longo prazo, por isso, menos suscetíveis as oscilações repentinas do mercado. Sendo investidos diretamente na produção de bens e serviços ou em infraestrutura, esses capitais são aplicados em determinado território e possuem uma base física (fábrica, usina hidrelétrica, rede de lojas, etc.). Estão em busca de lucros, que podem resultar de custos de produção menores em relação ao país de origem, proximidade dos mercados consumidores e facilidades em driblar barreiras protecionistas.
Podemos dizer que há uma “guerra velada” nas Bolsas de Valores, de mercadorias e de futuros em todos os mercados do mundo e em todos os setores da economia. As estratégias e táticas são estabelecidas nas sedes das corporações transnacionais, dos bancos globais, das corretoras de valores e de outras instituições, e influenciam quase todos os países. Entretanto, muitas vezes, essas estratégias e táticas dos dirigentes das grandes empresas, principalmente do setor financeiro, mostram-se arriscadas, gananciosas e/ou fraudulentas e que muitas vezes é prejudicial para a economia de um ou de vários países.
* MOREIRA, J.C.; SENE. E. Geografia para o ensino médio: Geografia Geral e do Brasil. Espaço geográfico e globalização. Vol. 1,2,3. São Paulo: Scipione 2017
SILVA, A.C da; OLIC, N.B; LOZANO, R; GEOGRAFIA Contextos e Redes – 1ª, 2ª, 3ª Série. São Paulo, Editora Moderna, 2016.

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