Fazer o nosso melhor todos os dias em todos os níveis, inclusive no universo virtual, tão presente no nosso dia a dia desde o mês de março de 2020, quando tudo começou: o isolamento e o perigo que essa pandemia representa. Todos nós ficamos recolhidos em nossas casas no universo virtual das redes, dos trabalhos correspondentes à realidade do que chamamos de home office. O compartilhamento na rede cresceu demais, e todo mundo sabe disso. Até mesmo aqueles que não estavam tão conectados nesse mundo, procuraram se virar para continuar vivendo. Fato que ainda perdura nos dias de hoje.
Infelizmente a energia desse vírus tem uma força incrível e está
criando outras possibilidades para todo mundo se infectar. Isso é terrível. Mas
como tudo tem luz e sombra, sempre existe um porquê. Por que está acontecendo
tudo isso? Por que a gente se recolheu? O que representa esse recolhimento? Quantas
coisas aconteceram em 2020 ligadas às experiências pessoais, e não somente
coletivas. Muitas pessoas, às vezes, nem conheciam o seu próprio universo, sua
casa que é o templo sagrado e que representa o lugar onde a gente se sente bem,
onde a gente pode colocar a nossa energia de uma forma totalmente autêntica e
verdadeira. O afastamento social que tivemos, potencializou esse mundo virtual e
fez com que nos encontrássemos. Ao mesmo tempo, muitas pessoas se frustraram.
As diversas experiências de 2020, para muita gente pesou em vários
aspectos. No entanto o verdadeiro sentido foi de nos encontrarmos com nós
mesmos. Foi este afastamento que fez com a gente ficasse na nossa interioridade.
Fez com que enxergássemos muitas coisas que anteriormente não enxergávamos. Muitas
verdades foram reveladas. Não só no sentido desafiador, como também no sentido
fluente. E aqui aparece o mundo virtual para nos mostrar outra realidade, o universo
das redes sociais.
Nessa virtualidade incrível, precisamos compreender que todos nós, com
este encontro de nós mesmos, precisamos aprender a sermos melhores. Não adianta ficarmos querendo que tudo volte a
ser como antes, porque dificilmente isso acontecerá. O grande desafio é nós
aprendermos a nos reciclar, nos transformarmos numa versão aprimorada do que
nós fomos anteriormente. Chegou o momento de cocriação. Chegou o momento de
aprendermos a trabalhar diretamente as nossas potencialidades.
Muitas pessoas estão passando por desafios tremendos. Muitas pessoas
perderam o seu emprego. Muitos perderam seus entes queridos. Passando por tais desafios,
fica complicado. Quando observamos como o mundo está, é muito difícil. Mas
precisamos buscar o dínamo interior vibracional para trabalharmos esse poder de
cocriação. Chegou o momento da criatividade, de criarmos atividades diferentes
e aprimoradas.
E será que vamos conseguir isso através da densidade? Propagando
energias complicadas? De energias, muitas vezes, movidas por todos esses
desequilíbrios que estamos passando? Essas
atitudes remetem a poda do poder criativo que está dentro de nós. Então se o
momento é de nos reinventarmos. No mundo virtual, todos se conectam com todos e
o mundo ficou pequeno. Todos começaram a se manifestar, trocar ideias,
interagir... Aí está a luz.
Entretanto precisamos compreender
que assim como existe a luz, existem sombras terríveis. Precisamos aprender a
controlar os perigos do mundo virtual. Se potencializamos constantemente a
energia pesada, qual será nosso poder criativo? Será de energias pesadas. Então
que tipo de propagação estamos emitindo? Qual energia estamos colocando na
rede? Temos que compreender que não adianta nós vibrarmos diretamente energias
pesadas, pois isso praticamente corta o nosso poder criativo, que é a fluência
da luz.
Para que todos possam trabalhar a criatividade, no sentido de criar um
mundo melhor, precisamos potencializar esse tipo de energia, compreendendo que
podemos trabalhar uma massa vibracional de energias fluentes e de energias
bacanas, juntos. Não dar vazão ao que é falso, o que é mentiroso e tudo o que
representa os perigos do mundo virtual.
Filósofo
indiano Jdidu KrishnaMurti “Mate o mal em ti, que o mal do mundo não te
atingirá”
VOCÊ É O SEU CURADOR
Ninguém além de você vai curar a você mesmo. Você é inteiramente capaz de
curar-se. O processo de curar uma doença pessoal é, na verdade, um ato de
fortalecimento pessoal. Essa é uma jornada pessoal, um rito de passagem, criado
por você mesmo como um dos maiores instrumentos de aprendizado que você jamais
vai encontrar. Sua viagem de cura obviamente vai incluir o exame e o uso de
todos os melhores recursos que a medicina moderna puder lhe oferecer bem como
os melhores recursos de que a cura holística puder dispor.
Considerando as coisas a partir de uma perspectiva mais abrangente, a
doença é causada por um anseio não realizado. Quanto mais profunda a doença,
mais profundo o anseio. Essa é uma
mensagem que lhe diz que, de alguma forma e em alguma parte você se esqueceu de
quem é e de qual é o seu propósito. Você se esqueceu e se desligou do seu
propósito e da energia criativa que advém do seu âmago. A sua doença é o sintoma a doença representa
o desejo não realizado. Assim acima de tudo, use a sua doença para se libertar
e poder fazer o que você sempre quis, para ser quem você sempre que ser, para
manifestar e expressar quem você já é a partir da sua realidade mais profunda
mais ampla e mais elevada.
Se você de fato se descobriu doente prepare-se para mudar e espere que
o seu anseio mais profundo venha à luz e seja realizado. Prepare-se para
finalmente parar de correr e volte-se para enfrentar O Tigre que existe dentro
de você - o que quer que isso signifique - de uma maneira muito pessoal. Creio
que a melhor maneira de começar a encontrar o significado da sua doença é
perguntar a si:
“Pelo que tenho ansiado e ainda não consegui realizar em minha vida?”
Acho que você vai acabar encontrando uma ligação direta entre esse desejo
irrealizado e a sua doença. É dentro desse quadro fundamental de saúde e de
cura que você vai recuperar a sua saúde. Falo aqui não apenas da saúde do seu
corpo físico por ela é, na verdade secundária, mas da saúde do espírito, a
saúde da alma. É segundo essa estrutura ou metáfora da realidade que todos os
problemas relacionados com vida e saúde podem ser resolvidos.
Viver ao nível físico é viver no amor, desenvolver as nossas qualidades
superiores e nos unirmos ao divino. Quaisquer que sejam as circunstâncias de
sua vida atual é disso que trata a sua vida. Qualquer que seja a dor, o
problema ou a doença esse é o mestre. Trata-se de um mestre que ensina a amar,
de um professor que o lembra de que você é divino. Esse é o seu processo de
aflorar à LUZ. (do livro: Luz Emergente: A Jornada da Cura Pessoal)
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