Estou tão maravilhada com a aromaterapia que preciso continuar discorrendo sobre o tema. O que é aromaterapia: é uma técnica natural que utiliza o aroma e as partículas liberadas por diferentes óleos essenciais para estimular diferentes partes do cérebro. Para que serve? Para ajudar a aliviar os sintomas de ansiedade, insônia, depressão, asma ou resfriado. Serve também para promover o bem-estar e fortalecer as defesas do corpo físico e emocional.
É considerada uma terapia alternativa ou complementar, embora seja um
tratamento bastante antigo, que surgiu da fitoterapia e que é comumente usada
em conjunto com esta. É utilizada no tratamento das mais variadas enfermidades
e desequilíbrios, sendo considerada uma terapia holística. A Aromaterapia deve,
mesmo assim, ser empregada com cautela e de preferência, guiada por um
profissional especializado, que saberá verificar as contraindicações, além de
dosagens melhores formas de uso.
Indo mais a fundo, e para identificar as características dos óleos
essenciais, precisamos saber a origem e a fabricação. Os óleos essenciais são
substâncias voláteis extremamente concentradas, que possuem princípios ativos
de acordo com suas composições químicas. Dependendo da planta, o óleo essencial
terá características diferenciadas de aroma, cor e densidade. Os óleos
essenciais podem ser usados diluídos em veículos carreadores sobre a pele,
através de massagens, cremes, loções, gel ou puro, através da inalação.
Apesar de serem usados produtos naturais, é importante que a
aromaterapia seja orientada por um naturopata ou outro profissional
especializado, para saber qual o melhor óleo essencial a utilizar em cada caso.
É preciso levar em consideração a forma de uso, pois devido a sua concentração
pode provocar efeitos físicos, mentais e emocionais, alterando a respiração, os
batimentos cardíacos, pressão arterial, estados de ânimo, concentração.
Quando algo emite um odor ou uma fragrância, moléculas da substância
flutuam pelo ar e entram pelas narinas. Assim que chegam às narinas, essas
moléculas são captadas pelos receptores olfativos que existem no nariz e o
aroma é então processado no sistema olfativo do cérebro. O sistema olfativo é a
região do cérebro conhecida por controlar nosso sentido do olfato. Assim que os
neurônios (células nervosas) detectam o aroma, enviam sinais nervosos para o
cérebro, que então pode identificar o odor.
Os sinais nervosos transmitem informações do sistema olfativo para o
sistema límbico, a parte do cérebro onde são armazenadas as emoções e as
lembranças. O sistema límbico então cria uma resposta com base nas lembranças
ou emoções associadas com aquele aroma em particular.
Importante entender as funções do sistema olfativo e do sistema límbico. O sistema olfativo é a parte do cérebro responsável por controlar o sentido do olfato. E o sistema límbico é a parte do cérebro onde residem nossas memórias e emoções. Já os neurônios são as células especializadas (também conhecidas como células nervosas) que transmitem informações por meio de sinais. E os sinais nervosos, é o modo pelo qual os neurônios se comunicam entre si e transmitem informações uns aos outros.
Com isso podemos entender como o aroma cria uma resposta. Inicialmente
o aroma é inalado e captado pelos receptores olfativos no nariz. Depois o aroma
é processado no sistema olfativo (que controla o sentido do olfato). Para em
seguida os neurônios (células nervosas) enviarem os sinais nervosos para o
cérebro identificando o odor. Quando os sinais nervosos transmitem informações
do sistema olfativo para o sistema límbico (onde são armazenadas as lembranças
e as emoções) o sistema límbico produz uma resposta.
Cada pessoa é única, então as respostas variam de pessoa para pessoa. Praticamente todas as vezes que experimentamos um aroma, o cérebro faz uma conexão com base em uma lembrança ou experiência que tivemos com o odor (ou um odor semelhante). Por esse motivo, não há duas pessoas que tenham reação idêntica a um único aroma ou odor. Cada um de nós tem lembranças e experiências únicas, de modo que quando deparamos com um aroma, o cérebro faz uma conexão exclusiva e produz uma resposta personalizada. Porém, como alguns aromas contêm compostos químicos específicos conhecidos por produzirem um tipo generalizado de resposta (positiva ou negativa, calmante ou edificante), ainda é possível aproveitar o poder do aroma para provocar uma resposta desejada.
Essa é a ideia por trás do uso de óleos essenciais para propósitos diversos, tais como promover alívio e bem estar a quem utiliza, bem como motivação e concentração. Daí a importância de serem produzidos a partir de produtos naturais de boa procedência e qualidade. Para saber qual o melhor óleo essencial usar em cada caso específico é preciso estar sob orientação de um profissional especializado. Você pode descobrir que a aromaterapia pode melhorar a sua saúde de forma integral, pois é uma terapêutica que vem auxiliando várias pessoas no mundo todo.
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